Alentejo Magazine : Em S. Francisco da Serra população engrossa luta

12-07-2018
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segunda-feira, março 29, 2004

Em S. Francisco da Serra população engrossa luta

A população da Freguesia de S. Francisco da Serra, afectada pelo encerramento dos acessos ao IC33, promete engrossar a luta para voltar a ver alguns daqueles acessos novamente abertos e o melhoramento de outros. Esta intenção surge depois de uma visita realizada pelo presidente do Instituto de Estradas de Portugal, no passado dia 10 de Março, que visitou os locais considerados críticos, e a quem foi entregue um abaixo-assinado com cerca de 400 assinaturas, mas que não deixou a população sossegada. Se estes problemas não se resolverem “a população vai ter de se juntar em plenário e tomar novas medidas”, diz um habitante da freguesia. O encerramento dos acessos ao Itinerário Complementar 33, tem vindo a dificultar a vida aos habitantes locais assim como a agricultores e criadores de gado. Os populares tem de fazer, muitos deles mais alguns quilómetros do que o habitual enquanto que os homens ligados agropecuária têm enfrentado o problema de escoamento dos seus produtos, um problema que pode agravar-se no verão com a extracção de cortiça. Não temos uma estrada capaz para passar um carro para carregar cortiça, palha e nem os porcos nem farinhas. Não passam pelas pontes, não é possível encontrarem-se dois camiões porque não se podem cruzar, a estrada não permite, defende Margarida Chainho. Também João Candeias, presidente da Junta de Freguesia de S. Francisco da Serra, identifica alguns dos problemas relacionados com o encerramento dos acessos ao IC33. Desde logo o facto das populações “estarem a aceder às suas casas e explorações em condições que ninguém deseja para o seu dia a dia, desde piso degradado, buracos no alcatrão, lençóis de água que impedem veículos de transitar. João Candeias dá o exemplo de populares que chegaram a andar com uma enxada dentro das viaturas para limparem a água que se encontra nestas estradas secundárias e que formam lençóis de água. Outros problemas são a falta de visibilidade as curvas devido ao excesso de mato” sublinha. Por outro lado o autarca adianta ainda que já ouve uma empresa ligada à pecuária que “ameaçou não voltar a transportar animais de uma exploração da freguesia, depois de quase ter ficado preso numa passagem desnivelada” Por outro lado a população alerta ainda para questões de segurança. José Pereira, habitante local, diz que nas imediações da localidade de Santa Cruz há um bocado de terreno que tem mata muito alta e se ali acontecer um incêndio haverá dificuldade em aceder ao local para combater um incêndio. Uma situação que acontece em vários locais do traçado acrescido ainda da falta de acessos para socorro de pessoas. Temos também estradas sem saída sem qualquer sinalização e indicação, colocaram estradas em cima de estevas. As estevas estavam grandes, rasparam aquilo com o nivelador, as estevas caíram para o lado e depois foram fazer a estrada em cima delas com uma barreira com cerca de 10 metros. Entretanto alguns populares escreveram também à governadora civil do distrito de Setúbal, Maria das Mercês Borges, onde lhe dão conta do problema por que passam e onde a convidam a visitar os locais. Uma resposta que passado quase um mês ainda não chegou.

segunda-feira, março 29, 2004

Em S. Francisco da Serra população engrossa luta

A população da Freguesia de S. Francisco da Serra, afectada pelo encerramento dos acessos ao IC33, promete engrossar a luta para voltar a ver alguns daqueles acessos novamente abertos e o melhoramento de outros. Esta intenção surge depois de uma visita realizada pelo presidente do Instituto de Estradas de Portugal, no passado dia 10 de Março, que visitou os locais considerados críticos, e a quem foi entregue um abaixo-assinado com cerca de 400 assinaturas, mas que não deixou a população sossegada. Se estes problemas não se resolverem “a população vai ter de se juntar em plenário e tomar novas medidas”, diz um habitante da freguesia. O encerramento dos acessos ao Itinerário Complementar 33, tem vindo a dificultar a vida aos habitantes locais assim como a agricultores e criadores de gado. Os populares tem de fazer, muitos deles mais alguns quilómetros do que o habitual enquanto que os homens ligados agropecuária têm enfrentado o problema de escoamento dos seus produtos, um problema que pode agravar-se no verão com a extracção de cortiça. Não temos uma estrada capaz para passar um carro para carregar cortiça, palha e nem os porcos nem farinhas. Não passam pelas pontes, não é possível encontrarem-se dois camiões porque não se podem cruzar, a estrada não permite, defende Margarida Chainho. Também João Candeias, presidente da Junta de Freguesia de S. Francisco da Serra, identifica alguns dos problemas relacionados com o encerramento dos acessos ao IC33. Desde logo o facto das populações “estarem a aceder às suas casas e explorações em condições que ninguém deseja para o seu dia a dia, desde piso degradado, buracos no alcatrão, lençóis de água que impedem veículos de transitar. João Candeias dá o exemplo de populares que chegaram a andar com uma enxada dentro das viaturas para limparem a água que se encontra nestas estradas secundárias e que formam lençóis de água. Outros problemas são a falta de visibilidade as curvas devido ao excesso de mato” sublinha. Por outro lado o autarca adianta ainda que já ouve uma empresa ligada à pecuária que “ameaçou não voltar a transportar animais de uma exploração da freguesia, depois de quase ter ficado preso numa passagem desnivelada” Por outro lado a população alerta ainda para questões de segurança. José Pereira, habitante local, diz que nas imediações da localidade de Santa Cruz há um bocado de terreno que tem mata muito alta e se ali acontecer um incêndio haverá dificuldade em aceder ao local para combater um incêndio. Uma situação que acontece em vários locais do traçado acrescido ainda da falta de acessos para socorro de pessoas. Temos também estradas sem saída sem qualquer sinalização e indicação, colocaram estradas em cima de estevas. As estevas estavam grandes, rasparam aquilo com o nivelador, as estevas caíram para o lado e depois foram fazer a estrada em cima delas com uma barreira com cerca de 10 metros. Entretanto alguns populares escreveram também à governadora civil do distrito de Setúbal, Maria das Mercês Borges, onde lhe dão conta do problema por que passam e onde a convidam a visitar os locais. Uma resposta que passado quase um mês ainda não chegou.

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