Sondagem. Coligação cresce mas PS não cai

19-10-2019
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Se é daqueles que acreditam que o PS podia ser castigado com as negociações à esquerda e por se desviar do centro, este estudo da Eurosondagem mostra que está enganado. É que o Partido Socialista segura o resultado que conseguiu nas últimas legislativas, ou seja, não cai. E isso é já de si um dado surpreendente, dada a contestação de alguns sectores da sociedade (e no PS) a António Costa e à forma como está a transformar uma derrota numa subida ao poder. E o mesmo se passa com o resto da esquerda, BE e CDU apresentam valores em sintonia com os registados a 4 de outubro. As variações, que no caso são negativas, são mínimas.

No outro lado da barricada, e se as eleições fossem hoje, a coligação PSD/CDS continuava a ser a força política mais votada e agora com valores que chegam perto do limiar da maioria absoluta que perderam nas legislativas. A PàF está quase nos 41%, mais 2,2% do que nas eleições de há um mês. Ainda assim, e com estes resultados, Costa continuava a ter margem para fazer a mesma jogada à esquerda. PS, BE e CDU juntos reúnem mais intenções de voto do que a direita.

Mas se no que toca ao partido os resultados são positivos, na avaliação da liderança, António Costa está em clara perda. Dá um trambolhão. É verdade que o seu saldo continua positivo mas em comparação com o último barómetro, o secretário-geral socialista desce quase oito pontos percentuais. Ironia das ironias: Costa consegue mesmo cair mais do que Cavaco Silva (-4,6% de um saldo negativo) que costuma ser o campeão deste ranking.

Ainda neste quadro, destaque para a boa prestação de Catarina Martins. A porta-voz do Bloco, não só está com nota positiva, como cresceu 3,4% desde o último barómetro. Jerónimo de Sousa vai em sentido contrário. Desce em relação ao último estudo.

Se é daqueles que acreditam que o PS podia ser castigado com as negociações à esquerda e por se desviar do centro, este estudo da Eurosondagem mostra que está enganado. É que o Partido Socialista segura o resultado que conseguiu nas últimas legislativas, ou seja, não cai. E isso é já de si um dado surpreendente, dada a contestação de alguns sectores da sociedade (e no PS) a António Costa e à forma como está a transformar uma derrota numa subida ao poder. E o mesmo se passa com o resto da esquerda, BE e CDU apresentam valores em sintonia com os registados a 4 de outubro. As variações, que no caso são negativas, são mínimas.

No outro lado da barricada, e se as eleições fossem hoje, a coligação PSD/CDS continuava a ser a força política mais votada e agora com valores que chegam perto do limiar da maioria absoluta que perderam nas legislativas. A PàF está quase nos 41%, mais 2,2% do que nas eleições de há um mês. Ainda assim, e com estes resultados, Costa continuava a ter margem para fazer a mesma jogada à esquerda. PS, BE e CDU juntos reúnem mais intenções de voto do que a direita.

Mas se no que toca ao partido os resultados são positivos, na avaliação da liderança, António Costa está em clara perda. Dá um trambolhão. É verdade que o seu saldo continua positivo mas em comparação com o último barómetro, o secretário-geral socialista desce quase oito pontos percentuais. Ironia das ironias: Costa consegue mesmo cair mais do que Cavaco Silva (-4,6% de um saldo negativo) que costuma ser o campeão deste ranking.

Ainda neste quadro, destaque para a boa prestação de Catarina Martins. A porta-voz do Bloco, não só está com nota positiva, como cresceu 3,4% desde o último barómetro. Jerónimo de Sousa vai em sentido contrário. Desce em relação ao último estudo.

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