Maria Luís. “Não virão surpresas das contas públicas”

28-01-2016
marcar artigo

Em entrevista à TVI, a ministra das Finanças reiterou esta noite que o Governo “está inteiramente disponível” para negociar com o PS

Maria Luís Albuquerque garantiu esta quinta-feira, em entrevista ao Jornal das 8, na TVI, que não haverá surpresas nas contas públicas, ao contrário do que sugeriu o partido socialista. E disse que a preocupação do Governo é que a mudança do rumo das políticas coloque em risco a recuperação económica.

“Do lado das contas públicas não virão surpresas.(...) Mesmo que as previsões não se materializassem já sairíamos do procedimento de défice excessivo. O nosso compromisso firme é ficar atrás de 3%”, afirmou a ministra das Finanças, frisando que a previsão do Governo se mantém nos 2,7%.

Segundo a governante, o Executivo procurou legislar já “medidas fundamentais” de forma a garantir a consolidação orçamental e os compromissos internacionais.

“Aquilo que fizemos foi com sentido de responsabilidade, pôr as propostas de lei junto do Parlamento. A sua caducidade implicaria situação de rutura no orçamento do próximo ano e remetemos à Assembleia da República para apreciar e discutir”, declarou Maria Luís Albuquerque.

Reconhecendo que é difícil de prever o cenário do Executivo a curto prazo, a governante sublinhou porém que o “parlamento está em plenitude de funções” e que o Governo está a cumprir o dever de levar o seu programa à discussão no Parlamento.

“A discussão será tida no parlamento, estamos abertos naturalmente a propostas de alteração dos partidos. A nossa preocupação é continuarmos o processo de consolidação orçamental e cumprirmos os objetivos. Se não for por essas medidas, teremos que encontrar nesta discussão outras medidas compensatórias", acrescentou.

Questionado sobre a disponibilidade da coligação para negociar com o PS, Maria Luís respondeu perentória: “Estamos inteiramente disponíveis para dialogar com o partido socialista.”

Afirmou ainda que a preocupação do Governo é que os “sacríficios duros” que os portugueses fizeram deixem de valer a pena no futuro e que o caminho de recuperação seja invertido. “O que vamos ouvindo sobre o acordo de esquerda preocupa-me”, admitiu.

Em entrevista à TVI, a ministra das Finanças reiterou esta noite que o Governo “está inteiramente disponível” para negociar com o PS

Maria Luís Albuquerque garantiu esta quinta-feira, em entrevista ao Jornal das 8, na TVI, que não haverá surpresas nas contas públicas, ao contrário do que sugeriu o partido socialista. E disse que a preocupação do Governo é que a mudança do rumo das políticas coloque em risco a recuperação económica.

“Do lado das contas públicas não virão surpresas.(...) Mesmo que as previsões não se materializassem já sairíamos do procedimento de défice excessivo. O nosso compromisso firme é ficar atrás de 3%”, afirmou a ministra das Finanças, frisando que a previsão do Governo se mantém nos 2,7%.

Segundo a governante, o Executivo procurou legislar já “medidas fundamentais” de forma a garantir a consolidação orçamental e os compromissos internacionais.

“Aquilo que fizemos foi com sentido de responsabilidade, pôr as propostas de lei junto do Parlamento. A sua caducidade implicaria situação de rutura no orçamento do próximo ano e remetemos à Assembleia da República para apreciar e discutir”, declarou Maria Luís Albuquerque.

Reconhecendo que é difícil de prever o cenário do Executivo a curto prazo, a governante sublinhou porém que o “parlamento está em plenitude de funções” e que o Governo está a cumprir o dever de levar o seu programa à discussão no Parlamento.

“A discussão será tida no parlamento, estamos abertos naturalmente a propostas de alteração dos partidos. A nossa preocupação é continuarmos o processo de consolidação orçamental e cumprirmos os objetivos. Se não for por essas medidas, teremos que encontrar nesta discussão outras medidas compensatórias", acrescentou.

Questionado sobre a disponibilidade da coligação para negociar com o PS, Maria Luís respondeu perentória: “Estamos inteiramente disponíveis para dialogar com o partido socialista.”

Afirmou ainda que a preocupação do Governo é que os “sacríficios duros” que os portugueses fizeram deixem de valer a pena no futuro e que o caminho de recuperação seja invertido. “O que vamos ouvindo sobre o acordo de esquerda preocupa-me”, admitiu.

marcar artigo