CDS-PP: Concelhia de Lisboa

23-03-2019
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O líder do CDS-PP acusou ontem o primeiro-ministro de sobrepor "a agenda do partido à agenda e às prioridades de Portugal", ao indicar o ministro da Administração Interna, António Costa, como candidato socialista à Câmara Municipal de Lisboa.O líder do CDS-PP acusou hoje o primeiro-ministro de sobrepor "a agenda do partido à agenda e às prioridades de Portugal", ao indicar o ministro da Administração Interna, António Costa, como candidato socialista à Câmara Municipal de Lisboa."O primeiro-ministro fez hoje uma remodelação do Governo por razões estritamente partidárias", acusou Paulo Portas, em conferência de imprensa na sede do partido.O líder do CDS salientou que, no último ano, "o primeiro-ministro podia e devia ter mudado alguns ministros", dando como exemplos as pastas da Economia, Saúde, Ambiente, Cultura, Agricultura."Durante um ano, o primeiro-ministro, teimosamente, deixou alastrar incompetência e conflitualidade e os casos nestes sectores. Agora, por causa, de umas eleições, por mero interesse partidário, remodela um ministro de Estado", criticou.Para Paulo Portas, esta atitude do primeiro-ministro só tem uma conclusão."O engenheiro José Sócrates tem dificuldade em ouvir o país e mesmo em ver a realidade. Mas é lesto a sobrepor a agenda do partido à agenda de Portugal", frisou.O líder do CDS-PP apontou vários factores de preocupação com a saída de António Costa do Governo.Em primeiro lugar, Portas lembrou que Costa tem a tutela directa sobre o combate aos fogos florestais."O ministro abandona o Governo precisamente no momento em que começa o período mais difícil para Portugal deste flagelo (...) O primeiro-ministro lá saberá se é boa ideia mudar este ministro, neste momento, e apenas por razões partidárias", afirmou.Por outro lado, Portas recordou que está em curso uma reforma das Forças de Segurança."Prometem-nos uma reforma profunda das polícias e, a meio, o autor da reforma vai-se embora", criticou, considerando que esta saída não é "o melhor exemplo de sentido de Estado".O líder do CDS lembrou ainda que Portugal vai assumir a presidência da União Europeia a 01 de Julho."A remodelação toca o número dois do Governo (...) O primeiro-ministro lá saberá se é boa ideia fazer esta mudança neste contexto", afirmou Portas."Resolver problemas do partido é legítimo, dar continuidade e prestígio ao Estado português parece-nos mais importante", acrescentou.António Costa, ministro de Estado e da Administração Interna, será o cabeça de lista do PS para concorrer à presidência da Câmara de Lisboa, o que implicará uma 'mini-remodelação' governamental.Nesta remodelação, além da entrada de Rui Pereira para tutelar a pasta da Administração Interna, é criada uma nova secretaria de Estado da Modernização Administrativa, que será liderada por Maria Manuel Leitão Marques.Paulo Portas escusou-se a comentar o nome do sucessor de Rui Pereira para a pasta da Administração Interna, considerando que "ao entrar ao serviço todos os ministros beneficiam do chamado estado de graça"."Não vou fazer comentários desagradáveis", disse.Questionado sobre o candidato do CDS-PP à Câmara Municipal de Lisboa, Portas garantiu que, sobre esse tem, o partido "falará uma só vez", escusando-se a revelar quando."O CDS falará quando entender. Temos um Congresso no fim-de-semana: até lá ou se calhar lá ficarão a saber", garantiu.Com a marcação das eleições intercalares em Lisboa para 1 de Julho, o prazo para a entrega das listas termina na próxima segunda-feira.in Lusa

O líder do CDS-PP acusou ontem o primeiro-ministro de sobrepor "a agenda do partido à agenda e às prioridades de Portugal", ao indicar o ministro da Administração Interna, António Costa, como candidato socialista à Câmara Municipal de Lisboa.O líder do CDS-PP acusou hoje o primeiro-ministro de sobrepor "a agenda do partido à agenda e às prioridades de Portugal", ao indicar o ministro da Administração Interna, António Costa, como candidato socialista à Câmara Municipal de Lisboa."O primeiro-ministro fez hoje uma remodelação do Governo por razões estritamente partidárias", acusou Paulo Portas, em conferência de imprensa na sede do partido.O líder do CDS salientou que, no último ano, "o primeiro-ministro podia e devia ter mudado alguns ministros", dando como exemplos as pastas da Economia, Saúde, Ambiente, Cultura, Agricultura."Durante um ano, o primeiro-ministro, teimosamente, deixou alastrar incompetência e conflitualidade e os casos nestes sectores. Agora, por causa, de umas eleições, por mero interesse partidário, remodela um ministro de Estado", criticou.Para Paulo Portas, esta atitude do primeiro-ministro só tem uma conclusão."O engenheiro José Sócrates tem dificuldade em ouvir o país e mesmo em ver a realidade. Mas é lesto a sobrepor a agenda do partido à agenda de Portugal", frisou.O líder do CDS-PP apontou vários factores de preocupação com a saída de António Costa do Governo.Em primeiro lugar, Portas lembrou que Costa tem a tutela directa sobre o combate aos fogos florestais."O ministro abandona o Governo precisamente no momento em que começa o período mais difícil para Portugal deste flagelo (...) O primeiro-ministro lá saberá se é boa ideia mudar este ministro, neste momento, e apenas por razões partidárias", afirmou.Por outro lado, Portas recordou que está em curso uma reforma das Forças de Segurança."Prometem-nos uma reforma profunda das polícias e, a meio, o autor da reforma vai-se embora", criticou, considerando que esta saída não é "o melhor exemplo de sentido de Estado".O líder do CDS lembrou ainda que Portugal vai assumir a presidência da União Europeia a 01 de Julho."A remodelação toca o número dois do Governo (...) O primeiro-ministro lá saberá se é boa ideia fazer esta mudança neste contexto", afirmou Portas."Resolver problemas do partido é legítimo, dar continuidade e prestígio ao Estado português parece-nos mais importante", acrescentou.António Costa, ministro de Estado e da Administração Interna, será o cabeça de lista do PS para concorrer à presidência da Câmara de Lisboa, o que implicará uma 'mini-remodelação' governamental.Nesta remodelação, além da entrada de Rui Pereira para tutelar a pasta da Administração Interna, é criada uma nova secretaria de Estado da Modernização Administrativa, que será liderada por Maria Manuel Leitão Marques.Paulo Portas escusou-se a comentar o nome do sucessor de Rui Pereira para a pasta da Administração Interna, considerando que "ao entrar ao serviço todos os ministros beneficiam do chamado estado de graça"."Não vou fazer comentários desagradáveis", disse.Questionado sobre o candidato do CDS-PP à Câmara Municipal de Lisboa, Portas garantiu que, sobre esse tem, o partido "falará uma só vez", escusando-se a revelar quando."O CDS falará quando entender. Temos um Congresso no fim-de-semana: até lá ou se calhar lá ficarão a saber", garantiu.Com a marcação das eleições intercalares em Lisboa para 1 de Julho, o prazo para a entrega das listas termina na próxima segunda-feira.in Lusa

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