O Goldman Sachs e os colaboradores recrutados em Portugal

06-06-2019
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O banco que, entre suspeitas e factos provados, não teve escrúpulos com os lucros dos piores escândalos, desde a maré negra do México, à falência do Lehman Brothers e da manipulação das contas gregas, à crise do euro, é escrupuloso na escolha dos seus quadros.

O poderoso banco não enjeita quem possa levar-lhe competências e, sobretudo, agendas recheadas de bons contactos, logo que tenham passado no crivo de ex-membros da CIA, que elaboram dossiês sobre os futuros ‘trabalhadores’.
Por estranho que pareça, só António Esteves não teve militância conhecida no PSD.

- António Esteves, foi do Santander Negócios em Portugal até 1998, ano em que teve o convite da Merrill Lynch mesmo antes da entrada em vigor do Euro. Em 2007, quando surge a crise, a Merrill Lynch foi das primeiras afetadas e, em 2008, era convidado pelo Goldman Sachs. O convite, irrecusável, foi para responsável de todas as operações do nebuloso banco em Portugal, Itália, Espanha e Grécia.

- José Luís Arnaut, advogado, foi ministro adjunto de Durão Barroso, primeiro-ministro entre 2002 e 2004, e alto dirigente do PSD;

- António Borges (falecido) foi vice-presidente do PSD e incumbido por Passos Coelho de liderar a equipa que acompanhou, junto da Troika, os processos de privatizações, as renegociações das parcerias público-privadas, a reestruturação do sector empresarial do Estado e a situação da banca. De 1-2-2012 a 1-2-2013, António Borges recebeu 300.000 euros, fora o montante das despesas efetuadas nesse ano de contrato que foi, entretanto, renovado por mais um ano.

- Carlos Moedas, PSD, secretário de Estado adjunto de Passos Coelho e responsável pelas relações com a troika, agora em comissão de serviço como comissário da CE;

- Vítor Gaspar, PSD, ministro das Finanças de Passos Coelho e precetor de Maria Luís Albuquerque, como amigo do sr. Schäuble, conseguiu que o FMI se antecipasse;

- Durão Barroso, CEO em Londres, dispensa apresentações e maior infâmia.

O Goldman Sachs, só recrutou políticos da confiança de Durão Barroso e de Passos Coelho, isto é, do PSD, dos piores do PSD. Mistério!? Coincidências!?

Nem Luís Amado, tão do PSD, que foi MNE num governo PS!

O banco que, entre suspeitas e factos provados, não teve escrúpulos com os lucros dos piores escândalos, desde a maré negra do México, à falência do Lehman Brothers e da manipulação das contas gregas, à crise do euro, é escrupuloso na escolha dos seus quadros.

O poderoso banco não enjeita quem possa levar-lhe competências e, sobretudo, agendas recheadas de bons contactos, logo que tenham passado no crivo de ex-membros da CIA, que elaboram dossiês sobre os futuros ‘trabalhadores’.
Por estranho que pareça, só António Esteves não teve militância conhecida no PSD.

- António Esteves, foi do Santander Negócios em Portugal até 1998, ano em que teve o convite da Merrill Lynch mesmo antes da entrada em vigor do Euro. Em 2007, quando surge a crise, a Merrill Lynch foi das primeiras afetadas e, em 2008, era convidado pelo Goldman Sachs. O convite, irrecusável, foi para responsável de todas as operações do nebuloso banco em Portugal, Itália, Espanha e Grécia.

- José Luís Arnaut, advogado, foi ministro adjunto de Durão Barroso, primeiro-ministro entre 2002 e 2004, e alto dirigente do PSD;

- António Borges (falecido) foi vice-presidente do PSD e incumbido por Passos Coelho de liderar a equipa que acompanhou, junto da Troika, os processos de privatizações, as renegociações das parcerias público-privadas, a reestruturação do sector empresarial do Estado e a situação da banca. De 1-2-2012 a 1-2-2013, António Borges recebeu 300.000 euros, fora o montante das despesas efetuadas nesse ano de contrato que foi, entretanto, renovado por mais um ano.

- Carlos Moedas, PSD, secretário de Estado adjunto de Passos Coelho e responsável pelas relações com a troika, agora em comissão de serviço como comissário da CE;

- Vítor Gaspar, PSD, ministro das Finanças de Passos Coelho e precetor de Maria Luís Albuquerque, como amigo do sr. Schäuble, conseguiu que o FMI se antecipasse;

- Durão Barroso, CEO em Londres, dispensa apresentações e maior infâmia.

O Goldman Sachs, só recrutou políticos da confiança de Durão Barroso e de Passos Coelho, isto é, do PSD, dos piores do PSD. Mistério!? Coincidências!?

Nem Luís Amado, tão do PSD, que foi MNE num governo PS!

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