António Costa: “Até as vacas podem voar”

19-05-2016
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O primeiro-ministro desafiou esta quinta-feira a administração pública a fazer de 2017 "o primeiro ano do papel zero". "Mesmo aquilo que é mais improvável, como seja as vacas voarem, também isso pode não ser verdade e até as vacas podem voar", gracejou António Costa na apresentação do Simplex +.

Sublinhando que o processo de modernização da administração pública e de simplificação é "contínuo", António Costa avançou com duas propostas para colocar em prática em 2017 e 2018: o fim do papel da administração pública no próximo ano – sublinhando que por ano o Estado gasta cerca de 52 milhões de euros em material de escritório, sendo que no conjunto cerca de 30 milhões deverão corresponder a custos com papel – e o fim da utilização de viaturas de serviço na cidade no ano seguinte.

"Bem sei que há sempre a mesma questão: mas isso é possível? Como é que isso vai ser feito?", gracejou, admitindo já ter ouvido muitas vezes a mesma questão, nomeadamente quando foi ministro da Justiça.

Nessa altura, recordou, reunia-se semanalmente com os seus secretários de Estado e com a sua equipa e José Magalhães costumava dizer que só havia mesmo uma coisa que era impossível: as vacas voarem. Contudo, continuou Costa, há dez anos, num aeroporto de Londres, estava à venda um objeto que provava o contrário, que mesmo as coisas mais improváveis podem acontecer.

Marcos Borga

O primeiro-ministro mostrou então uma pequena "vaca voadora", entregando-a à ministra da Presidência, para que Maria Manuel Leitão Marques continue a demonstrar que "nem as vacas voarem é impossível".

O primeiro-ministro desafiou esta quinta-feira a administração pública a fazer de 2017 "o primeiro ano do papel zero". "Mesmo aquilo que é mais improvável, como seja as vacas voarem, também isso pode não ser verdade e até as vacas podem voar", gracejou António Costa na apresentação do Simplex +.

Sublinhando que o processo de modernização da administração pública e de simplificação é "contínuo", António Costa avançou com duas propostas para colocar em prática em 2017 e 2018: o fim do papel da administração pública no próximo ano – sublinhando que por ano o Estado gasta cerca de 52 milhões de euros em material de escritório, sendo que no conjunto cerca de 30 milhões deverão corresponder a custos com papel – e o fim da utilização de viaturas de serviço na cidade no ano seguinte.

"Bem sei que há sempre a mesma questão: mas isso é possível? Como é que isso vai ser feito?", gracejou, admitindo já ter ouvido muitas vezes a mesma questão, nomeadamente quando foi ministro da Justiça.

Nessa altura, recordou, reunia-se semanalmente com os seus secretários de Estado e com a sua equipa e José Magalhães costumava dizer que só havia mesmo uma coisa que era impossível: as vacas voarem. Contudo, continuou Costa, há dez anos, num aeroporto de Londres, estava à venda um objeto que provava o contrário, que mesmo as coisas mais improváveis podem acontecer.

Marcos Borga

O primeiro-ministro mostrou então uma pequena "vaca voadora", entregando-a à ministra da Presidência, para que Maria Manuel Leitão Marques continue a demonstrar que "nem as vacas voarem é impossível".

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