Duas deputadas do PSD constituídas arguidas no caso das ​presenças-fantasma

20-07-2019
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As deputadas do PSD Maria das Mercês Borges e Emília Cerqueira foram constituídas arguidas no caso das presenças-fantasma no Parlamento, avança a RTP.

As duas parlamentares validaram as presenças dos colegas de bancada José Silvano e Feliciano Barreiras Duarte, atual e antigo secretário-geral do PSD.

O Parlamento já aprovou o levantamento da imunidade parlamentar das sociais-democratas Maria das Mercês Borges e Emília Cerqueira.

Ainda neste caso das falsas presenças no Parlamento, José Silvano e Feliciano Barreiras Duarte foram arrolados como testemunhas e também lhes foi levantada a imunidade parlamentar.

Numa declaração enviada à Lusa, José Silvano confirma o pedido de levantamento da imunidade parlamentar do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, mas diz que, no seu caso, será ouvido na qualidade de testemunha.

"A inquirição como testemunha apenas é possível por não existirem indícios da prática de qualquer crime, tal como desde o início afirmei publicamente", refere o secretário-geral do PSD, dizendo aguardar "com normalidade e confiança" na justiça o decurso no inquérito.

"Não registei nem mandei registar a minha presença, nem recebi qualquer benefício económico deste ato", acrescenta.

O Ministério Público abriu um inquérito-crime em novembro de 2018, depois de ter sido noticiado pelo Expresso que a deputada Emília Cerqueira registou informaticamente José Silvano como presente em dois plenários quando o deputado se encontrava fora de Lisboa.

A deputada justificou posteriormente que fez o registo "inadvertidamente" ao tentar aceder ao 'e-mail' do secretário-geral do PSD, usando a sua 'password' pessoal.

No caso de Mercês Borges, a deputada registou o voto de Feliciano Barreiras Duarte no plenário de 30 de outubro, em que foi votado o Orçamento do Estado de 2019, quando o anterior secretário-geral do PSD não estava na Assembleia da República.

No caso de Feliciano Barreiras Duarte foram feitos dois pedidos de levantamento de imunidade, um por parte da Procuradoria-Geral da República, outro por um tribunal.

Segundo o jornal Público, em causa está o currículo oficial do deputado em que incluiu o estatuto de 'visiting scholar' da Universidade da Califórnia, em Berkeley, sem nunca ter frequentado a instituição, caso na origem da sua demissão do cargo de dirigente do PSD.

Os pedidos de levantamento de imunidade parlamentar foram aprovados esta sexta-feira, no final do último plenário da legislatura.

As deputadas do PSD Maria das Mercês Borges e Emília Cerqueira foram constituídas arguidas no caso das presenças-fantasma no Parlamento, avança a RTP.

As duas parlamentares validaram as presenças dos colegas de bancada José Silvano e Feliciano Barreiras Duarte, atual e antigo secretário-geral do PSD.

O Parlamento já aprovou o levantamento da imunidade parlamentar das sociais-democratas Maria das Mercês Borges e Emília Cerqueira.

Ainda neste caso das falsas presenças no Parlamento, José Silvano e Feliciano Barreiras Duarte foram arrolados como testemunhas e também lhes foi levantada a imunidade parlamentar.

Numa declaração enviada à Lusa, José Silvano confirma o pedido de levantamento da imunidade parlamentar do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, mas diz que, no seu caso, será ouvido na qualidade de testemunha.

"A inquirição como testemunha apenas é possível por não existirem indícios da prática de qualquer crime, tal como desde o início afirmei publicamente", refere o secretário-geral do PSD, dizendo aguardar "com normalidade e confiança" na justiça o decurso no inquérito.

"Não registei nem mandei registar a minha presença, nem recebi qualquer benefício económico deste ato", acrescenta.

O Ministério Público abriu um inquérito-crime em novembro de 2018, depois de ter sido noticiado pelo Expresso que a deputada Emília Cerqueira registou informaticamente José Silvano como presente em dois plenários quando o deputado se encontrava fora de Lisboa.

A deputada justificou posteriormente que fez o registo "inadvertidamente" ao tentar aceder ao 'e-mail' do secretário-geral do PSD, usando a sua 'password' pessoal.

No caso de Mercês Borges, a deputada registou o voto de Feliciano Barreiras Duarte no plenário de 30 de outubro, em que foi votado o Orçamento do Estado de 2019, quando o anterior secretário-geral do PSD não estava na Assembleia da República.

No caso de Feliciano Barreiras Duarte foram feitos dois pedidos de levantamento de imunidade, um por parte da Procuradoria-Geral da República, outro por um tribunal.

Segundo o jornal Público, em causa está o currículo oficial do deputado em que incluiu o estatuto de 'visiting scholar' da Universidade da Califórnia, em Berkeley, sem nunca ter frequentado a instituição, caso na origem da sua demissão do cargo de dirigente do PSD.

Os pedidos de levantamento de imunidade parlamentar foram aprovados esta sexta-feira, no final do último plenário da legislatura.

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