Silogismos neoliberais…

06-06-2019
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O líder do PSD ‘armou-se’ em juiz das causas dos seus companheiros emitindo sobre 'casos bicudos' , que saltam como coelhos de uma cartola, providências cautelares.

Em relação a Maria Luís Albuquerque e a Paulo Portas, veio a terreiro defender a ‘normalidade’ das nomeações para empresas privadas que se movimentam em áreas empresariais e negociais, onde os ex-ministros tiveram, até há pouco mais de 6 meses, responsabilidades políticas.

Paulo Portas, segundo a Direita deverá ser elogiado pela demonstração de uma grande elevação cívica em renunciar ao mandato de deputado e Maria Luís Albuquerque terá revelado um elevado sentido ético link persistindo nas funções parlamentares.

Nestas actividades 'colaboracionistas' tanto faz o ser ou não ser desde que os mercados o solicitem e o aprovem.

Bem, com Durão Barroso o redundante ‘opinion maker’ (é preciso dar ênfase à função), Passos Coelho, foi mais expansivo e para além de se ‘mostrar satisfeito’ apressou-se a afirmar peremptório que “não há conflito de interesses” link.

Na verdade até poderá ser isso mesmo. É difícil haver desses conflitos quando o nomeado passou anos e anos a gerir esses mesmos interesses. O ex-presidente da Comissão Europeia não é mais do que a personificação desses interesses.

Por outro lado, não consta - nos cardápios da fauna zoo marinha - que os chernes sejam autofágicos.

Logo, para a Direita, tudo bem…

O líder do PSD ‘armou-se’ em juiz das causas dos seus companheiros emitindo sobre 'casos bicudos' , que saltam como coelhos de uma cartola, providências cautelares.

Em relação a Maria Luís Albuquerque e a Paulo Portas, veio a terreiro defender a ‘normalidade’ das nomeações para empresas privadas que se movimentam em áreas empresariais e negociais, onde os ex-ministros tiveram, até há pouco mais de 6 meses, responsabilidades políticas.

Paulo Portas, segundo a Direita deverá ser elogiado pela demonstração de uma grande elevação cívica em renunciar ao mandato de deputado e Maria Luís Albuquerque terá revelado um elevado sentido ético link persistindo nas funções parlamentares.

Nestas actividades 'colaboracionistas' tanto faz o ser ou não ser desde que os mercados o solicitem e o aprovem.

Bem, com Durão Barroso o redundante ‘opinion maker’ (é preciso dar ênfase à função), Passos Coelho, foi mais expansivo e para além de se ‘mostrar satisfeito’ apressou-se a afirmar peremptório que “não há conflito de interesses” link.

Na verdade até poderá ser isso mesmo. É difícil haver desses conflitos quando o nomeado passou anos e anos a gerir esses mesmos interesses. O ex-presidente da Comissão Europeia não é mais do que a personificação desses interesses.

Por outro lado, não consta - nos cardápios da fauna zoo marinha - que os chernes sejam autofágicos.

Logo, para a Direita, tudo bem…

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