Maria Luís Albuquerque: a última chicana...

14-10-2018
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Perante as acusações de António Costa de que o Governo ‘está a esconder dados sobre a situação real do País’ link, foram solicitados ao Governo dados da execução orçamental e da evolução macroeconómica.

Respondeu Maria Luís Albuquerque, ao que é suposto ainda ministra das Finanças em funções que, invocando a qualidade de militante do PSD e deputada eleita por Setúbal, negou qualquer ocultação e fez uma veemente profissão de fé na transparência das finanças públicas link.

Qualquer português percebeu que começam a assaltar os espíritos sérias dúvidas de que a situação no sistema financeiro nacional poderá não ser tão estável e consolidada como a anunciada repetidamente aos portugueses na sequência do chamado resgate e do louvaminhado ‘fim do protectorado’. Continuamos a viver à sombra e na dependência de favores do BCE mas esta circunstância é, também, para esconder.

Aliás, sabendo que a parte substancial dos problemas financeiros ligados à crise da dívida soberana é subsidiária do próprio sistema procura-se dados de transparência, quando durante o longo decorrer da crise, não foi possível ao poder político em exercício cá, e por essa Europa fora (na verdade concertados), tomar medidas concretas que colocassem os bancos sob uma rigorosa regulação do poder político (democraticamente legitimado). Este o problema fundamental e o resto não sendo diálogo ou negociação, não passa de uma conversa de surdos.

O travestismo de personalidade e de funções (transtorno dissociativo) assumido por Maria Luís Albuquerque à volta da inquirição do PS mostra que prefere refugiar-se na vala comum da chicana política sendo, por outro lado, um claro indício que existirá alguma coisa para resguardar (ocultar). É a atitude do 'não me comprometam'.

Quando for ‘chamada à pedra’ dirá que, na condição de deputada recém eleita por Setúbal ou de mera militante do PSD, não sabia de nada…

Espertezas saloias, sem tirar nem pôr!

Perante as acusações de António Costa de que o Governo ‘está a esconder dados sobre a situação real do País’ link, foram solicitados ao Governo dados da execução orçamental e da evolução macroeconómica.

Respondeu Maria Luís Albuquerque, ao que é suposto ainda ministra das Finanças em funções que, invocando a qualidade de militante do PSD e deputada eleita por Setúbal, negou qualquer ocultação e fez uma veemente profissão de fé na transparência das finanças públicas link.

Qualquer português percebeu que começam a assaltar os espíritos sérias dúvidas de que a situação no sistema financeiro nacional poderá não ser tão estável e consolidada como a anunciada repetidamente aos portugueses na sequência do chamado resgate e do louvaminhado ‘fim do protectorado’. Continuamos a viver à sombra e na dependência de favores do BCE mas esta circunstância é, também, para esconder.

Aliás, sabendo que a parte substancial dos problemas financeiros ligados à crise da dívida soberana é subsidiária do próprio sistema procura-se dados de transparência, quando durante o longo decorrer da crise, não foi possível ao poder político em exercício cá, e por essa Europa fora (na verdade concertados), tomar medidas concretas que colocassem os bancos sob uma rigorosa regulação do poder político (democraticamente legitimado). Este o problema fundamental e o resto não sendo diálogo ou negociação, não passa de uma conversa de surdos.

O travestismo de personalidade e de funções (transtorno dissociativo) assumido por Maria Luís Albuquerque à volta da inquirição do PS mostra que prefere refugiar-se na vala comum da chicana política sendo, por outro lado, um claro indício que existirá alguma coisa para resguardar (ocultar). É a atitude do 'não me comprometam'.

Quando for ‘chamada à pedra’ dirá que, na condição de deputada recém eleita por Setúbal ou de mera militante do PSD, não sabia de nada…

Espertezas saloias, sem tirar nem pôr!

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