Triunfo da Razão: Ainda Maria Luís

12-07-2018
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Maria Luís está debaixo de fogo.
Depois da nova experiência profissional numa empresa ao nível da
agiotagem – parte integrante do sector financeiro que domina o país
porque tantos como Maria Luís, sobretudo depois de desempenharem
cargos de natureza política, trabalham afincadamente para esse
sector – conhece-se agora uma condenação judicial, resultado de
uma decisão da ex-ministra, facto que é verdadeiramente inquietante
para as contas públicas.

Nesta história dos contratos swap não
haverá propriamente inocentes, desde Sócrates – é no seu governo
que surgem os contratos em questão -; passando pelos gestores das
empresas públicas que os assinaram, fazendo futurologia com taxas de
juros, o que corre amiúde mal; passando também pelo Banco
Santander, mais um agiota que aguça os dentes e, claro está
culminando com ministra das Finanças da altura, Maria Luís
Albuquerque, que mandou cancelar os pagamentos referentes a esses
contratos. Correu-lhe mal a ela e sobretudo a todos nós que teremos
1.8 mil milhões de euros para pagar.

Paralelamente, importa lembrar que
Maria Luís era dirigente de uma das empresas envolvida, considerada
uma especialista em contratos swap. Imaginemos se não o fosse.

Maria Luís é responsável por mais
um desastre nas contas públicas. De resto, o resultado seria
diferente se o caso fosse julgado noutro país que não aquele que
respira em favor da alta finança – o Reino Unido. E falta saber se
o anterior governo procurou efectivamente evitar que o caso não
fosse julgado naquele país em questão.

Apesar de tudo, Passos Coelho continua
a equacionar Maria Luís para um futuro Governo. O delírio e a mais
gritante falta de vergonha continuam a assombrar a vida do anterior
primeiro-ministro. 

Maria Luís está debaixo de fogo.
Depois da nova experiência profissional numa empresa ao nível da
agiotagem – parte integrante do sector financeiro que domina o país
porque tantos como Maria Luís, sobretudo depois de desempenharem
cargos de natureza política, trabalham afincadamente para esse
sector – conhece-se agora uma condenação judicial, resultado de
uma decisão da ex-ministra, facto que é verdadeiramente inquietante
para as contas públicas.

Nesta história dos contratos swap não
haverá propriamente inocentes, desde Sócrates – é no seu governo
que surgem os contratos em questão -; passando pelos gestores das
empresas públicas que os assinaram, fazendo futurologia com taxas de
juros, o que corre amiúde mal; passando também pelo Banco
Santander, mais um agiota que aguça os dentes e, claro está
culminando com ministra das Finanças da altura, Maria Luís
Albuquerque, que mandou cancelar os pagamentos referentes a esses
contratos. Correu-lhe mal a ela e sobretudo a todos nós que teremos
1.8 mil milhões de euros para pagar.

Paralelamente, importa lembrar que
Maria Luís era dirigente de uma das empresas envolvida, considerada
uma especialista em contratos swap. Imaginemos se não o fosse.

Maria Luís é responsável por mais
um desastre nas contas públicas. De resto, o resultado seria
diferente se o caso fosse julgado noutro país que não aquele que
respira em favor da alta finança – o Reino Unido. E falta saber se
o anterior governo procurou efectivamente evitar que o caso não
fosse julgado naquele país em questão.

Apesar de tudo, Passos Coelho continua
a equacionar Maria Luís para um futuro Governo. O delírio e a mais
gritante falta de vergonha continuam a assombrar a vida do anterior
primeiro-ministro. 

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