“O Governo fez o que tinha de ser feito - para bem da TAP e da economia”

02-12-2015
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"O Governo fez o que tinha de ser feito, para bem da TAP e para bem da nossa economia, correspondendo a todas as condições estratégicas e económicas", disse na manhã desta quarta-feira o ministro da Economia, durante a cerimónia de assinatura do contrato de venda de 61% do grupo TAP ao consórcio Gateway, do empresário norte-americano e brasileiro David Neeleman e do empresário português Humberto Pedrosa, dono do grupo Barraqueiro.

António Pires de Lima referia-se à permanência do 'hub' (centro estratégico) da companhia em Portugal, assim como da marca, da base operacional, das obrigações do serviço público e da proteção dos acordos de empresa e dos trabalhadores. "Hoje não é um dia qualquer para a TAP - para nós, hoje é um dia de esperança, um compromisso de crescimento", afirmou.

Pires de Lima lembrou que com a integração de Portugal no espaço europeu, as regras de concorrência impedem, salvo determinadas exceções, a capitalização das companhias aéreas e frisou, a este propósito, que "para continuar a voar mais longe", para mais destinos e ter mais rotas, "a TAP precisa de capital".

Já a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, frisou que a privatização "é a única solução" para assegurar a viabilidade da empresa. "Tendo em conta as persistentes dificuldades financeiras da empresa e as restrições legais da União Europeia à recapitalização de uma empresa pública, a privatização é a única solução para assegurar a viabilidade da TAP, da forma como a conhecemos hoje", disse Maria Luís Albuquerque.

A ministra das Finanças sublinhou que a viabilidade da empresa "é condição para garantir a continuidade do serviço público e preservar o valor estratégico" que a companhia representa para a economia nacional.

Maria Luís Albuquerque explicou, a este propósito, que a privatização da TAP "não teve como objetivo central o cumprimento do plano original do programa de privatizações, nem mesmo a obtenção de um encaixe adicional para o Estado". E garantiu que a TAP manterá "um papel decisivo" na continuação do crescimento da economia do país e destacou que o consórcio vencedor assumiu todos os compromissos em vigor na empresa em matéria laboral, como a preservação de postos de trabalho e a potencial criação de emprego.

O Governo cumpriu assim esta quarta-feira a intenção de concluir a venda do grupo TAP até ao final do primeiro semestre, depois de a privatização ter sido relançada em meados de novembro. O modelo escolhido, conforme descrito no caderno de encargos, passa pela alienação de 66% do capital do grupo (61% junto de investidores e 5% junto dos trabalhadores), incluindo o negócio deficitário no Brasil, a TAP Manutenção & Engenharia Brasil.

"O Governo fez o que tinha de ser feito, para bem da TAP e para bem da nossa economia, correspondendo a todas as condições estratégicas e económicas", disse na manhã desta quarta-feira o ministro da Economia, durante a cerimónia de assinatura do contrato de venda de 61% do grupo TAP ao consórcio Gateway, do empresário norte-americano e brasileiro David Neeleman e do empresário português Humberto Pedrosa, dono do grupo Barraqueiro.

António Pires de Lima referia-se à permanência do 'hub' (centro estratégico) da companhia em Portugal, assim como da marca, da base operacional, das obrigações do serviço público e da proteção dos acordos de empresa e dos trabalhadores. "Hoje não é um dia qualquer para a TAP - para nós, hoje é um dia de esperança, um compromisso de crescimento", afirmou.

Pires de Lima lembrou que com a integração de Portugal no espaço europeu, as regras de concorrência impedem, salvo determinadas exceções, a capitalização das companhias aéreas e frisou, a este propósito, que "para continuar a voar mais longe", para mais destinos e ter mais rotas, "a TAP precisa de capital".

Já a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, frisou que a privatização "é a única solução" para assegurar a viabilidade da empresa. "Tendo em conta as persistentes dificuldades financeiras da empresa e as restrições legais da União Europeia à recapitalização de uma empresa pública, a privatização é a única solução para assegurar a viabilidade da TAP, da forma como a conhecemos hoje", disse Maria Luís Albuquerque.

A ministra das Finanças sublinhou que a viabilidade da empresa "é condição para garantir a continuidade do serviço público e preservar o valor estratégico" que a companhia representa para a economia nacional.

Maria Luís Albuquerque explicou, a este propósito, que a privatização da TAP "não teve como objetivo central o cumprimento do plano original do programa de privatizações, nem mesmo a obtenção de um encaixe adicional para o Estado". E garantiu que a TAP manterá "um papel decisivo" na continuação do crescimento da economia do país e destacou que o consórcio vencedor assumiu todos os compromissos em vigor na empresa em matéria laboral, como a preservação de postos de trabalho e a potencial criação de emprego.

O Governo cumpriu assim esta quarta-feira a intenção de concluir a venda do grupo TAP até ao final do primeiro semestre, depois de a privatização ter sido relançada em meados de novembro. O modelo escolhido, conforme descrito no caderno de encargos, passa pela alienação de 66% do capital do grupo (61% junto de investidores e 5% junto dos trabalhadores), incluindo o negócio deficitário no Brasil, a TAP Manutenção & Engenharia Brasil.

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