Parlamento Europeu. Do PAN ao PSD, quase todos os partidos portugueses conseguem vice-presidências

11-07-2019
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Ficar com uma vice-presidência não garante que um deputado vá trabalhar mais do que outro, mas dá estatuto, abre portas no processo negocial e vale pontos nos rankings de influência. Quase todos os partidos nacionais entraram na corrida aos lugares e a votação desta quarta-feira confirmou Francisco Guerreiro, do PAN, como primeiro vice-presidente da Comissão da Agricultura, com "38 votos contra seis da candidata Maxette Pirbakas", da extrema-direita. Na ausência do presidente da AGRI, o português é a primeira escolha para presidir aos trabalhos.

Como o Expresso avançou esta terça-feira, também Margarida Marques, do PS, consegue o cargo de terceira Vice-Presidente da Comissão dos Orçamentos. Mas não é única no partido a conseguir uma posição de liderança. Também Maria Manuel Leitão Marques consegue a quarta vice-presidência da Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores.

Entre os deputados estreantes, também José Gusmão, do Bloco de Esquerda, assegura que vai ser o quarto vice-presidente da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários.

Cada comissão parlamentar tem um presidente e quatro vices, eleitos por dois anos e meio. Cláudia Monteiro de Aguiar, começa agora o segundo mandato pelo PSD, e também ela fica com um lugar de liderança: é a quarta vice-presidente nas Pescas, comissão que já acompanhava no mandato anterior.

A coordenação também dá pontos e trabalho

Outro cargo apetecível diz respeito às coordenações. Cada grupo político tem um coordenador em cada comissão parlamentar para organizar os trabalhos e negociar os dossiers. José Manuel Fernandes destacou-se nesta função no último mandato, o que lhe valeu pontos e destaque em vários rankings, como o que a VoteWatch fez para um consórcio de correspondentes portugueses em Bruxelas, do Expresso, SIC, Antena 1, Lusa, Público, RTP e TVI.

No mandato que agora arranca, o eurodeputado do PSD continua como coordenador do Partido Popular Europeu na Comissão dos Orçamentos, numa eleição que é feita pelos pares.

O PCP também consegue para a estreante Sandra Pereira uma coordenação. No caso, será ela a porta-voz do Grupo da Esquerda Unitária (GUE) na Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros nos próximos dois anos e meio. E para a segunda parte do mandato, ficou acordada uma vice-presidência, mas na Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais.

Já a eurodeputada do PS Isabel Santos foi esta quarta-feira eleita coordenadora do Grupo dos Socialistas e Democratas na Subcomissão dos Direitos do Homem. Nos próximos dois anos e meio será ela a gerir os trabalhos dos S&D na área dos direitos humanos.

Maria da Graça Carvalho, que regressa à delegação do PSD no Parlamento Europeu depois de um mandato fora, fica como vice-coordenadora do PPE na Comissão da Indústria, Investigação e Energia. A social-democrata Lídia Pereira terá a mesma função, mas na Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários.

Outros Vices

Quanto aos cargos já conhecidos: Paulo Rangel, do PSD, continua como vice-presidente do Grupo PPE. Marisa Matias e João Ferreira dividem a vice-presidência do GUE, mas a liderança é temporária e o Grupo ainda terá de voltar a discutir os cargos de direção.

Pedro Silva Pereira foi eleito segundo vice-presidente do Parlamento Europeu. De todos os cargos atribuídos a eurodeputados portugueses, este é o que vale mais pontos no algoritmo da VoteWatch.

Ficar com uma vice-presidência não garante que um deputado vá trabalhar mais do que outro, mas dá estatuto, abre portas no processo negocial e vale pontos nos rankings de influência. Quase todos os partidos nacionais entraram na corrida aos lugares e a votação desta quarta-feira confirmou Francisco Guerreiro, do PAN, como primeiro vice-presidente da Comissão da Agricultura, com "38 votos contra seis da candidata Maxette Pirbakas", da extrema-direita. Na ausência do presidente da AGRI, o português é a primeira escolha para presidir aos trabalhos.

Como o Expresso avançou esta terça-feira, também Margarida Marques, do PS, consegue o cargo de terceira Vice-Presidente da Comissão dos Orçamentos. Mas não é única no partido a conseguir uma posição de liderança. Também Maria Manuel Leitão Marques consegue a quarta vice-presidência da Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores.

Entre os deputados estreantes, também José Gusmão, do Bloco de Esquerda, assegura que vai ser o quarto vice-presidente da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários.

Cada comissão parlamentar tem um presidente e quatro vices, eleitos por dois anos e meio. Cláudia Monteiro de Aguiar, começa agora o segundo mandato pelo PSD, e também ela fica com um lugar de liderança: é a quarta vice-presidente nas Pescas, comissão que já acompanhava no mandato anterior.

A coordenação também dá pontos e trabalho

Outro cargo apetecível diz respeito às coordenações. Cada grupo político tem um coordenador em cada comissão parlamentar para organizar os trabalhos e negociar os dossiers. José Manuel Fernandes destacou-se nesta função no último mandato, o que lhe valeu pontos e destaque em vários rankings, como o que a VoteWatch fez para um consórcio de correspondentes portugueses em Bruxelas, do Expresso, SIC, Antena 1, Lusa, Público, RTP e TVI.

No mandato que agora arranca, o eurodeputado do PSD continua como coordenador do Partido Popular Europeu na Comissão dos Orçamentos, numa eleição que é feita pelos pares.

O PCP também consegue para a estreante Sandra Pereira uma coordenação. No caso, será ela a porta-voz do Grupo da Esquerda Unitária (GUE) na Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros nos próximos dois anos e meio. E para a segunda parte do mandato, ficou acordada uma vice-presidência, mas na Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais.

Já a eurodeputada do PS Isabel Santos foi esta quarta-feira eleita coordenadora do Grupo dos Socialistas e Democratas na Subcomissão dos Direitos do Homem. Nos próximos dois anos e meio será ela a gerir os trabalhos dos S&D na área dos direitos humanos.

Maria da Graça Carvalho, que regressa à delegação do PSD no Parlamento Europeu depois de um mandato fora, fica como vice-coordenadora do PPE na Comissão da Indústria, Investigação e Energia. A social-democrata Lídia Pereira terá a mesma função, mas na Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários.

Outros Vices

Quanto aos cargos já conhecidos: Paulo Rangel, do PSD, continua como vice-presidente do Grupo PPE. Marisa Matias e João Ferreira dividem a vice-presidência do GUE, mas a liderança é temporária e o Grupo ainda terá de voltar a discutir os cargos de direção.

Pedro Silva Pereira foi eleito segundo vice-presidente do Parlamento Europeu. De todos os cargos atribuídos a eurodeputados portugueses, este é o que vale mais pontos no algoritmo da VoteWatch.

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