Proposta sindical permite reforma a sete mil docentes

11-01-2019
marcar artigo

Mais de sete mil professores poderão aposentar-se sem penalizações se o Governo aceitar a proposta dos sindicatos de utilizar o tempo de serviço congelado para antecipar a reforma dos docentes que assim o desejem.A proposta sindical prevê uma bonificação de oito meses para efeitos de aposentação por cada ano congelado."Isto permitiria que os professores com 60 anos pudessem optar pela aposentação sem penalizações", afirmou esta quarta-feira Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, na Comissão de Educação. Em 2017, havia 7400 professores do quadro com 60 anos ou mais, segundo dados fornecidos pelo Governo aos sindicatos.Na audição que foi pedida pelos sindicatos, os deputados de PSD, CDS-PP, BE e PCP garantiram que irão defender no parlamento a recuperação integral do tempo de serviço, caso não haja acordo nas negociações entre Governo e sindicatos."Por que é que nas Regiões Autónomas foi possível recuperar todo o tempo de serviço e no Continente não é?", questionou Joana Mortágua (BE), questionando a legalidade de um tratamento desigual dos professores.Também a deputada do PSD, Maria Germana Rocha, questionou a constitucionalidade destas diferenças.Há professores que estão a ser chamados à PSP para depor porque em outubro exibiram cartazes nas galerias da Assembleia da República onde se podia ler: "A República defende os professores, o Governo não". Mário Nogueira fez esta quarta-feira a denúncia e lamentou esta situação.António Costa deixou esta quarta-feira elogios aos professores na entrega do prémio Fundação Ilídio Pinho."O futuro do país são estas crianças e estes jovens. E o futuro do país será melhor ou pior consoante for a educação que estas crianças possam receber ao longo da sua formação", afirmou.Um docente que tenha lecionado na Madeira durante o congelamento e passado a lecionar no continente perde direito à recuperação integral, diz a Fenprof.João Dias da Silva (FNE) criticou o Governo por nunca ter comprovado que a recuperação integral custaria 600 milhões de euros por ano.

Mais de sete mil professores poderão aposentar-se sem penalizações se o Governo aceitar a proposta dos sindicatos de utilizar o tempo de serviço congelado para antecipar a reforma dos docentes que assim o desejem.A proposta sindical prevê uma bonificação de oito meses para efeitos de aposentação por cada ano congelado."Isto permitiria que os professores com 60 anos pudessem optar pela aposentação sem penalizações", afirmou esta quarta-feira Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, na Comissão de Educação. Em 2017, havia 7400 professores do quadro com 60 anos ou mais, segundo dados fornecidos pelo Governo aos sindicatos.Na audição que foi pedida pelos sindicatos, os deputados de PSD, CDS-PP, BE e PCP garantiram que irão defender no parlamento a recuperação integral do tempo de serviço, caso não haja acordo nas negociações entre Governo e sindicatos."Por que é que nas Regiões Autónomas foi possível recuperar todo o tempo de serviço e no Continente não é?", questionou Joana Mortágua (BE), questionando a legalidade de um tratamento desigual dos professores.Também a deputada do PSD, Maria Germana Rocha, questionou a constitucionalidade destas diferenças.Há professores que estão a ser chamados à PSP para depor porque em outubro exibiram cartazes nas galerias da Assembleia da República onde se podia ler: "A República defende os professores, o Governo não". Mário Nogueira fez esta quarta-feira a denúncia e lamentou esta situação.António Costa deixou esta quarta-feira elogios aos professores na entrega do prémio Fundação Ilídio Pinho."O futuro do país são estas crianças e estes jovens. E o futuro do país será melhor ou pior consoante for a educação que estas crianças possam receber ao longo da sua formação", afirmou.Um docente que tenha lecionado na Madeira durante o congelamento e passado a lecionar no continente perde direito à recuperação integral, diz a Fenprof.João Dias da Silva (FNE) criticou o Governo por nunca ter comprovado que a recuperação integral custaria 600 milhões de euros por ano.

marcar artigo