A discursar perante um grupo de embaixadoras acreditadas em Lisboa que recebeu esta terça-feira no Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa mostrou o seu lado feminista. Para o Presidente da República, a igualdade de género diz estar no topo das suas preocupações.
"Sou, por dever moral e por sentimento, quase um presidente feminista. O meu primeiro encontro com embaixadores é com um grupo de embaixadoras e não podia ser de outra maneira", disse Marcelo, afirmando que não é preciso ser "uma Presidente mulher para se preocupar com os direitos das mulheres", direitos que devem ser uma preocupação de todos.
O Presidente da República é peremptório. "A igualdade de género é uma forma de estar. Não basta apregoar, não basta construir um quadro legislativo. É preciso concretizar a igualdade de género no nosso dia-a-dia, é preciso sentir que é importante."
O Presidente da República disse ter "total paridade de género" na sua equipa de assessoria diplomática e adiantou que a nova secretária do Conselho de Estado é uma mulher [Rita Magalhães Colaço], tal como a nova responsável em matéria de Segurança Nacional [Mafalda Gama Lopes]. Algo fundamental já que, diz Marcelo, jurou "sobre uma Constituição que tem no princípio da igualdade um dos seus pilares fundamentais".
ANDRÉ KOSTERS / LUSA
Dirigindo-se ao grupo de embaixadoras, o chefe de Estado considerou que "as mulheres na diplomacia são sinónimo de igualdade de circunstâncias", o que significa que tiveram uma "formação em igualdade de circunstâncias", escolheram a diplomacia em igualdade de circunstâncias e passaram por processos de seleção em igualdade de circunstâncias.
Citando a jovem ativista Malala Yousafzai, prémio Nobel da Paz em 2014, Marcelo enfatizou a importância da Educação na promoção do desenvolvimento das sociedades, no reforço do poder das mulheres e na igualdade.
No encontro estiveram presentes, para além de 19 embaixadoras em Portugal, a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Teresa Ribeiro, e as deputadas do PSD Paula Teixeira da Cruz, Maria Germana Rocha e Ângela Guerra, e do CDS-PP Teresa Caeiro.
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A discursar perante um grupo de embaixadoras acreditadas em Lisboa que recebeu esta terça-feira no Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa mostrou o seu lado feminista. Para o Presidente da República, a igualdade de género diz estar no topo das suas preocupações.
"Sou, por dever moral e por sentimento, quase um presidente feminista. O meu primeiro encontro com embaixadores é com um grupo de embaixadoras e não podia ser de outra maneira", disse Marcelo, afirmando que não é preciso ser "uma Presidente mulher para se preocupar com os direitos das mulheres", direitos que devem ser uma preocupação de todos.
O Presidente da República é peremptório. "A igualdade de género é uma forma de estar. Não basta apregoar, não basta construir um quadro legislativo. É preciso concretizar a igualdade de género no nosso dia-a-dia, é preciso sentir que é importante."
O Presidente da República disse ter "total paridade de género" na sua equipa de assessoria diplomática e adiantou que a nova secretária do Conselho de Estado é uma mulher [Rita Magalhães Colaço], tal como a nova responsável em matéria de Segurança Nacional [Mafalda Gama Lopes]. Algo fundamental já que, diz Marcelo, jurou "sobre uma Constituição que tem no princípio da igualdade um dos seus pilares fundamentais".
ANDRÉ KOSTERS / LUSA
Dirigindo-se ao grupo de embaixadoras, o chefe de Estado considerou que "as mulheres na diplomacia são sinónimo de igualdade de circunstâncias", o que significa que tiveram uma "formação em igualdade de circunstâncias", escolheram a diplomacia em igualdade de circunstâncias e passaram por processos de seleção em igualdade de circunstâncias.
Citando a jovem ativista Malala Yousafzai, prémio Nobel da Paz em 2014, Marcelo enfatizou a importância da Educação na promoção do desenvolvimento das sociedades, no reforço do poder das mulheres e na igualdade.
No encontro estiveram presentes, para além de 19 embaixadoras em Portugal, a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Teresa Ribeiro, e as deputadas do PSD Paula Teixeira da Cruz, Maria Germana Rocha e Ângela Guerra, e do CDS-PP Teresa Caeiro.