Jornalismo e Comunicação

12-07-2018
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A peça da jornalista Maria Lopes, no Público de hoje, intitula-se"'Desinteresse' dos jornalistas ofusca Comissão da Carteira" (acesso reservado a assinantes). Confesso que não vejo, na matéria tratada, base bastante para título tão assertivo. O motivo do texto é a decisão da Comissão da Carteira Profissional dos Jornalistas de solicitar a Maria João Avillez que entregue a sua carteira, visto o seu nome aparecer ligado a uma campanha publicitária, actividade vedada aos jornalistas quer pela lei quer pela deontologia. Importaria saber: a Comissão agiu bem? Agiu por iniciativa própria? Agiu em função de queixa? Costuma actuar do mesmo modo em circunstâncias idênticas? O caso Maria João Avillez suscita algum problema com a Comissão da Carteira? Com as funções que tem hoje essa Comissão, seria esperável um grande interesse pelo seu trabalho quando a esmagadora maioria dos jornalistas tem com ela uma relação que se limita a revalidar o título profissional de dois em dois anos? E como é que, com o eventual maior interesse, a Comissão sairia menos ofuscada? Ficam as perguntas.

A peça da jornalista Maria Lopes, no Público de hoje, intitula-se"'Desinteresse' dos jornalistas ofusca Comissão da Carteira" (acesso reservado a assinantes). Confesso que não vejo, na matéria tratada, base bastante para título tão assertivo. O motivo do texto é a decisão da Comissão da Carteira Profissional dos Jornalistas de solicitar a Maria João Avillez que entregue a sua carteira, visto o seu nome aparecer ligado a uma campanha publicitária, actividade vedada aos jornalistas quer pela lei quer pela deontologia. Importaria saber: a Comissão agiu bem? Agiu por iniciativa própria? Agiu em função de queixa? Costuma actuar do mesmo modo em circunstâncias idênticas? O caso Maria João Avillez suscita algum problema com a Comissão da Carteira? Com as funções que tem hoje essa Comissão, seria esperável um grande interesse pelo seu trabalho quando a esmagadora maioria dos jornalistas tem com ela uma relação que se limita a revalidar o título profissional de dois em dois anos? E como é que, com o eventual maior interesse, a Comissão sairia menos ofuscada? Ficam as perguntas.

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