Varoufakis critica: nós é que temos cedido mais. Varoufakis admite: estamos a ficar sem dinheiro

23-05-2019
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Quem tem cedido mais nas negociações entre gregos e credores? Yanis Varoufakis diz que tem sido o governo do Syriza. E que é principalmente graças aos esforços do executivo a que pertence que se tem chegado a alguma convergência nas reuniões com o chamado Grupo de Bruxelas (ex-troika), onde se sentam também os representantes do Fundo Monetário Internacional, do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia.

Do lado do Eurogrupo, os ministros das Finanças do euro salientaram esta segunda-feira "a reorganização e simplificação dos métodos de trabalho" e destacaram os progressos conseguidos, curiosamente depois de Alexis Tsipras ter decidido mexer na equipa de negociadores gregos e substituído, na coordenação, Varoufakis por Euclid Tsakalotos.

Ao mesmo tempo que apontaram os progressos, os países do euro – principais credores da dívida grega – reforçaram também que é preciso “mais tempo e mais esforços” para que se chegue a um entendimento comum. Segundo o comissário europeu para os Assuntos Económicos, as reformas do mercado laboral e das pensões continuam a estar na origem das divergências. Pierre Moscovici adianta todavia que se avançou em matéria de reforma do IVA.

Fora da declaração final ficou a referência aos constrangimentos de liquidez que a Grécia atravessa. “A questão da liquidez é um assunto terrivelmente urgente. Toda a gente sabe disso”, voltou a admitir Yanis Varoufakis, na conferência de imprensa final. “Em termos de calendário, estamos a falar das próximas (duas) semanas”, adiantou o responsável pela pasta das Finanças gregas.

O presidente do Eurogrupo tem noção do problema e diz que é preciso chegar a um acordo "tão rápido quanto possível". Já antes de entrar para a reunião, Jeroen Dijsselbloem tinha alertado para a possibilidade da Grécia entrar em bancarrota. “Esperemos que seja alcançado um acordo antes que esse ponto seja atingido”, disse.

A menos de dois meses de terminar o prazo de extensão do resgate grego (termina a 30 de junho), Maria Luís Albuquerque diz que “a alternativa de não se encontrar uma solução é seguramente pior para todos” e que essa pressão deve servir de “motivação importante para que se consiga encontrar um acordo”.

Quem tem cedido mais nas negociações entre gregos e credores? Yanis Varoufakis diz que tem sido o governo do Syriza. E que é principalmente graças aos esforços do executivo a que pertence que se tem chegado a alguma convergência nas reuniões com o chamado Grupo de Bruxelas (ex-troika), onde se sentam também os representantes do Fundo Monetário Internacional, do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia.

Do lado do Eurogrupo, os ministros das Finanças do euro salientaram esta segunda-feira "a reorganização e simplificação dos métodos de trabalho" e destacaram os progressos conseguidos, curiosamente depois de Alexis Tsipras ter decidido mexer na equipa de negociadores gregos e substituído, na coordenação, Varoufakis por Euclid Tsakalotos.

Ao mesmo tempo que apontaram os progressos, os países do euro – principais credores da dívida grega – reforçaram também que é preciso “mais tempo e mais esforços” para que se chegue a um entendimento comum. Segundo o comissário europeu para os Assuntos Económicos, as reformas do mercado laboral e das pensões continuam a estar na origem das divergências. Pierre Moscovici adianta todavia que se avançou em matéria de reforma do IVA.

Fora da declaração final ficou a referência aos constrangimentos de liquidez que a Grécia atravessa. “A questão da liquidez é um assunto terrivelmente urgente. Toda a gente sabe disso”, voltou a admitir Yanis Varoufakis, na conferência de imprensa final. “Em termos de calendário, estamos a falar das próximas (duas) semanas”, adiantou o responsável pela pasta das Finanças gregas.

O presidente do Eurogrupo tem noção do problema e diz que é preciso chegar a um acordo "tão rápido quanto possível". Já antes de entrar para a reunião, Jeroen Dijsselbloem tinha alertado para a possibilidade da Grécia entrar em bancarrota. “Esperemos que seja alcançado um acordo antes que esse ponto seja atingido”, disse.

A menos de dois meses de terminar o prazo de extensão do resgate grego (termina a 30 de junho), Maria Luís Albuquerque diz que “a alternativa de não se encontrar uma solução é seguramente pior para todos” e que essa pressão deve servir de “motivação importante para que se consiga encontrar um acordo”.

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