BRITEIROS: Junho 2007

11-07-2018
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sábado, junho 30, 2007 Como se fosse hoje Celebram-se este ano os 70 anos da morte do filósofo sardo “se a classe dominante perde o consenso, deixa de ser dirigente, torna-se unicamente dominante e conserva apenas a força repressora, o que é sinal de que as grandes massas se apartaram da ideologia tradicional e deixaram de acreditar naquilo em que antes acreditavam.” Celebram-se este ano os 70 anos da morte do filósofo sardo António Gramsci (1891-1937). Em 1930, no terceiro volume dos seus célebres Cadernos do Cárcere, Gramsci escreveu:

:: enviado por :: enviado por JAM :: 6/30/2007 11:03:00 da tarde :: início ::

sexta-feira, junho 29, 2007 Os lobos: eles estão aí Eles estão aí os lobos elas vivem aqui as hienas ................. Disfarçados de cristãos, entre cânticos de amor prometem fazer do povo um senhor. Vomitam lindos discursos liberdade liberdade mas vão escondendo ao povo a verdade. .................. Liberais, capitalistas em disputa do país legionários com a sua flor de lis. Vestidinhos de meninos todos com ar infeliz para não se ver que são bons nazis. ...................... Eles estão aí os lobos elas vivem aqui as hienas. .......................................................... Meu caro amigo Vieira da Silva: a tua poesia e a tua voz ... fazem-nos falta. O tempo é de guerra, disseste tu um dia. Que verdade!!! Infelizmente ... hoje como ontem!!!

:: enviado por :: enviado por ja :: 6/29/2007 10:58:00 da tarde :: início ::

A Europa volta a baixar as calças da subserviência europeia aos interesses norte-americanos, sem qualquer espécie de contrapartidas ou reciprocidade do lado de lá do Atlântico. Têm por hábito as administrações norte-americanas fazer uma série de exigências sem nada retribuir. Por exemplo, foram bastante rápidos a instar a criação do TPI, e mais rápidos ainda foram a isentar os cidadãos norte-americanos de nele sentarem o dignissimo traseiro no banco dos réus.

Imagine-se o que poderão os americas fazer com as enormes e poderosissimas bases de dados que entretanto ficarão na sua posse.

Continua é sem se compreender esta iníqua subserviência europeia face ao Tio Sam.... ou se calhar talvez não..... Esta é mais uma prova da subserviência europeia aos interesses norte-americanos, sem qualquer espécie de contrapartidas ou reciprocidade do lado de lá do Atlântico. Têm por hábito as administrações norte-americanas fazer uma série de exigências sem nada retribuir. Por exemplo, foram bastante rápidos a instar a criação do TPI, e mais rápidos ainda foram a isentar os cidadãos norte-americanos de nele sentarem o dignissimo traseiro no banco dos réus.Imagine-se o que poderão os americas fazer com as enormes e poderosissimas bases de dados que entretanto ficarão na sua posse.Continua é sem se compreender esta iníqua subserviência europeia face ao Tio Sam.... ou se calhar talvez não..... Etiquetas: Estados Unidos, Europa, terrorismo

:: enviado por :: enviado por touaki :: 6/29/2007 07:02:00 da tarde :: início ::

Décimo segundo mandamento... [...]

Décimo mandamento: Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu touro, nem seu jumento, nem qualquer coisa que pertença ao teu próximo...

Décimo primeiro mandamento: Não permitirás cartazes jocosos acerca de insignes figurões políticos.

Décimo segundo mandamento: Mais do que lealdade à função para que foste nomeado, deverás preservar a imagem do líder que te nomeou.

***

Manuel Alegre deixou ainda um recado para o interior do PS e para o Governo.

« Pretendi educar muita gente no PS dentro desse espírito de tolerância, mas, pelos vistos, sem resultados »"

[Manuel Alegre] "«Mesmo assim, por causa de um cartaz afixado num centro de saúde uma pessoa ser exonerada, penso que se trata de uma decisão desproporcionada e pouco conforme com o espírito de tolerância», disse.Manuel Alegre deixou ainda um recado para o interior do PS e para o Governo.»"

"incomodados com a situação".

[in Diário de Notícias]

"O despacho de exoneração da licenciada Maria Celeste Vilela Fernandes Cardoso foi publicado quinta-feira em Diário da República, cuja cópia foi fornecida à agência Lusa por deputados socialistas que se manifestaram

"Directora centro saúde demitida devido a cartaz sobre ministro

A directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, Maria Celeste Cardoso, foi exonerada pelo ministro da Saúde por não ter retirado um cartaz das instalações do centro contendo declarações de Correia de Campos «em termos jocosos»."

[in Diário Digital]

(actualizado 14:45) [...]Décimo mandamento: Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu touro, nem seu jumento, nem qualquer coisa que pertença ao teu próximo...Décimo primeiro mandamento:Décimo segundo mandamento:"Directora centro saúde demitida devido a cartaz sobre ministroA directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, Maria Celeste Cardoso, foi exonerada pelo ministro da Saúde por não ter retirado um cartaz das instalações do centro contendo declarações de Correia de Campos «em termos jocosos»." Etiquetas: Democracia, Justiça, política, Portugal, Saúde

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/29/2007 02:45:00 da tarde :: início ::

Campanha para a ilegalização do tabaco O Parlamento aprovou ontem a nova lei anti-tabaco. Como a lei aprovada é ligeiramente menos repressiva que o projecto de lei, os zelotas do costume já começaram a protestar (desconfio que é gente castrada e que não tem mais nada para fazer).

Apesar de ser um pouco menos repressiva, continuo a achar que o único objectivo da lei é fazer com que a vida das pessoas seja ainda mais miserável e recolher dinheiro para os cofres do Estado.

Agora que já entregámos metade da politica a Bruxelas e que nos preparamos para entregar a outra metade, aos Governos das regiões que antes se chamavam países sobra-lhes apenas este género de coisas para mostrar que mandam em nós. Por isso, os Governos europeus querem todos que sejamos magros, que façamos desporto, que não bebamos álcool, que sejamos cultos, que tenhamos uma alimentação saudável. Todos estes objectivos são extremamente louváveis no plano individual mas o que é que os Governos têm a ver com isso? Se eu comer todos os dias no McDonald’s, se o único desporto que praticar for o do polegar no telecomando da TV, se beber 10 Gins todos os dias, se fumar 3 maços de cigarros por dia e se confundir Thomas Mann e Thomas Moore, o que é que o Sr. José Sócrates tem a ver com isso?

No caso do tabaco, claro que a resposta é a protecção aos não-fumadores. Deve ser uma piada. Matam mais não-fumadores num ano com os hospitais de trampa, falta de condições, falta de pessoal e falta de equipamento do que o tabagismo passivo mata em dez anos (isto se o tabagismo passivo matar alguém, que é mais uma daquelas afirmações que todos aceitamos à força de nos ser gritada todos os dias). Querem proteger os não-fumadores? Arranjem-lhes empregos, salários, escolas e hospitais decentes. Ao menos, poderão viver em condições humanas e terão tempo suficiente para morrer de tabagismo passivo antes que um acidente de trabalho por falta de condições ou a falta de assistência médica os mate antes.

Quanto aos fumadores, obrigado pela preocupação mas dispensamos. Só queremos ser tratados como pessoas. Ou acham que é humano obrigar um velhote de 85 anos que fumou toda a vida (também os há) a vir fumar para a rua porque é proibido no lar de idosos?

Creio que vou lançar uma campanha para a ilegalização do tabaco. As multas serão mais baratas, os não fumadores olhar-nos-ão com compaixão, o Estado dar-nos-á salas de fumo e remédios para deixar de fumar gratuitos, os Tribunais terão pena de nós e dos traficantes.

:: enviado por :: enviado por U18 Team :: 6/29/2007 10:49:00 da manhã :: início ::

É vital este tratado Não devemos confundir os cidadãos. Coitados, confusos, podem dizer sim ou não sem perceberem muito bem aquilo de que se está a tratar. Porque o cidadão é esclarecido para escolher um governo, mas obtuso para aprovar um tratado. O cidadão está elucidado para eleger um presidente, mas é totalmente ignorante em questões europeias. O cidadão é animado do mais profundo discernimento no que concerne a questões de vida ou de morte, como o aborto, mas totalmente estúpido em questões complexas como as do futuro da União. Vejamos um pequeno teste:

1. Até agora, em vinte anos de adesão, Portugal presidirá à União três vezes. Com o novo tratado isso nunca mais acontecerá. Você que é cidadão compreende isso?

2. Até agora o voto português tinha o mesmo peso que o de qualquer outro país e o direito de veto. No futuro isso será bem diferente. Teremos um peso proporcional à nossa demografia.Você que é cidadão compreende isso?

Claro que não, são matérias de elevada complexidade e os vitais educadores do nosso povo poupar-nos-ão a maçada de compreender ou discutir. Interrogo-me sobre o que pode levar Vital a obnubilar a questão quando, até bem recentemente, se dedicava a esclarecer e clarificar.

"Até à última revisão constitucional não eram permitidos referendos sobre um tratado em geral, sendo necessário seleccionar certas questões em concreto. Agora já é permitido o referendo directo sobre tratados (somente em relação a tratados relativos à UE), não sendo preciso formular questões concretas. Mas politicamente não é concebível uma consulta e uma deliberação popular sobre um tratado em geral, se não for possível identificar uma ou mais questões fulcrais no dito tratado, sob pena de confusão ou desorientação dos cidadãos. "

[in Não devemos confundir os cidadãos. Coitados, confusos, podem dizer sim ou não sem perceberem muito bem aquilo de que se está a tratar. Porque o cidadão é esclarecido para escolher um governo, mas obtuso para aprovar um tratado. O cidadão está elucidado para eleger um presidente, mas é totalmente ignorante em questões europeias. O cidadão é animado do mais profundo discernimento no que concerne a questões de vida ou de morte, como o aborto, mas totalmente estúpido em questões complexas como as do futuro da União. Vejamos um pequeno teste:1. Até agora, em vinte anos de adesão, Portugal presidirá à União três vezes. Com o novo tratado isso nunca mais acontecerá. Você que é cidadão compreende isso?2. Até agora o voto português tinha o mesmo peso que o de qualquer outro país e o direito de veto. No futuro isso será bem diferente. Teremos um peso proporcional à nossa demografia.Você que é cidadão compreende isso?Claro que não, são matérias de elevada complexidade e os vitais educadores do nosso povo poupar-nos-ão a maçada de compreender ou discutir. Interrogo-me sobre o que pode levar Vital a obnubilar a questão quando, até bem recentemente, se dedicava a esclarecer e clarificar."Até à última revisão constitucional não eram permitidos referendos sobre um tratado em geral, sendo necessário seleccionar certas questões em concreto. Agora já é permitido o referendo directo sobre tratados (somente em relação a tratados relativos à UE), não sendo preciso formular questões concretas. Mas politicamente não é concebível uma consulta e uma deliberação popular sobre um tratado em geral, se não for possível identificar uma ou mais questões fulcrais no dito tratado,[in Causa Nossa Etiquetas: Democracia, política, Portugal, União Europeia

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/29/2007 02:32:00 da manhã :: início ::

Não há Farinha Amparo na FDUL? "Saldanha Sanches chumbado

O fiscalista Saldanha Sanches foi hoje chumbado nas provas de agregação da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Seis dos nove elementos do júri votaram contra a tese apresentada pelo mandatário da campanha de António Costa"

[in Sol]

A boa lógica vigente manda que, caso tivesse passado, aí teríamos a confirmação da eminente e óbvia qualidade do mediático fiscalista, como chumbou fica provado à evidência o carácter retrógrado da FDUL e a abstrusa incompetência do júri.

QED? "Saldanha Sanches chumbadoO fiscalista Saldanha Sanches foi hoje chumbado nas provas de agregação da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Seis dos nove elementos do júri votaram contra a tese apresentada pelo mandatário da campanha de António Costa"A boa lógica vigente manda que, caso tivesse passado, aí teríamos a confirmação da eminente e óbvia qualidade do mediático fiscalista, como chumbou fica provado à evidência o carácter retrógrado da FDUL e a abstrusa incompetência do júri.QED? Etiquetas: Democracia, Educação, Justiça, política, Portugal

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/29/2007 02:16:00 da manhã :: início ::

Questão "António Costa, José Sócrates, Manuel Salgado, José Miguel Júdice, Maria José Nogueira Pinto, Basílio Horta e muitos, muitos outros apoios.

António Costa não é apenas o candidato do governo, o candidato do Partido Socialista ou o candidato da esquerda.

António Costa é o verdadeiro candidato do regime."

[ in O Insurgente ]

É perfeitamente natural que um candidato queira uma base de apoio tão vasta quanto possível. Não haverá limites? Já não há diferenças ideológicas? Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és, lá diz o povo, perdão, o contribuinte. "António Costa, José Sócrates, Manuel Salgado, José Miguel Júdice, Maria José Nogueira Pinto, Basílio Horta e muitos, muitos outros apoios.António Costa não é apenas o candidato do governo, o candidato do Partido Socialista ou o candidato da esquerda.António Costa é o verdadeiro candidato do regime."É perfeitamente natural que um candidato queira uma base de apoio tão vasta quanto possível. Não haverá limites? Já não há diferenças ideológicas? Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és, lá diz o povo, perdão, o contribuinte. Etiquetas: Democracia, Lisboa, política, Portugal

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/29/2007 02:03:00 da manhã :: início ::

Boa pergunta "Que mais nos vai acontecer???!!!

Nunca me passou pela cabeça transcrever no Troll uma entrevista de Bagão Félix, ao Correio da Manhã, publicada no CM Online.

Mas não resisto. Está lá tudo. Tudo o que deveria envergonhar um Partido que ainda se diz de Esquerda.

'- Correio da Manhã – Foi o autor político do anterior Código de Trabalho, de 2003. O que acha destas propostas?

- Bagão Félix – Antes de mais, deixe-me dizer que ainda não li o Livro Branco. O conhecimento que tenho é das notícias dos jornais mas estou surpreendido porque algumas das pessoas que me criticaram há quatro anos agora foram ainda mais longe. São ex-marxistas mais neoliberais do que os neoliberais.

...

- CM - O que pensa da questão da adaptabilidade?

- BF - Os tempos de trabalho têm um princípio subjacente de ajustar o ciclo de trabalho ao das empresas e nesse sentido admito que se aprofundasse nesse sentido. Mas tem de ser com o mínimo de respeito pelo tempo de lazer, de família e de descanso das pessoas. Reduzir a pausa para meia hora, como se consegue almoçar?

...

- CM - O que pensa dos despedimentos?

- BF - Concordo que se agilizem os processos, mas já no que diz respeito à despedimento por incompetência... Hoje já é possível despedir por inaptidão, ou seja, por redução na qualidade ou produtividade do trabalho. Parece-me mais um álibi [para despedir]... porque os mecanismos actuais já dão resposta a esta questão.

...

- CM- E quanto às reduções salariais?

- BF- Algumas parecem-me mais uma dádiva ao patronato do que uma necessidade. Aliás, as propostas parecem-me mais uma coligação PS/CIP. Vou estar muito atento a qual vai ser a reacção do Governo. Há quatro anos o PS votou contra e algumas das pessoas disseram que iriam repor uma série de direitos que eu tinha retirado."

(Sublinhados meus...)

...

Depois de reler as declarações de Bagão Félix, fiquei com curiosidade de saber o que pensarão ( e o que dirão publicamente) sobre o Livro Branco, Manuel Alegre e Helena Roseta...só cá por coisas...passados recentes e presentes...actuais... "

[ in Troll Urbano] "Que mais nos vai acontecer???!!!Nunca me passou pela cabeça transcrever no Troll uma entrevista de Bagão Félix, ao Correio da Manhã, publicada no CM Online.Mas não resisto. Está lá tudo. Tudo o que deveria envergonhar um Partido que ainda se diz de Esquerda.'- Correio da Manhã – Foi o autor político do anterior Código de Trabalho, de 2003. O que acha destas propostas?- Bagão Félix – Antes de mais, deixe-me dizer que ainda não li o Livro Branco. O conhecimento que tenho é das notícias dos jornais mas estou surpreendido porque algumas das pessoas que me criticaram há quatro anos agora foram ainda mais longe. São ex-marxistas mais neoliberais do que os neoliberais....- CM - O que pensa da questão da adaptabilidade?- BF - Os tempos de trabalho têm um princípio subjacente de ajustar o ciclo de trabalho ao das empresas e nesse sentido admito que se aprofundasse nesse sentido. Mas tem de ser com o mínimo de respeito pelo tempo de lazer, de família e de descanso das pessoas. Reduzir a pausa para meia hora, como se consegue almoçar?...- CM - O que pensa dos despedimentos?- BF - Concordo que se agilizem os processos, mas já no que diz respeito à despedimento por incompetência... Hoje já é possível despedir por inaptidão, ou seja, por redução na qualidade ou produtividade do trabalho. Parece-me mais um álibi [para despedir]... porque os mecanismos actuais já dão resposta a esta questão....- CM- E quanto às reduções salariais?- BF- Algumas parecem-me mais uma dádiva ao patronato do que uma necessidade. Aliás, as propostas parecem-me mais uma coligação PS/CIP. Vou estar muito atento a qual vai ser a reacção do Governo. Há quatro anos o PS votou contra e algumas das pessoas disseram que iriam repor uma série de direitos que eu tinha retirado."(Sublinhados meus...)...Depois de reler as declarações de Bagão Félix, fiquei com curiosidade de saber o que pensarão ( e o que dirão publicamente) sobre o Livro Branco, Manuel Alegre e Helena Roseta...só cá por coisas...passados recentes e presentes...actuais... " Etiquetas: Democracia, política, Portugal

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/29/2007 01:55:00 da manhã :: início ::

quinta-feira, junho 28, 2007 CCB em forma de sushi Não foi uma OPA. Joe Berardo simplesmente engoliu o CCB. Não foi preciso fritá-lo ou grelhá-lo. O CCB foi servido a Berardo como peixe cru. Em forma de sushi. Pela aprendiz de Maria de Lurdes Modesto de serviço à culinária cultural local, Isabel Pires de Lima. E sob o alto patrocínio do “chef” José Sócrates. Como sobremesa o prato foi António Mega Ferreira. Não foi uma OPA. Joe Berardo simplesmente engoliu o CCB. Não foi preciso fritá-lo ou grelhá-lo. O CCB foi servido a Berardo como peixe cru. Em forma de sushi. Pela aprendiz de Maria de Lurdes Modesto de serviço à culinária cultural local, Isabel Pires de Lima. E sob o alto patrocínio do “chef” José Sócrates. Como sobremesa o prato foi António Mega Ferreira. Continuar a ler >>>

:: enviado por :: enviado por JAM :: 6/28/2007 11:19:00 da manhã :: início ::

quarta-feira, junho 27, 2007 Dez anos de socialismo descafeinado Durante os dez anos em que Tony Blair esteve no poder, o nível da riqueza do Top1000 britânico aumentou 263 %, tendo passado de 99 para 360 mil milhões de libras. Razões: a ascensão de Londres à categoria de capital financeira mundial, o boom imobiliário e a chegada de hordas de ricos vindos de toda a parte do mundo. Graças à regra do “não-domicílio” — uma lacuna jurídica do tempo do Império — a Grã-Bretanha é um destino muito interessante para os milionários estrangeiros, isentos de impostos sobre os rendimentos gerados no estrangeiro.

Do Top10 das grandes fortunas britânicas, sete são estrangeiras, com o indiano Lakshmi Mittal e o russo Roman Abramovitch à cabeça, respectivamente com fortunas estimadas em 19,2 e 10,8 mil milhões de libras. Mas os súbditos de Sua Majestade não se ficam atrás, no que toca à protecção das respectivas fortunas das garras do fisco: o imperador da moda Philip Green (sétimo da lista) consegue-o por ter estabelecido a residência principal no Mónaco, enquanto que Sir Richard Branson (número 11) deposita grande parte dos seus rendimentos nas ilhas Virgens, o que lhe garante algumas poupanças nos impostos. Em 1994, Gordon Brown — então na oposição — tinha prometido acabar com essas isenções fiscais se os trabalhistas chegassem ao poder.

Dois anos depois de ter chegado ao poder, Tony Blair estabeleceu como grande meta reduzir a pobreza dos menores britânicos «para metade até 2010» e de a «erradicar até 2020». Partindo do triste recorde europeu de 4,4 milhões de jovens pobres (um em cada três), herdado da era Thatcher-Major, o melhor que o Labour conseguiu fazer foi tirar 600 mil menores da miséria, graças à criação do salário mínimo e a alguns benefícios fiscais aos mais desfavorecidos, mas a tendência inverteu-se pela primeira vez no ano passado.

Após dez anos de socialismo descafeinado, 3,8 milhões de menores continuam a viver abaixo do limiar da pobreza. Gordon Brown prometeu consagrar-lhes mil milhões de libras suplementares no orçamento de 2007 mas, segundo os especialistas, seria preciso quatro vezes mais para atingir o objectivo prometido por Blair. Durante os dez anos em que Tony Blair esteve no poder, o nível da riqueza do Top1000 britânico aumentou 263 %, tendo passado de 99 para 360 mil milhões de libras. Razões: a ascensão de Londres à categoria de capital financeira mundial, o boom imobiliário e a chegada de hordas de ricos vindos de toda a parte do mundo. Graças à regra do “não-domicílio” — uma lacuna jurídica do tempo do Império — a Grã-Bretanha é um destino muito interessante para os milionários estrangeiros, isentos de impostos sobre os rendimentos gerados no estrangeiro.Do Top10 das grandes fortunas britânicas, sete são estrangeiras, com o indiano Lakshmi Mittal e o russo Roman Abramovitch à cabeça, respectivamente com fortunas estimadas em 19,2 e 10,8 mil milhões de libras. Mas os súbditos de Sua Majestade não se ficam atrás, no que toca à protecção das respectivas fortunas das garras do fisco: o imperador da moda Philip Green (sétimo da lista) consegue-o por ter estabelecido a residência principal no Mónaco, enquanto que Sir Richard Branson (número 11) deposita grande parte dos seus rendimentos nas ilhas Virgens, o que lhe garante algumas poupanças nos impostos. Em 1994, Gordon Brown — então na oposição — tinha prometido acabar com essas isenções fiscais se os trabalhistas chegassem ao poder.Dois anos depois de ter chegado ao poder, Tony Blair estabeleceu como grande meta reduzir a pobreza dos menores britânicos «para metade até 2010» e de a «erradicar até 2020». Partindo do triste recorde europeu de 4,4 milhões de jovens pobres (um em cada três), herdado da era Thatcher-Major, o melhor que o Labour conseguiu fazer foi tirar 600 mil menores da miséria, graças à criação do salário mínimo e a alguns benefícios fiscais aos mais desfavorecidos, mas a tendência inverteu-se pela primeira vez no ano passado.Após dez anos de socialismo descafeinado, 3,8 milhões de menores continuam a viver abaixo do limiar da pobreza. Gordon Brown prometeu consagrar-lhes mil milhões de libras suplementares no orçamento de 2007 mas, segundo os especialistas, seria preciso quatro vezes mais para atingir o objectivo prometido por Blair. Etiquetas: Grã-Bretanha

:: enviado por :: enviado por JAM :: 6/27/2007 09:06:00 da tarde :: início ::

Socialismo à portuguesa? "O socialismo à portuguesa tem destas coisas, descobriram que a melhor forma de chegar ao pelotão da frente é andando para trás."

[ in O Jumento ]

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/27/2007 02:48:00 da tarde :: início ::

"O socialismo à portuguesa tem destas coisas, descobriram que a melhor forma de chegar ao pelotão da frente é andando para trás."

O súbito arrebatamento patriótico dos grupos económicos Todos os interessados no novo aeroporto declaram o seu extremado amor a Portugal e a estremecida ternura pelo povo. A celebração desses nobilíssimos sentimentos é feita através de um caudal de palavras e de acções, cuja força atordoa a nossa incipiente sabedoria.

Os estudos realizados implicam montantes consideráveis. Não se sabe quem os pagou. Mas esta gente escondida não é benemérita, não é bondosa, não é filantrópica. Vai receber algo em troca. O Dr. Cavaco Silva recebe representantes de uma alternativa, e começam todos a falar ao mesmo tempo de “interesse nacional”, de “visibilidade no estrangeiro”, de “urgência na modernidade”. O “interesse nacional” e a “modernidade” servem para tudo: como o Freud e o Pessoa.

O português desespera: começa a compreender que não há convicções, nem esperança, nem felicidade — a não ser no céu, para os católicos; e no futuro, para os progressistas. Este é o País dos dez estádios, não o esqueçamos. Onde se encerram escolas, hospitais, serviços de saúde, maternidades, consulados. Onde se cerca a imprensa, se fecham serviços consulares, se ignora os emigrantes, se despreza os imigrados... Todos os interessados no novo aeroporto declaram o seu extremado amor a Portugal e a estremecida ternura pelo povo. A celebração desses nobilíssimos sentimentos é feita através de um caudal de palavras e de acções, cuja força atordoa a nossa incipiente sabedoria.Os estudos realizados implicam montantes consideráveis. Não se sabe quem os pagou. Mas esta gente escondida não é benemérita, não é bondosa, não é filantrópica. Vai receber algo em troca. O Dr. Cavaco Silva recebe representantes de uma alternativa, e começam todos a falar ao mesmo tempo de “interesse nacional”, de “visibilidade no estrangeiro”, de “urgência na modernidade”. O “interesse nacional” e a “modernidade” servem para tudo: como o Freud e o Pessoa.O português desespera: começa a compreender que não há convicções, nem esperança, nem felicidade — a não ser no céu, para os católicos; e no futuro, para os progressistas. Este é o País dos dez estádios, não o esqueçamos. Onde se encerram escolas, hospitais, serviços de saúde, maternidades, consulados. Onde se cerca a imprensa, se fecham serviços consulares, se ignora os emigrantes, se despreza os imigrados... [Baptista-Bastos, Diário de Notícias]

:: enviado por :: enviado por JAM :: 6/27/2007 11:06:00 da manhã :: início ::

terça-feira, junho 26, 2007 Já não há portugueses honrados? Há 4 anos, Francisco Assis foi a Felgueiras no auge das trapalhadas da autarquia e do PS local. Foi recebido com o que, em português técnico, se poderá chamar “uma carga de porrada”. A polícia identificou 4 presumíveis agressores e o

Os 4 réus (ou arguidos como agora se diz) poderiam aproveitar o julgamento para explicar ao Tribunal e ao País o que parece evidente nas imagens: ornearam o Sr. Assis.

E poderiam ter explicado ao Tribunal e ao País que o fizeram por uma questão de honra.

Poderiam ter dito que consideram o Sr. Assis um abencerragem, um arengador, um bufarinheiro, um chatim, um codilho, um dandy, um doestador, um estulto, um fariseu, um filaucioso, um iluso, um lorpa, um mazorro, um parrana, um poseur, um potelé, um remisso ou até um ultramontano. E que, à falta de uma bengala, tiveram que o zurrar com o que tinham mais à mão, ou seja, as mãos. Estariam a citar o Eça e a defender a sua honra e a honra do PS felgueirense.

Em vez disso, o que é que disseram? Um andava a passear o cão, outro tinha ido tomar uma bica, um outro estava ali porque viu muita gente junta e o ultimo estava ali porque sim. Se as imagens os mostram perto do Sr. Assis com os braços levantados e expressões iradas, não foi mais do que uma acção espontânea em defesa do Sr. Assis quando este foi atacado pela turba.

Já não há portugueses honrados?

:: enviado por :: enviado por U18 Team :: 6/26/2007 10:18:00 da tarde :: início ::

Há 4 anos, Francisco Assis foi a Felgueiras no auge das trapalhadas da autarquia e do PS local. Foi recebido com o que, em português técnico, se poderá chamar “uma carga de porrada”.A polícia identificou 4 presumíveis agressores e o julgamento começou agora.Os 4 réus (ou arguidos como agora se diz) poderiam aproveitar o julgamento para explicar ao Tribunal e ao País o que parece evidente nas imagens: ornearam o Sr. Assis.E poderiam ter explicado ao Tribunal e ao País que o fizeram por uma questão de honra.Poderiam ter dito que consideram o Sr. Assis um abencerragem, um arengador, um bufarinheiro, um chatim, um codilho, um dandy, um doestador, um estulto, um fariseu, um filaucioso, um iluso, um lorpa, um mazorro, um parrana, um poseur, um potelé, um remisso ou até um ultramontano. E que, à falta de uma bengala, tiveram que o zurrar com o que tinham mais à mão, ou seja, as mãos. Estariam a citar o Eça e a defender a sua honra e a honra do PS felgueirense.Em vez disso, o que é que disseram? Um andava a passear o cão, outro tinha ido tomar uma bica, um outro estava ali porque viu muita gente junta e o ultimo estava ali porque sim. Se as imagens os mostram perto do Sr. Assis com os braços levantados e expressões iradas, não foi mais do que uma acção espontânea em defesa do Sr. Assis quando este foi atacado pela turba.Já não há portugueses honrados?

Desígnio nacional Cinco anos passados, a discussão dos efeitos do euro na crise nacional é nula. A solução do quase-engenheiro passa, aparentemente, pela terapia de choque-tecnológico. Enquanto o país espera pelos tão ansiados volts, um dos doutores do MIT contrapõe: com Portugal no contexto da zona-euro,

O sumário executivo é simples: Portugal está sumamente lixado. O sprint do ciclista tuga deixou-o sem fôlego e o catarro começa a incomodar. Mas isso, tal como a maioria dos problemas nacionais é tabu. Afinal, quem é que quer confrontar o facto de o euro estar a asfixiar a economia portuguesa? Ninguém? Cinco anos passados, a discussão dos efeitos do euro na crise nacional é nula. A solução do quase-engenheiro passa, aparentemente, pela terapia de choque-tecnológico. Enquanto o país espera pelos tão ansiados volts, um dos doutores do MIT contrapõe: com Portugal no contexto da zona-euro, não há, nem haverá nada a esperar O sumário executivo é simples: Portugal está sumamente lixado. O sprint do ciclista tuga deixou-o sem fôlego e o catarro começa a incomodar. Mas isso, tal como a maioria dos problemas nacionais é tabu. Afinal, quem é que quer confrontar o facto de o euro estar a asfixiar a economia portuguesa? Ninguém? [Vasco Carvalho, Zero de Conduta] Etiquetas: Economia, Portugal

:: enviado por :: enviado por JAM :: 6/26/2007 10:17:00 da tarde :: início ::

Não? : "Um pouco mais de contenção, sff

Como particular, Joe Berardo tem direito a toda a incontinência verbal e soberba que o seu temperamento e a sua fortuna justificarem. Mas nas suas relações com instituições públicas não tem o direito de comportar-se como se fosse o 'dono do rancho'.

Que se saiba, ele ainda não é dono do CCB. E Portugal não está a caminho de ser uma plutocracia..."

Não?

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/26/2007 08:20:00 da tarde :: início ::

Causa Nossa : "Um pouco mais de contenção, sffComo particular, Joe Berardo tem direito a toda a incontinência verbal e soberba que o seu temperamento e a sua fortuna justificarem. Mas nas suas relações com instituições públicas não tem o direito de comportar-se como se fosse o 'dono do rancho'.Que se saiba, ele ainda não é dono do CCB. E Portugal não está a caminho de ser uma plutocracia..."

As Jóias de família

http://www.gwu.edu/~nsarchiv/NSAEBB/NSAEBB222/index.htm

Para quem se interessar pelas "tropelias" da CIA e compreender inglês, aqui vai um link de grande interesse:

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/26/2007 05:06:00 da tarde :: início ::

Hey Joe Em 1967, Jimi Hendrix cantava “ Em 1967, Jimi Hendrix cantava “ Hey Joe ”. Uma história banal de vingança e fuga em que um tipo fugia para o México depois de matar a mulher que o atraiçoara, transformada num Blues fabuloso pela voz e pela guitarra de Hendrix.

Joe Berardo não gosta de Mega Ferreira e não gosta que as bandeirinhas do Museu com o seu nome não estejam ao lado das do CCB. Joe Berardo quis Mega Ferreira fora da Fundação, Mega Ferreira

Hey Joe, parabéns. Já chegaste ao teu México. Onde és livre, onde podes fazer o que quiseres e onde ninguém te pode alcançar.

Hey Joe, yeah! Hey Joe, yeah! Joe Berardo não gosta de Mega Ferreira e não gosta que as bandeirinhas do Museu com o seu nome não estejam ao lado das do CCB. Joe Berardo quis Mega Ferreira fora da Fundação, Mega Ferreira demitiu-se . Joe Berardo quis o Benfica, o Benfica ajoelhou-se. Joe Berardo não gosta de Belmiro, Belmiro não teve a PT. Joe Berardo quer o BCP como está, o BCP não mexe nos estatutos. Joe Berardo quis arrumar a colecção de quadros, o Estado arranjou-lhe um sítio. Joe Berardo fala, o país pára.Hey Joe, parabéns. Já chegaste ao teu México. Onde és livre, onde podes fazer o que quiseres e onde ninguém te pode alcançar. Etiquetas: Portugal

:: enviado por :: enviado por U18 Team :: 6/26/2007 03:04:00 da tarde :: início ::

segunda-feira, junho 25, 2007 Não se esqueçam de nós Os cidadãos europeus não querem deixar que sejam as elites políticas europeias a cozinhar o que lhes der na gana e, ao mesmo tempo, desejam para a Europa uma maior liderança política — seja individual, seja de círculos dirigentes de grandes países — como revela o inquérito da

Desde o Tratado de Maastricht (1992), a cidadania europeia e os direitos dos cidadãos dos Estados membros nunca mais tiveram menção nas cimeiras europeias, exceptuando o Tratado de Schengen, que concedeu um espaço sem fronteiras (para alguns) e o programa Erasmus que paradoxalmente tem feito mais para cimentar a cidadania europeia do que muitas das grandes políticas. Entre estas, contam-se o falhado Tratado Constitucional e o tratado simplificado que o substituirá, que nada avançaram no âmbito dos direitos dos cidadãos europeus.

A dimensão da cidadania poderia servir para compensar a falta de um povo (demos) sobre o qual aplicar a democracia da União. A UE é uma União federal, não é um Estado federal. A democracia propriamente dita faz-se ao nível de cada Estado e não da Europa no seu todo. Mesmo as eleições para o Parlamento Europeu não passam de um somatório de votações nacionais. Em relação aos referendos, o mínimo seria que — democraticamente falando — aqueles que tiveram ocasião de o fazer pudessem voltar a votar no novo texto desvalorizado, excessivo para alguns, insuficiente para outros.

A União Europeia precisa de uma maior dose de democracia deliberativa. Os cidadãos europeus precisam de mais Europa. Resgatem a cidadania e nós — os cidadãos — resgataremos a Europa.

Não se esqueçam de nós. Os cidadãos europeus não querem deixar que sejam as elites políticas europeias a cozinhar o que lhes der na gana e, ao mesmo tempo, desejam para a Europa uma maior liderança política — seja individual, seja de círculos dirigentes de grandes países — como revela o inquérito da Fundação Bertelsmann realizado em 14 países (os portugueses não participaram).Desde o Tratado de Maastricht (1992), a cidadania europeia e os direitos dos cidadãos dos Estados membros nunca mais tiveram menção nas cimeiras europeias, exceptuando o Tratado de Schengen, que concedeu um espaço sem fronteiras (para alguns) e o programa Erasmus que paradoxalmente tem feito mais para cimentar a cidadania europeia do que muitas das grandes políticas. Entre estas, contam-se o falhado Tratado Constitucional e o tratado simplificado que o substituirá, que nada avançaram no âmbito dos direitos dos cidadãos europeus.A dimensão da cidadania poderia servir para compensar a falta de um povo (demos) sobre o qual aplicar a democracia da União. A UE é uma União federal, não é um Estado federal. A democracia propriamente dita faz-se ao nível de cada Estado e não da Europa no seu todo. Mesmo as eleições para o Parlamento Europeu não passam de um somatório de votações nacionais. Em relação aos referendos, o mínimo seria que — democraticamente falando — aqueles que tiveram ocasião de o fazer pudessem voltar a votar no novo texto desvalorizado, excessivo para alguns, insuficiente para outros.A União Europeia precisa de uma maior dose de democracia deliberativa. Os cidadãos europeus precisam de mais Europa. Resgatem a cidadania e nós — os cidadãos — resgataremos a Europa.Não se esqueçam de nós. Etiquetas: União Europeia

:: enviado por :: enviado por JAM :: 6/25/2007 08:37:00 da tarde :: início ::

Parabéns a você Não está mal, para um velhote com sessenta anos...

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/25/2007 08:07:00 da tarde :: início ::

Referendo e negociação Leio que não se deve aprisionar os negociadores do novo Tratado à realização do referendo, pois isso enfraqueceria a posição negocial. Pois é exactamente ao contrário. O bom princípio é só se comprometer a nível europeu com aquilo que se possa submeter a referendo no seu próprio país. O resto são fugas ao soberano que quando não entra pela porta entra pela janela. O horror ao referendo nas questões europeias marca, ele sim, os limites do projecto. Leio que não se deve aprisionar os negociadores do novo Tratado à realização do referendo, pois isso enfraqueceria a posição negocial. Pois é exactamente ao contrário. O bom princípio é só se comprometer a nível europeu com aquilo que se possa submeter a referendo no seu próprio país. [José Medeiros Ferreira, Bicho Carpinteiro]

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/25/2007 04:28:00 da tarde :: início ::

A valsa dos delatores Entrou assim, tal qual, na minha caixa do correio e não resisto a divulgar.

A valsa dos delatores

Santana Castilho*

“ Basta! Pum! Basta! Uma geração que consente deixar-se representar por um delator é uma geração que nunca o foi! É um coio de indigentes, de indignos e de cegos! É uma resma de charlatães e de vendidos e só pode parir abaixo de zero! Abaixo a geração! Morra o delator, morra! Pim! O delator é o escárnio da consciência! Se o delator é português, eu quero ser espanhol! O delator é a vergonha da intelectualidade portuguesa! O delator é a meta da decadência mental! E ainda há quem duvide de que o delator e os seus comanditários não valem nada, não sabem nada, não são inteligentes nem decentes, nem zeros!”

A delação é um fenómeno de ............. ( leia na íntegra

Componho esta valsa com o pensamento nas vitimas dos delatores, esses torpes seres que, nas palavras de François Miterrant, “fazem nojo aos cães”. Componho esta valsa porque os nostálgicos dos velhos métodos do antigamente (1926-1974) estão de volta à Administração Pública. E antes que renasçam, qual “Phoenix” da “esquerda moderna”, com as palavras emprestadas e adaptadas de Almada Negreiros, repetirei, indignado:“ Basta! Pum! Basta! Uma geração que consente deixar-se representar por um delator é uma geração que nunca o foi! É um coio de indigentes, de indignos e de cegos! É uma resma de charlatães e de vendidos e só pode parir abaixo de zero! Abaixo a geração! Morra o delator, morra! Pim! O delator é o escárnio da consciência! Se o delator é português, eu quero ser espanhol! O delator é a vergonha da intelectualidade portuguesa! O delator é a meta da decadência mental! E ainda há quem duvide de que o delator e os seus comanditários não valem nada, não sabem nada, não são inteligentes nem decentes, nem zeros!”A delação é um fenómeno de ............. ( leia na íntegra ----->>> A valsa dos delatoresSantana Castilho* Etiquetas: Democracia, Educação, José Sócrates, política, Portugal, Professores

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/25/2007 04:06:00 da tarde :: início ::

Tratado de Lisboa Fosse eu tão certeiro com o Euromilhões como fui com as conclusões da cimeira europeia de Bruxelas e estaria agora a conduzir o meu Aston Martin V8 Vantage à procura da minha futura casa nas Jumeirah Islands do Dubai.

Após 36 horas de negociações, vencidos pelo cansaço, pelo sono, pela fome e depois de ultrapassar o argumento peregrino da Polónia de que se não tivessem sido invadidos pela Alemanha teriam agora tantos habitantes quanto esta, Ângela Merkel conseguiu o feito de fazer assinar um acordo (se o facto de produzir um papel pode ser considerado um feito).

O acordo é a imagem do que é a Europa politica de hoje: quase nada em comum. O texto aprovado além de confuso e contraditório, tem quase tanto texto em letras pequeninas do que texto propriamente dito. Ao texto há ainda que juntar (não consegui encontrar o papel oficial em lado nenhum) todos os “opt-in”, “opt-outs” e escalonamento no tempo de entrada em vigor de certas decisões que alguns países obtiveram.

Basicamente, e como se esperava, vamos ter a Constituição Europeia sem o nome, sem a bandeira e sem o hino. O Ministro dos Negócios Estrangeiros muda de nome (é agora Alto Representante). Teremos um Presidente por 5 anos em vez das presidências rotativas, embora não seja claro qual é o seu papel e poderes (por exemplo, quem representará a UE no G8? O Presidente, o Alto Representante para a politica externa ou o Presidente da Comissão? Todos?). O resto é os Direitos Fundamentais da Constituição, um ajustamento dos poderes de voto e declarações de cooperação vazias de conteúdo.

A presidência portuguesa tem agora a missão de redigir o Tratado propriamente dito e de o fazer aprovar. Sem referendos de preferência.

Sócrates terá o seu futuro Tratado de Lisboa, a União Europeia feita desta forma não sei se terá grande futuro. Etiquetas: União Europeia

:: enviado por :: enviado por U18 Team :: 6/25/2007 03:31:00 da tarde :: início ::

Geografias Esta manhã andei num afã a arrumar o sótão, à procura dos velhos instrumentais da música portuguesa com o fito de preparar uma compilação para ouvir no carro. Encontrei os velhinhos "Fado Bailado" (1983) e "Estrada da Luz" (1984) do Rão Kyao, "Cores e Aromas" (1985) do António Pinho Vargas, "Cavaquinho" (1981), "Braguesa" (1983) e "O meu bandolim" (1992) do Júlio Pereira...

Depois lembrei-me do grande acontecimento musical desta semana, que foi o regresso de Júlio Pereira como instrumentista com o seu novo álbum "Geografias". Mais um primor de raiz popular portuguesa com tonalidades e cheiros de paragens longínquas.

Ainda não comprei, mas a minha compilação vai ter que esperar por ele. Esta manhã andei num afã a arrumar o sótão, à procura dos velhos instrumentais da música portuguesa com o fito de preparar uma compilação para ouvir no carro. Encontrei os velhinhos "Fado Bailado" (1983) e "Estrada da Luz" (1984) do Rão Kyao, "Cores e Aromas" (1985) do António Pinho Vargas, "Cavaquinho" (1981), "Braguesa" (1983) e "O meu bandolim" (1992) do Júlio Pereira...Depois lembrei-me do grande acontecimento musical desta semana, que foi o regresso de Júlio Pereira como instrumentista com o seu novo álbum "Geografias". Mais um primor de raiz popular portuguesa com tonalidades e cheiros de paragens longínquas.Ainda não comprei, mas a minha compilação vai ter que esperar por ele.

:: enviado por :: enviado por JAM :: 6/24/2007 05:11:00 da tarde :: início ::

Uma curiosidade deveras interessante... O Público de hoje lança nas suas páginas mais umas "pequenas" achas para a fogueira das situações complicadas que parecem ser atraídas pelo ex-professor de quatro cadeiras da licenciatura do sr. Pinto de Sousa na Universidade Independente. Eu, que até nem sou de intrigas e não acredito em bruxas (mas que as há, lá isso há), acho muito estranhas tantas coincidências em torno da mesma pessoa? Porque será? O Público de hoje lança nas suas páginas mais umas "pequenas" achas para a fogueira das situações complicadas que parecem ser atraídas pelo ex-professor de quatro cadeiras da licenciatura do sr. Pinto de Sousa na Universidade Independente. Eu, que até nem sou de intrigas e não acredito em bruxas (mas que as há, lá isso há), acho muito estranhas tantas coincidências em torno da mesma pessoa? Porque será? Etiquetas: política, Sociedade

:: enviado por :: enviado por touaki :: 6/24/2007 04:49:00 da tarde :: início ::

sábado, junho 23, 2007 Noite de S. João S. João, meu S. João

Meu santo tão prazenteiro

Peço-te de todo o coração

Livra-nos já do engenheiro.

............................................

S. João das Fontaínhas

Meu santinho folião,

Se correres com a lurdinhas

Eu dou-te um xi-coração.

.......................................

Leva também o campos

Juntinho na mesma remessa; Se ouvires os nossos prantos Eu cumpro a minha promessa. ........................................ Enquanto existires S. João Sardinha não irá faltar; E não haverá aldrabão Que nos consiga calar!!!

:: enviado por :: enviado por ja :: 6/23/2007 10:21:00 da tarde :: início ::

S. João, meu S. JoãoMeu santo tão prazenteiroPeço-te de todo o coraçãoLivra-nos já do engenheiro.............................................S. João das FontaínhasMeu santinho folião,Se correres com a lurdinhasEu dou-te um xi-coração........................................Leva também o camposJuntinho na mesma remessa;

Caso Charrua : "O cidadão José Sócrates, enquanto primeiro-ministro, tinha o dever de impedir que uma zelosa subordinada sua (a directora da DREN) procedesse disciplinarmente contra um funcionário que alegadamente o ofendera numa conversa privada. Já que recusa a tutela penal, deveria igualmente recusar a disciplinar.

O direito disciplinar existe para punir infracções disciplinares, ou seja, as que são cometidas por funcionários no exercício das respectivas funções. Mais. A CRP não prevê (portanto, não permite) que as infracções cometidas no exercício do direito de expressão (enquanto direito fundamental) sejam apreciadas em sede do direito disciplinar. Isso foi expresso de forma bem clara pelo legislador constituinte.

Aliás, ainda não há muitos anos, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesse sentido, num caso formalmente idêntico a este. Um juiz desembargador, dirigindo-se a um colega, disse que todos os membros do Conselho Superior da Magistratura eram uns filhos da puta. O interlocutor, que era membro do CSM, participou a este órgão, que deliberou punir o primeiro com uma sanção disciplinar. O visado recorreu para o STJ, que anulou a sanção e absolveu o arguido, justamente por considerar que um acto da vida particular de um magistrado judicial só constituirá uma infracção disciplinar, se, por um lado, se repercutir na sua vida pública e, por outro, se revelar incompatível com a dignidade indispensável ao exercício das suas funções. E o STJ acrescentou: "Não o será um acto da vida particular que não seja de molde a causar perturbação no exercício das funções ou de nele se repercutir de forma incompatível com a dignidade que lhe é exigível." Este é, pois, um regime que, por maioria de razão, se deveria estender a todos os funcionários do Estado."

A ler na íntegra Macroscopio: O caso Fernando Charrua - por António Marinho Pinto - : "O cidadão José Sócrates, enquanto primeiro-ministro, tinha o dever de impedir que uma zelosa subordinada sua (a directora da DREN) procedesse disciplinarmente contra um funcionário que alegadamente o ofendera numa conversa privada. Já que recusa a tutela penal, deveria igualmente recusar a disciplinar.O direito disciplinar existe para punir infracções disciplinares, ou seja, as que são cometidas por funcionários no exercício das respectivas funções. Mais. A CRP não prevê (portanto, não permite) que as infracções cometidas no exercício do direito de expressão (enquanto direito fundamental) sejam apreciadas em sede do direito disciplinar. Isso foi expresso de forma bem clara pelo legislador constituinte.A ler na íntegra Etiquetas: Democracia, Fernando Charrua, José Sócrates

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/23/2007 10:15:00 da tarde :: início ::

Bota-abaixo Quando se bota-abaixo os que botam acima, isso é mau.

Quando se bota-abaixo os que botam abaixo, isso é bom. N'est-ce pas?

Botar acima os que botam abaixo o que nos é querido, só porque queremos ser botados acima pelos que estão a botar abaixo, isso é muito mau.

Quem bota acima porque não tem os "balls" para botar abaixo os que nos botam abaixo, isso é uma coisa que não se diz porque é feio.

Sugiro que se bote acima quem bota acima os valores que nos são caros.

Botemos sempre abaixo os que, dizendo que botam acima, na realidade vão a pouco e pouco botando abaixo o que tanto nos custou botar acima. Se o país se afunda, será por haver os que, devendo botá-lo acima, o vão na realidade botando abaixo sem que ninguém os abaixo bote? Etiquetas: política, Portugal

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/23/2007 09:57:00 da tarde :: início ::

Não há mesmo mais ninguém? PortugalDiário

"A ministra da Educação afirmou hoje em Seia que voltaria a permitir a repetição dos exames de Química e Física do secundário , mas «evitando os efeitos perversos da medida», este mês declarada inconstitucional pelo Tribunal Constitucional (TC), noticia a Lusa.

Maria de Lurdes Rodrigues lamentou ainda as reacções surgidas após as suas afirmações, reafirmando que, «se fosse possível regressar ao passado», teria tido o cuidado de «evitar os efeitos perversos» da medida referidos no acórdão do TC.

Em causa estão os exames de física e química do 12º ano do ano do ano lectivo transacto que foram repetidos por alguns alunos, gerando novas situações de desigualdade.

O TC considerou «insconstitucionais» as normas que, no final do ano lectivo 2005/2006 permitiram repetir, apenas aos alunos que compareceram à 1ª chamada, os exames de Física e de Química do 12º ano, necessários para o ingresso ao ensino superior.

A decisão veio contrariar as posições da ministra da Educação, que garantia estar a cumprir a lei, mas que colocou em desvantagem os 10 mil alunos que compareceram à 2ª chamada, e que assim não tiveram direito a uma hipótese suplementar de acesso ao Ensino Superior." "A ministra da Educação afirmou hoje em Seia, mas «evitando os efeitos perversos da medida», este mês declarada inconstitucional pelo Tribunal Constitucional (TC), noticia a Lusa.Maria de Lurdes Rodrigues lamentou ainda as reacções surgidas após as suas afirmações, reafirmando que, «se fosse possível regressar ao passado», teria tido o cuidado de «evitar os efeitos perversos» da medida referidos no acórdão do TC.Em causa estão os exames de física e química do 12º ano do ano do ano lectivo transacto que foram repetidos por alguns alunos, gerando novas situações de desigualdade.A decisão veio contrariar as posições da ministra da Educação, que garantia estar a cumprir a lei, mas que colocou em desvantagem os 10 mil alunos que compareceram à 2ª chamada, e que assim não tiveram direito a uma hipótese suplementar de acesso ao Ensino Superior."

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/22/2007 08:49:00 da tarde :: início ::

quinta-feira, junho 21, 2007 Ao que isto chegou!!!

Portugal acaba de ser eliminado pela Suiça, no Campeonato Mundial de Hoquei em patins. É a primeira vez que a equipa portuguesa não chega às meias-finais num Campeonato do Mundo. Sinais dos tempos!!!

:: enviado por :: enviado por ja :: 6/21/2007 09:09:00 da tarde :: início ::

Coisas que nos entram nas caixas Mas será mesmo difícil encontrar um homem no café?

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/21/2007 06:19:00 da tarde :: início ::

A coragem de homens livres

... porque é tempo de cerejas, não resisto e transcrevo.

..........................................................

align="justify">"Na sua evocação diária de uma efeméride, a P2 do Público de hoje evoca o dia 21 de Junho de 1957 como a data em que o dramaturgo norte-americano Arthur Miller compareceu perante a Comissão de «Actividades Anti-americanas» presidida pelo sinistro e miserável senador Joseph McCarthy (então assessorado por Richard Nixon) e aí dignamente se recusou de forma peremptória a denunciar os nomes de comunistas (ou supostos comunistas) com que teria reunido uns anos antes.Cinquenta anos depois, continua a ser justo dizer que merecem eterno respeito e admiração todas as mulheres e homens que, como Arthur Miller e tantos outros, enfrentaram com firmeza, coragem e verticalidade o odioso processo da «caça às bruxas» que, entre 1947 e 1956, destroçou dramaticamente a vida e a carreira de centenas de intelectuais e artistas norte-americanos, designadamente na área do cinema.E cinquenta anos depois, continua a ser igualmente justo dizer que merecem duradoura desonra e opróbio os que, mentindo ou falando verdade, traíram companheiros, camaradas e amigos, mesmo que, entre os denunciantes, se encontrassem pessoas de inegável valor artístico, como foi o caso de Elia Kazan que, ainda por isso, quarenta e tal anos depois foi fortemente assobiado numa cerimónia dos Óscares, quando a Academia resolveu atribui-lhe um prémio pelo conjunto da sua ecepcional carreira de realizador.Ressalvadas todas as enormes diferenças de gravidade, de tempo, de lugar e de contexto histórico, creio que todos os leitores perceberão que este «post», embora secundariamente, também é escrito hoje por causa de um recente «caso» nacional que, por desprezo, me dispenso de identificar." ... porque é tempo de cerejas, não resisto e transcrevo.align="justify">"Na sua evocação diária de uma efeméride, a P2 do Público de hoje evoca o dia 21 de Junho de 1957 como a data em que o dramaturgo norte-americano Arthur Miller compareceu perante a Comissão de «Actividades Anti-americanas» presidida pelo sinistro e miserável senador Joseph McCarthy (então assessorado por Richard Nixon) e aí dignamente se recusou de forma peremptória a denunciar os nomes de comunistas (ou supostos comunistas) com que teria reunido uns anos antes.Cinquenta anos depois, continua a ser justo dizer que merecem eterno respeito e admiração todas as mulheres e homens que, como Arthur Miller e tantos outros, enfrentaram com firmeza, coragem e verticalidade o odioso processo da «caça às bruxas» que, entre 1947 e 1956, destroçou dramaticamente a vida e a carreira de centenas de intelectuais e artistas norte-americanos, designadamente na área do cinema.E cinquenta anos depois, continua a ser igualmente justo dizer que merecem duradoura desonra e opróbio os que, mentindo ou falando verdade, traíram companheiros, camaradas e amigos, mesmo que, entre os denunciantes, se encontrassem pessoas de inegável valor artístico, como foi o caso de Elia Kazan que, ainda por isso, quarenta e tal anos depois foi fortemente assobiado numa cerimónia dos Óscares, quando a Academia resolveu atribui-lhe um prémio pelo conjunto da sua ecepcional carreira de realizador.Ressalvadas todas as enormes diferenças de gravidade, de tempo, de lugar e de contexto histórico, creio que todos os leitores perceberão que este «post», embora secundariamente, também é escrito hoje por causa de um recente «caso» nacional que, por desprezo, me dispenso de identificar."

Espero que o Victor Dias me desculpe.

Pela sua actualidade ... tinha de ser!!!

sábado, junho 30, 2007 Como se fosse hoje Celebram-se este ano os 70 anos da morte do filósofo sardo “se a classe dominante perde o consenso, deixa de ser dirigente, torna-se unicamente dominante e conserva apenas a força repressora, o que é sinal de que as grandes massas se apartaram da ideologia tradicional e deixaram de acreditar naquilo em que antes acreditavam.” Celebram-se este ano os 70 anos da morte do filósofo sardo António Gramsci (1891-1937). Em 1930, no terceiro volume dos seus célebres Cadernos do Cárcere, Gramsci escreveu:

:: enviado por :: enviado por JAM :: 6/30/2007 11:03:00 da tarde :: início ::

sexta-feira, junho 29, 2007 Os lobos: eles estão aí Eles estão aí os lobos elas vivem aqui as hienas ................. Disfarçados de cristãos, entre cânticos de amor prometem fazer do povo um senhor. Vomitam lindos discursos liberdade liberdade mas vão escondendo ao povo a verdade. .................. Liberais, capitalistas em disputa do país legionários com a sua flor de lis. Vestidinhos de meninos todos com ar infeliz para não se ver que são bons nazis. ...................... Eles estão aí os lobos elas vivem aqui as hienas. .......................................................... Meu caro amigo Vieira da Silva: a tua poesia e a tua voz ... fazem-nos falta. O tempo é de guerra, disseste tu um dia. Que verdade!!! Infelizmente ... hoje como ontem!!!

:: enviado por :: enviado por ja :: 6/29/2007 10:58:00 da tarde :: início ::

A Europa volta a baixar as calças da subserviência europeia aos interesses norte-americanos, sem qualquer espécie de contrapartidas ou reciprocidade do lado de lá do Atlântico. Têm por hábito as administrações norte-americanas fazer uma série de exigências sem nada retribuir. Por exemplo, foram bastante rápidos a instar a criação do TPI, e mais rápidos ainda foram a isentar os cidadãos norte-americanos de nele sentarem o dignissimo traseiro no banco dos réus.

Imagine-se o que poderão os americas fazer com as enormes e poderosissimas bases de dados que entretanto ficarão na sua posse.

Continua é sem se compreender esta iníqua subserviência europeia face ao Tio Sam.... ou se calhar talvez não..... Esta é mais uma prova da subserviência europeia aos interesses norte-americanos, sem qualquer espécie de contrapartidas ou reciprocidade do lado de lá do Atlântico. Têm por hábito as administrações norte-americanas fazer uma série de exigências sem nada retribuir. Por exemplo, foram bastante rápidos a instar a criação do TPI, e mais rápidos ainda foram a isentar os cidadãos norte-americanos de nele sentarem o dignissimo traseiro no banco dos réus.Imagine-se o que poderão os americas fazer com as enormes e poderosissimas bases de dados que entretanto ficarão na sua posse.Continua é sem se compreender esta iníqua subserviência europeia face ao Tio Sam.... ou se calhar talvez não..... Etiquetas: Estados Unidos, Europa, terrorismo

:: enviado por :: enviado por touaki :: 6/29/2007 07:02:00 da tarde :: início ::

Décimo segundo mandamento... [...]

Décimo mandamento: Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu touro, nem seu jumento, nem qualquer coisa que pertença ao teu próximo...

Décimo primeiro mandamento: Não permitirás cartazes jocosos acerca de insignes figurões políticos.

Décimo segundo mandamento: Mais do que lealdade à função para que foste nomeado, deverás preservar a imagem do líder que te nomeou.

***

Manuel Alegre deixou ainda um recado para o interior do PS e para o Governo.

« Pretendi educar muita gente no PS dentro desse espírito de tolerância, mas, pelos vistos, sem resultados »"

[Manuel Alegre] "«Mesmo assim, por causa de um cartaz afixado num centro de saúde uma pessoa ser exonerada, penso que se trata de uma decisão desproporcionada e pouco conforme com o espírito de tolerância», disse.Manuel Alegre deixou ainda um recado para o interior do PS e para o Governo.»"

"incomodados com a situação".

[in Diário de Notícias]

"O despacho de exoneração da licenciada Maria Celeste Vilela Fernandes Cardoso foi publicado quinta-feira em Diário da República, cuja cópia foi fornecida à agência Lusa por deputados socialistas que se manifestaram

"Directora centro saúde demitida devido a cartaz sobre ministro

A directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, Maria Celeste Cardoso, foi exonerada pelo ministro da Saúde por não ter retirado um cartaz das instalações do centro contendo declarações de Correia de Campos «em termos jocosos»."

[in Diário Digital]

(actualizado 14:45) [...]Décimo mandamento: Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu touro, nem seu jumento, nem qualquer coisa que pertença ao teu próximo...Décimo primeiro mandamento:Décimo segundo mandamento:"Directora centro saúde demitida devido a cartaz sobre ministroA directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, Maria Celeste Cardoso, foi exonerada pelo ministro da Saúde por não ter retirado um cartaz das instalações do centro contendo declarações de Correia de Campos «em termos jocosos»." Etiquetas: Democracia, Justiça, política, Portugal, Saúde

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/29/2007 02:45:00 da tarde :: início ::

Campanha para a ilegalização do tabaco O Parlamento aprovou ontem a nova lei anti-tabaco. Como a lei aprovada é ligeiramente menos repressiva que o projecto de lei, os zelotas do costume já começaram a protestar (desconfio que é gente castrada e que não tem mais nada para fazer).

Apesar de ser um pouco menos repressiva, continuo a achar que o único objectivo da lei é fazer com que a vida das pessoas seja ainda mais miserável e recolher dinheiro para os cofres do Estado.

Agora que já entregámos metade da politica a Bruxelas e que nos preparamos para entregar a outra metade, aos Governos das regiões que antes se chamavam países sobra-lhes apenas este género de coisas para mostrar que mandam em nós. Por isso, os Governos europeus querem todos que sejamos magros, que façamos desporto, que não bebamos álcool, que sejamos cultos, que tenhamos uma alimentação saudável. Todos estes objectivos são extremamente louváveis no plano individual mas o que é que os Governos têm a ver com isso? Se eu comer todos os dias no McDonald’s, se o único desporto que praticar for o do polegar no telecomando da TV, se beber 10 Gins todos os dias, se fumar 3 maços de cigarros por dia e se confundir Thomas Mann e Thomas Moore, o que é que o Sr. José Sócrates tem a ver com isso?

No caso do tabaco, claro que a resposta é a protecção aos não-fumadores. Deve ser uma piada. Matam mais não-fumadores num ano com os hospitais de trampa, falta de condições, falta de pessoal e falta de equipamento do que o tabagismo passivo mata em dez anos (isto se o tabagismo passivo matar alguém, que é mais uma daquelas afirmações que todos aceitamos à força de nos ser gritada todos os dias). Querem proteger os não-fumadores? Arranjem-lhes empregos, salários, escolas e hospitais decentes. Ao menos, poderão viver em condições humanas e terão tempo suficiente para morrer de tabagismo passivo antes que um acidente de trabalho por falta de condições ou a falta de assistência médica os mate antes.

Quanto aos fumadores, obrigado pela preocupação mas dispensamos. Só queremos ser tratados como pessoas. Ou acham que é humano obrigar um velhote de 85 anos que fumou toda a vida (também os há) a vir fumar para a rua porque é proibido no lar de idosos?

Creio que vou lançar uma campanha para a ilegalização do tabaco. As multas serão mais baratas, os não fumadores olhar-nos-ão com compaixão, o Estado dar-nos-á salas de fumo e remédios para deixar de fumar gratuitos, os Tribunais terão pena de nós e dos traficantes.

:: enviado por :: enviado por U18 Team :: 6/29/2007 10:49:00 da manhã :: início ::

É vital este tratado Não devemos confundir os cidadãos. Coitados, confusos, podem dizer sim ou não sem perceberem muito bem aquilo de que se está a tratar. Porque o cidadão é esclarecido para escolher um governo, mas obtuso para aprovar um tratado. O cidadão está elucidado para eleger um presidente, mas é totalmente ignorante em questões europeias. O cidadão é animado do mais profundo discernimento no que concerne a questões de vida ou de morte, como o aborto, mas totalmente estúpido em questões complexas como as do futuro da União. Vejamos um pequeno teste:

1. Até agora, em vinte anos de adesão, Portugal presidirá à União três vezes. Com o novo tratado isso nunca mais acontecerá. Você que é cidadão compreende isso?

2. Até agora o voto português tinha o mesmo peso que o de qualquer outro país e o direito de veto. No futuro isso será bem diferente. Teremos um peso proporcional à nossa demografia.Você que é cidadão compreende isso?

Claro que não, são matérias de elevada complexidade e os vitais educadores do nosso povo poupar-nos-ão a maçada de compreender ou discutir. Interrogo-me sobre o que pode levar Vital a obnubilar a questão quando, até bem recentemente, se dedicava a esclarecer e clarificar.

"Até à última revisão constitucional não eram permitidos referendos sobre um tratado em geral, sendo necessário seleccionar certas questões em concreto. Agora já é permitido o referendo directo sobre tratados (somente em relação a tratados relativos à UE), não sendo preciso formular questões concretas. Mas politicamente não é concebível uma consulta e uma deliberação popular sobre um tratado em geral, se não for possível identificar uma ou mais questões fulcrais no dito tratado, sob pena de confusão ou desorientação dos cidadãos. "

[in Não devemos confundir os cidadãos. Coitados, confusos, podem dizer sim ou não sem perceberem muito bem aquilo de que se está a tratar. Porque o cidadão é esclarecido para escolher um governo, mas obtuso para aprovar um tratado. O cidadão está elucidado para eleger um presidente, mas é totalmente ignorante em questões europeias. O cidadão é animado do mais profundo discernimento no que concerne a questões de vida ou de morte, como o aborto, mas totalmente estúpido em questões complexas como as do futuro da União. Vejamos um pequeno teste:1. Até agora, em vinte anos de adesão, Portugal presidirá à União três vezes. Com o novo tratado isso nunca mais acontecerá. Você que é cidadão compreende isso?2. Até agora o voto português tinha o mesmo peso que o de qualquer outro país e o direito de veto. No futuro isso será bem diferente. Teremos um peso proporcional à nossa demografia.Você que é cidadão compreende isso?Claro que não, são matérias de elevada complexidade e os vitais educadores do nosso povo poupar-nos-ão a maçada de compreender ou discutir. Interrogo-me sobre o que pode levar Vital a obnubilar a questão quando, até bem recentemente, se dedicava a esclarecer e clarificar."Até à última revisão constitucional não eram permitidos referendos sobre um tratado em geral, sendo necessário seleccionar certas questões em concreto. Agora já é permitido o referendo directo sobre tratados (somente em relação a tratados relativos à UE), não sendo preciso formular questões concretas. Mas politicamente não é concebível uma consulta e uma deliberação popular sobre um tratado em geral, se não for possível identificar uma ou mais questões fulcrais no dito tratado,[in Causa Nossa Etiquetas: Democracia, política, Portugal, União Europeia

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/29/2007 02:32:00 da manhã :: início ::

Não há Farinha Amparo na FDUL? "Saldanha Sanches chumbado

O fiscalista Saldanha Sanches foi hoje chumbado nas provas de agregação da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Seis dos nove elementos do júri votaram contra a tese apresentada pelo mandatário da campanha de António Costa"

[in Sol]

A boa lógica vigente manda que, caso tivesse passado, aí teríamos a confirmação da eminente e óbvia qualidade do mediático fiscalista, como chumbou fica provado à evidência o carácter retrógrado da FDUL e a abstrusa incompetência do júri.

QED? "Saldanha Sanches chumbadoO fiscalista Saldanha Sanches foi hoje chumbado nas provas de agregação da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Seis dos nove elementos do júri votaram contra a tese apresentada pelo mandatário da campanha de António Costa"A boa lógica vigente manda que, caso tivesse passado, aí teríamos a confirmação da eminente e óbvia qualidade do mediático fiscalista, como chumbou fica provado à evidência o carácter retrógrado da FDUL e a abstrusa incompetência do júri.QED? Etiquetas: Democracia, Educação, Justiça, política, Portugal

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/29/2007 02:16:00 da manhã :: início ::

Questão "António Costa, José Sócrates, Manuel Salgado, José Miguel Júdice, Maria José Nogueira Pinto, Basílio Horta e muitos, muitos outros apoios.

António Costa não é apenas o candidato do governo, o candidato do Partido Socialista ou o candidato da esquerda.

António Costa é o verdadeiro candidato do regime."

[ in O Insurgente ]

É perfeitamente natural que um candidato queira uma base de apoio tão vasta quanto possível. Não haverá limites? Já não há diferenças ideológicas? Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és, lá diz o povo, perdão, o contribuinte. "António Costa, José Sócrates, Manuel Salgado, José Miguel Júdice, Maria José Nogueira Pinto, Basílio Horta e muitos, muitos outros apoios.António Costa não é apenas o candidato do governo, o candidato do Partido Socialista ou o candidato da esquerda.António Costa é o verdadeiro candidato do regime."É perfeitamente natural que um candidato queira uma base de apoio tão vasta quanto possível. Não haverá limites? Já não há diferenças ideológicas? Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és, lá diz o povo, perdão, o contribuinte. Etiquetas: Democracia, Lisboa, política, Portugal

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/29/2007 02:03:00 da manhã :: início ::

Boa pergunta "Que mais nos vai acontecer???!!!

Nunca me passou pela cabeça transcrever no Troll uma entrevista de Bagão Félix, ao Correio da Manhã, publicada no CM Online.

Mas não resisto. Está lá tudo. Tudo o que deveria envergonhar um Partido que ainda se diz de Esquerda.

'- Correio da Manhã – Foi o autor político do anterior Código de Trabalho, de 2003. O que acha destas propostas?

- Bagão Félix – Antes de mais, deixe-me dizer que ainda não li o Livro Branco. O conhecimento que tenho é das notícias dos jornais mas estou surpreendido porque algumas das pessoas que me criticaram há quatro anos agora foram ainda mais longe. São ex-marxistas mais neoliberais do que os neoliberais.

...

- CM - O que pensa da questão da adaptabilidade?

- BF - Os tempos de trabalho têm um princípio subjacente de ajustar o ciclo de trabalho ao das empresas e nesse sentido admito que se aprofundasse nesse sentido. Mas tem de ser com o mínimo de respeito pelo tempo de lazer, de família e de descanso das pessoas. Reduzir a pausa para meia hora, como se consegue almoçar?

...

- CM - O que pensa dos despedimentos?

- BF - Concordo que se agilizem os processos, mas já no que diz respeito à despedimento por incompetência... Hoje já é possível despedir por inaptidão, ou seja, por redução na qualidade ou produtividade do trabalho. Parece-me mais um álibi [para despedir]... porque os mecanismos actuais já dão resposta a esta questão.

...

- CM- E quanto às reduções salariais?

- BF- Algumas parecem-me mais uma dádiva ao patronato do que uma necessidade. Aliás, as propostas parecem-me mais uma coligação PS/CIP. Vou estar muito atento a qual vai ser a reacção do Governo. Há quatro anos o PS votou contra e algumas das pessoas disseram que iriam repor uma série de direitos que eu tinha retirado."

(Sublinhados meus...)

...

Depois de reler as declarações de Bagão Félix, fiquei com curiosidade de saber o que pensarão ( e o que dirão publicamente) sobre o Livro Branco, Manuel Alegre e Helena Roseta...só cá por coisas...passados recentes e presentes...actuais... "

[ in Troll Urbano] "Que mais nos vai acontecer???!!!Nunca me passou pela cabeça transcrever no Troll uma entrevista de Bagão Félix, ao Correio da Manhã, publicada no CM Online.Mas não resisto. Está lá tudo. Tudo o que deveria envergonhar um Partido que ainda se diz de Esquerda.'- Correio da Manhã – Foi o autor político do anterior Código de Trabalho, de 2003. O que acha destas propostas?- Bagão Félix – Antes de mais, deixe-me dizer que ainda não li o Livro Branco. O conhecimento que tenho é das notícias dos jornais mas estou surpreendido porque algumas das pessoas que me criticaram há quatro anos agora foram ainda mais longe. São ex-marxistas mais neoliberais do que os neoliberais....- CM - O que pensa da questão da adaptabilidade?- BF - Os tempos de trabalho têm um princípio subjacente de ajustar o ciclo de trabalho ao das empresas e nesse sentido admito que se aprofundasse nesse sentido. Mas tem de ser com o mínimo de respeito pelo tempo de lazer, de família e de descanso das pessoas. Reduzir a pausa para meia hora, como se consegue almoçar?...- CM - O que pensa dos despedimentos?- BF - Concordo que se agilizem os processos, mas já no que diz respeito à despedimento por incompetência... Hoje já é possível despedir por inaptidão, ou seja, por redução na qualidade ou produtividade do trabalho. Parece-me mais um álibi [para despedir]... porque os mecanismos actuais já dão resposta a esta questão....- CM- E quanto às reduções salariais?- BF- Algumas parecem-me mais uma dádiva ao patronato do que uma necessidade. Aliás, as propostas parecem-me mais uma coligação PS/CIP. Vou estar muito atento a qual vai ser a reacção do Governo. Há quatro anos o PS votou contra e algumas das pessoas disseram que iriam repor uma série de direitos que eu tinha retirado."(Sublinhados meus...)...Depois de reler as declarações de Bagão Félix, fiquei com curiosidade de saber o que pensarão ( e o que dirão publicamente) sobre o Livro Branco, Manuel Alegre e Helena Roseta...só cá por coisas...passados recentes e presentes...actuais... " Etiquetas: Democracia, política, Portugal

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/29/2007 01:55:00 da manhã :: início ::

quinta-feira, junho 28, 2007 CCB em forma de sushi Não foi uma OPA. Joe Berardo simplesmente engoliu o CCB. Não foi preciso fritá-lo ou grelhá-lo. O CCB foi servido a Berardo como peixe cru. Em forma de sushi. Pela aprendiz de Maria de Lurdes Modesto de serviço à culinária cultural local, Isabel Pires de Lima. E sob o alto patrocínio do “chef” José Sócrates. Como sobremesa o prato foi António Mega Ferreira. Não foi uma OPA. Joe Berardo simplesmente engoliu o CCB. Não foi preciso fritá-lo ou grelhá-lo. O CCB foi servido a Berardo como peixe cru. Em forma de sushi. Pela aprendiz de Maria de Lurdes Modesto de serviço à culinária cultural local, Isabel Pires de Lima. E sob o alto patrocínio do “chef” José Sócrates. Como sobremesa o prato foi António Mega Ferreira. Continuar a ler >>>

:: enviado por :: enviado por JAM :: 6/28/2007 11:19:00 da manhã :: início ::

quarta-feira, junho 27, 2007 Dez anos de socialismo descafeinado Durante os dez anos em que Tony Blair esteve no poder, o nível da riqueza do Top1000 britânico aumentou 263 %, tendo passado de 99 para 360 mil milhões de libras. Razões: a ascensão de Londres à categoria de capital financeira mundial, o boom imobiliário e a chegada de hordas de ricos vindos de toda a parte do mundo. Graças à regra do “não-domicílio” — uma lacuna jurídica do tempo do Império — a Grã-Bretanha é um destino muito interessante para os milionários estrangeiros, isentos de impostos sobre os rendimentos gerados no estrangeiro.

Do Top10 das grandes fortunas britânicas, sete são estrangeiras, com o indiano Lakshmi Mittal e o russo Roman Abramovitch à cabeça, respectivamente com fortunas estimadas em 19,2 e 10,8 mil milhões de libras. Mas os súbditos de Sua Majestade não se ficam atrás, no que toca à protecção das respectivas fortunas das garras do fisco: o imperador da moda Philip Green (sétimo da lista) consegue-o por ter estabelecido a residência principal no Mónaco, enquanto que Sir Richard Branson (número 11) deposita grande parte dos seus rendimentos nas ilhas Virgens, o que lhe garante algumas poupanças nos impostos. Em 1994, Gordon Brown — então na oposição — tinha prometido acabar com essas isenções fiscais se os trabalhistas chegassem ao poder.

Dois anos depois de ter chegado ao poder, Tony Blair estabeleceu como grande meta reduzir a pobreza dos menores britânicos «para metade até 2010» e de a «erradicar até 2020». Partindo do triste recorde europeu de 4,4 milhões de jovens pobres (um em cada três), herdado da era Thatcher-Major, o melhor que o Labour conseguiu fazer foi tirar 600 mil menores da miséria, graças à criação do salário mínimo e a alguns benefícios fiscais aos mais desfavorecidos, mas a tendência inverteu-se pela primeira vez no ano passado.

Após dez anos de socialismo descafeinado, 3,8 milhões de menores continuam a viver abaixo do limiar da pobreza. Gordon Brown prometeu consagrar-lhes mil milhões de libras suplementares no orçamento de 2007 mas, segundo os especialistas, seria preciso quatro vezes mais para atingir o objectivo prometido por Blair. Durante os dez anos em que Tony Blair esteve no poder, o nível da riqueza do Top1000 britânico aumentou 263 %, tendo passado de 99 para 360 mil milhões de libras. Razões: a ascensão de Londres à categoria de capital financeira mundial, o boom imobiliário e a chegada de hordas de ricos vindos de toda a parte do mundo. Graças à regra do “não-domicílio” — uma lacuna jurídica do tempo do Império — a Grã-Bretanha é um destino muito interessante para os milionários estrangeiros, isentos de impostos sobre os rendimentos gerados no estrangeiro.Do Top10 das grandes fortunas britânicas, sete são estrangeiras, com o indiano Lakshmi Mittal e o russo Roman Abramovitch à cabeça, respectivamente com fortunas estimadas em 19,2 e 10,8 mil milhões de libras. Mas os súbditos de Sua Majestade não se ficam atrás, no que toca à protecção das respectivas fortunas das garras do fisco: o imperador da moda Philip Green (sétimo da lista) consegue-o por ter estabelecido a residência principal no Mónaco, enquanto que Sir Richard Branson (número 11) deposita grande parte dos seus rendimentos nas ilhas Virgens, o que lhe garante algumas poupanças nos impostos. Em 1994, Gordon Brown — então na oposição — tinha prometido acabar com essas isenções fiscais se os trabalhistas chegassem ao poder.Dois anos depois de ter chegado ao poder, Tony Blair estabeleceu como grande meta reduzir a pobreza dos menores britânicos «para metade até 2010» e de a «erradicar até 2020». Partindo do triste recorde europeu de 4,4 milhões de jovens pobres (um em cada três), herdado da era Thatcher-Major, o melhor que o Labour conseguiu fazer foi tirar 600 mil menores da miséria, graças à criação do salário mínimo e a alguns benefícios fiscais aos mais desfavorecidos, mas a tendência inverteu-se pela primeira vez no ano passado.Após dez anos de socialismo descafeinado, 3,8 milhões de menores continuam a viver abaixo do limiar da pobreza. Gordon Brown prometeu consagrar-lhes mil milhões de libras suplementares no orçamento de 2007 mas, segundo os especialistas, seria preciso quatro vezes mais para atingir o objectivo prometido por Blair. Etiquetas: Grã-Bretanha

:: enviado por :: enviado por JAM :: 6/27/2007 09:06:00 da tarde :: início ::

Socialismo à portuguesa? "O socialismo à portuguesa tem destas coisas, descobriram que a melhor forma de chegar ao pelotão da frente é andando para trás."

[ in O Jumento ]

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/27/2007 02:48:00 da tarde :: início ::

"O socialismo à portuguesa tem destas coisas, descobriram que a melhor forma de chegar ao pelotão da frente é andando para trás."

O súbito arrebatamento patriótico dos grupos económicos Todos os interessados no novo aeroporto declaram o seu extremado amor a Portugal e a estremecida ternura pelo povo. A celebração desses nobilíssimos sentimentos é feita através de um caudal de palavras e de acções, cuja força atordoa a nossa incipiente sabedoria.

Os estudos realizados implicam montantes consideráveis. Não se sabe quem os pagou. Mas esta gente escondida não é benemérita, não é bondosa, não é filantrópica. Vai receber algo em troca. O Dr. Cavaco Silva recebe representantes de uma alternativa, e começam todos a falar ao mesmo tempo de “interesse nacional”, de “visibilidade no estrangeiro”, de “urgência na modernidade”. O “interesse nacional” e a “modernidade” servem para tudo: como o Freud e o Pessoa.

O português desespera: começa a compreender que não há convicções, nem esperança, nem felicidade — a não ser no céu, para os católicos; e no futuro, para os progressistas. Este é o País dos dez estádios, não o esqueçamos. Onde se encerram escolas, hospitais, serviços de saúde, maternidades, consulados. Onde se cerca a imprensa, se fecham serviços consulares, se ignora os emigrantes, se despreza os imigrados... Todos os interessados no novo aeroporto declaram o seu extremado amor a Portugal e a estremecida ternura pelo povo. A celebração desses nobilíssimos sentimentos é feita através de um caudal de palavras e de acções, cuja força atordoa a nossa incipiente sabedoria.Os estudos realizados implicam montantes consideráveis. Não se sabe quem os pagou. Mas esta gente escondida não é benemérita, não é bondosa, não é filantrópica. Vai receber algo em troca. O Dr. Cavaco Silva recebe representantes de uma alternativa, e começam todos a falar ao mesmo tempo de “interesse nacional”, de “visibilidade no estrangeiro”, de “urgência na modernidade”. O “interesse nacional” e a “modernidade” servem para tudo: como o Freud e o Pessoa.O português desespera: começa a compreender que não há convicções, nem esperança, nem felicidade — a não ser no céu, para os católicos; e no futuro, para os progressistas. Este é o País dos dez estádios, não o esqueçamos. Onde se encerram escolas, hospitais, serviços de saúde, maternidades, consulados. Onde se cerca a imprensa, se fecham serviços consulares, se ignora os emigrantes, se despreza os imigrados... [Baptista-Bastos, Diário de Notícias]

:: enviado por :: enviado por JAM :: 6/27/2007 11:06:00 da manhã :: início ::

terça-feira, junho 26, 2007 Já não há portugueses honrados? Há 4 anos, Francisco Assis foi a Felgueiras no auge das trapalhadas da autarquia e do PS local. Foi recebido com o que, em português técnico, se poderá chamar “uma carga de porrada”. A polícia identificou 4 presumíveis agressores e o

Os 4 réus (ou arguidos como agora se diz) poderiam aproveitar o julgamento para explicar ao Tribunal e ao País o que parece evidente nas imagens: ornearam o Sr. Assis.

E poderiam ter explicado ao Tribunal e ao País que o fizeram por uma questão de honra.

Poderiam ter dito que consideram o Sr. Assis um abencerragem, um arengador, um bufarinheiro, um chatim, um codilho, um dandy, um doestador, um estulto, um fariseu, um filaucioso, um iluso, um lorpa, um mazorro, um parrana, um poseur, um potelé, um remisso ou até um ultramontano. E que, à falta de uma bengala, tiveram que o zurrar com o que tinham mais à mão, ou seja, as mãos. Estariam a citar o Eça e a defender a sua honra e a honra do PS felgueirense.

Em vez disso, o que é que disseram? Um andava a passear o cão, outro tinha ido tomar uma bica, um outro estava ali porque viu muita gente junta e o ultimo estava ali porque sim. Se as imagens os mostram perto do Sr. Assis com os braços levantados e expressões iradas, não foi mais do que uma acção espontânea em defesa do Sr. Assis quando este foi atacado pela turba.

Já não há portugueses honrados?

:: enviado por :: enviado por U18 Team :: 6/26/2007 10:18:00 da tarde :: início ::

Há 4 anos, Francisco Assis foi a Felgueiras no auge das trapalhadas da autarquia e do PS local. Foi recebido com o que, em português técnico, se poderá chamar “uma carga de porrada”.A polícia identificou 4 presumíveis agressores e o julgamento começou agora.Os 4 réus (ou arguidos como agora se diz) poderiam aproveitar o julgamento para explicar ao Tribunal e ao País o que parece evidente nas imagens: ornearam o Sr. Assis.E poderiam ter explicado ao Tribunal e ao País que o fizeram por uma questão de honra.Poderiam ter dito que consideram o Sr. Assis um abencerragem, um arengador, um bufarinheiro, um chatim, um codilho, um dandy, um doestador, um estulto, um fariseu, um filaucioso, um iluso, um lorpa, um mazorro, um parrana, um poseur, um potelé, um remisso ou até um ultramontano. E que, à falta de uma bengala, tiveram que o zurrar com o que tinham mais à mão, ou seja, as mãos. Estariam a citar o Eça e a defender a sua honra e a honra do PS felgueirense.Em vez disso, o que é que disseram? Um andava a passear o cão, outro tinha ido tomar uma bica, um outro estava ali porque viu muita gente junta e o ultimo estava ali porque sim. Se as imagens os mostram perto do Sr. Assis com os braços levantados e expressões iradas, não foi mais do que uma acção espontânea em defesa do Sr. Assis quando este foi atacado pela turba.Já não há portugueses honrados?

Desígnio nacional Cinco anos passados, a discussão dos efeitos do euro na crise nacional é nula. A solução do quase-engenheiro passa, aparentemente, pela terapia de choque-tecnológico. Enquanto o país espera pelos tão ansiados volts, um dos doutores do MIT contrapõe: com Portugal no contexto da zona-euro,

O sumário executivo é simples: Portugal está sumamente lixado. O sprint do ciclista tuga deixou-o sem fôlego e o catarro começa a incomodar. Mas isso, tal como a maioria dos problemas nacionais é tabu. Afinal, quem é que quer confrontar o facto de o euro estar a asfixiar a economia portuguesa? Ninguém? Cinco anos passados, a discussão dos efeitos do euro na crise nacional é nula. A solução do quase-engenheiro passa, aparentemente, pela terapia de choque-tecnológico. Enquanto o país espera pelos tão ansiados volts, um dos doutores do MIT contrapõe: com Portugal no contexto da zona-euro, não há, nem haverá nada a esperar O sumário executivo é simples: Portugal está sumamente lixado. O sprint do ciclista tuga deixou-o sem fôlego e o catarro começa a incomodar. Mas isso, tal como a maioria dos problemas nacionais é tabu. Afinal, quem é que quer confrontar o facto de o euro estar a asfixiar a economia portuguesa? Ninguém? [Vasco Carvalho, Zero de Conduta] Etiquetas: Economia, Portugal

:: enviado por :: enviado por JAM :: 6/26/2007 10:17:00 da tarde :: início ::

Não? : "Um pouco mais de contenção, sff

Como particular, Joe Berardo tem direito a toda a incontinência verbal e soberba que o seu temperamento e a sua fortuna justificarem. Mas nas suas relações com instituições públicas não tem o direito de comportar-se como se fosse o 'dono do rancho'.

Que se saiba, ele ainda não é dono do CCB. E Portugal não está a caminho de ser uma plutocracia..."

Não?

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/26/2007 08:20:00 da tarde :: início ::

Causa Nossa : "Um pouco mais de contenção, sffComo particular, Joe Berardo tem direito a toda a incontinência verbal e soberba que o seu temperamento e a sua fortuna justificarem. Mas nas suas relações com instituições públicas não tem o direito de comportar-se como se fosse o 'dono do rancho'.Que se saiba, ele ainda não é dono do CCB. E Portugal não está a caminho de ser uma plutocracia..."

As Jóias de família

http://www.gwu.edu/~nsarchiv/NSAEBB/NSAEBB222/index.htm

Para quem se interessar pelas "tropelias" da CIA e compreender inglês, aqui vai um link de grande interesse:

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/26/2007 05:06:00 da tarde :: início ::

Hey Joe Em 1967, Jimi Hendrix cantava “ Em 1967, Jimi Hendrix cantava “ Hey Joe ”. Uma história banal de vingança e fuga em que um tipo fugia para o México depois de matar a mulher que o atraiçoara, transformada num Blues fabuloso pela voz e pela guitarra de Hendrix.

Joe Berardo não gosta de Mega Ferreira e não gosta que as bandeirinhas do Museu com o seu nome não estejam ao lado das do CCB. Joe Berardo quis Mega Ferreira fora da Fundação, Mega Ferreira

Hey Joe, parabéns. Já chegaste ao teu México. Onde és livre, onde podes fazer o que quiseres e onde ninguém te pode alcançar.

Hey Joe, yeah! Hey Joe, yeah! Joe Berardo não gosta de Mega Ferreira e não gosta que as bandeirinhas do Museu com o seu nome não estejam ao lado das do CCB. Joe Berardo quis Mega Ferreira fora da Fundação, Mega Ferreira demitiu-se . Joe Berardo quis o Benfica, o Benfica ajoelhou-se. Joe Berardo não gosta de Belmiro, Belmiro não teve a PT. Joe Berardo quer o BCP como está, o BCP não mexe nos estatutos. Joe Berardo quis arrumar a colecção de quadros, o Estado arranjou-lhe um sítio. Joe Berardo fala, o país pára.Hey Joe, parabéns. Já chegaste ao teu México. Onde és livre, onde podes fazer o que quiseres e onde ninguém te pode alcançar. Etiquetas: Portugal

:: enviado por :: enviado por U18 Team :: 6/26/2007 03:04:00 da tarde :: início ::

segunda-feira, junho 25, 2007 Não se esqueçam de nós Os cidadãos europeus não querem deixar que sejam as elites políticas europeias a cozinhar o que lhes der na gana e, ao mesmo tempo, desejam para a Europa uma maior liderança política — seja individual, seja de círculos dirigentes de grandes países — como revela o inquérito da

Desde o Tratado de Maastricht (1992), a cidadania europeia e os direitos dos cidadãos dos Estados membros nunca mais tiveram menção nas cimeiras europeias, exceptuando o Tratado de Schengen, que concedeu um espaço sem fronteiras (para alguns) e o programa Erasmus que paradoxalmente tem feito mais para cimentar a cidadania europeia do que muitas das grandes políticas. Entre estas, contam-se o falhado Tratado Constitucional e o tratado simplificado que o substituirá, que nada avançaram no âmbito dos direitos dos cidadãos europeus.

A dimensão da cidadania poderia servir para compensar a falta de um povo (demos) sobre o qual aplicar a democracia da União. A UE é uma União federal, não é um Estado federal. A democracia propriamente dita faz-se ao nível de cada Estado e não da Europa no seu todo. Mesmo as eleições para o Parlamento Europeu não passam de um somatório de votações nacionais. Em relação aos referendos, o mínimo seria que — democraticamente falando — aqueles que tiveram ocasião de o fazer pudessem voltar a votar no novo texto desvalorizado, excessivo para alguns, insuficiente para outros.

A União Europeia precisa de uma maior dose de democracia deliberativa. Os cidadãos europeus precisam de mais Europa. Resgatem a cidadania e nós — os cidadãos — resgataremos a Europa.

Não se esqueçam de nós. Os cidadãos europeus não querem deixar que sejam as elites políticas europeias a cozinhar o que lhes der na gana e, ao mesmo tempo, desejam para a Europa uma maior liderança política — seja individual, seja de círculos dirigentes de grandes países — como revela o inquérito da Fundação Bertelsmann realizado em 14 países (os portugueses não participaram).Desde o Tratado de Maastricht (1992), a cidadania europeia e os direitos dos cidadãos dos Estados membros nunca mais tiveram menção nas cimeiras europeias, exceptuando o Tratado de Schengen, que concedeu um espaço sem fronteiras (para alguns) e o programa Erasmus que paradoxalmente tem feito mais para cimentar a cidadania europeia do que muitas das grandes políticas. Entre estas, contam-se o falhado Tratado Constitucional e o tratado simplificado que o substituirá, que nada avançaram no âmbito dos direitos dos cidadãos europeus.A dimensão da cidadania poderia servir para compensar a falta de um povo (demos) sobre o qual aplicar a democracia da União. A UE é uma União federal, não é um Estado federal. A democracia propriamente dita faz-se ao nível de cada Estado e não da Europa no seu todo. Mesmo as eleições para o Parlamento Europeu não passam de um somatório de votações nacionais. Em relação aos referendos, o mínimo seria que — democraticamente falando — aqueles que tiveram ocasião de o fazer pudessem voltar a votar no novo texto desvalorizado, excessivo para alguns, insuficiente para outros.A União Europeia precisa de uma maior dose de democracia deliberativa. Os cidadãos europeus precisam de mais Europa. Resgatem a cidadania e nós — os cidadãos — resgataremos a Europa.Não se esqueçam de nós. Etiquetas: União Europeia

:: enviado por :: enviado por JAM :: 6/25/2007 08:37:00 da tarde :: início ::

Parabéns a você Não está mal, para um velhote com sessenta anos...

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/25/2007 08:07:00 da tarde :: início ::

Referendo e negociação Leio que não se deve aprisionar os negociadores do novo Tratado à realização do referendo, pois isso enfraqueceria a posição negocial. Pois é exactamente ao contrário. O bom princípio é só se comprometer a nível europeu com aquilo que se possa submeter a referendo no seu próprio país. O resto são fugas ao soberano que quando não entra pela porta entra pela janela. O horror ao referendo nas questões europeias marca, ele sim, os limites do projecto. Leio que não se deve aprisionar os negociadores do novo Tratado à realização do referendo, pois isso enfraqueceria a posição negocial. Pois é exactamente ao contrário. O bom princípio é só se comprometer a nível europeu com aquilo que se possa submeter a referendo no seu próprio país. [José Medeiros Ferreira, Bicho Carpinteiro]

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/25/2007 04:28:00 da tarde :: início ::

A valsa dos delatores Entrou assim, tal qual, na minha caixa do correio e não resisto a divulgar.

A valsa dos delatores

Santana Castilho*

“ Basta! Pum! Basta! Uma geração que consente deixar-se representar por um delator é uma geração que nunca o foi! É um coio de indigentes, de indignos e de cegos! É uma resma de charlatães e de vendidos e só pode parir abaixo de zero! Abaixo a geração! Morra o delator, morra! Pim! O delator é o escárnio da consciência! Se o delator é português, eu quero ser espanhol! O delator é a vergonha da intelectualidade portuguesa! O delator é a meta da decadência mental! E ainda há quem duvide de que o delator e os seus comanditários não valem nada, não sabem nada, não são inteligentes nem decentes, nem zeros!”

A delação é um fenómeno de ............. ( leia na íntegra

Componho esta valsa com o pensamento nas vitimas dos delatores, esses torpes seres que, nas palavras de François Miterrant, “fazem nojo aos cães”. Componho esta valsa porque os nostálgicos dos velhos métodos do antigamente (1926-1974) estão de volta à Administração Pública. E antes que renasçam, qual “Phoenix” da “esquerda moderna”, com as palavras emprestadas e adaptadas de Almada Negreiros, repetirei, indignado:“ Basta! Pum! Basta! Uma geração que consente deixar-se representar por um delator é uma geração que nunca o foi! É um coio de indigentes, de indignos e de cegos! É uma resma de charlatães e de vendidos e só pode parir abaixo de zero! Abaixo a geração! Morra o delator, morra! Pim! O delator é o escárnio da consciência! Se o delator é português, eu quero ser espanhol! O delator é a vergonha da intelectualidade portuguesa! O delator é a meta da decadência mental! E ainda há quem duvide de que o delator e os seus comanditários não valem nada, não sabem nada, não são inteligentes nem decentes, nem zeros!”A delação é um fenómeno de ............. ( leia na íntegra ----->>> A valsa dos delatoresSantana Castilho* Etiquetas: Democracia, Educação, José Sócrates, política, Portugal, Professores

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/25/2007 04:06:00 da tarde :: início ::

Tratado de Lisboa Fosse eu tão certeiro com o Euromilhões como fui com as conclusões da cimeira europeia de Bruxelas e estaria agora a conduzir o meu Aston Martin V8 Vantage à procura da minha futura casa nas Jumeirah Islands do Dubai.

Após 36 horas de negociações, vencidos pelo cansaço, pelo sono, pela fome e depois de ultrapassar o argumento peregrino da Polónia de que se não tivessem sido invadidos pela Alemanha teriam agora tantos habitantes quanto esta, Ângela Merkel conseguiu o feito de fazer assinar um acordo (se o facto de produzir um papel pode ser considerado um feito).

O acordo é a imagem do que é a Europa politica de hoje: quase nada em comum. O texto aprovado além de confuso e contraditório, tem quase tanto texto em letras pequeninas do que texto propriamente dito. Ao texto há ainda que juntar (não consegui encontrar o papel oficial em lado nenhum) todos os “opt-in”, “opt-outs” e escalonamento no tempo de entrada em vigor de certas decisões que alguns países obtiveram.

Basicamente, e como se esperava, vamos ter a Constituição Europeia sem o nome, sem a bandeira e sem o hino. O Ministro dos Negócios Estrangeiros muda de nome (é agora Alto Representante). Teremos um Presidente por 5 anos em vez das presidências rotativas, embora não seja claro qual é o seu papel e poderes (por exemplo, quem representará a UE no G8? O Presidente, o Alto Representante para a politica externa ou o Presidente da Comissão? Todos?). O resto é os Direitos Fundamentais da Constituição, um ajustamento dos poderes de voto e declarações de cooperação vazias de conteúdo.

A presidência portuguesa tem agora a missão de redigir o Tratado propriamente dito e de o fazer aprovar. Sem referendos de preferência.

Sócrates terá o seu futuro Tratado de Lisboa, a União Europeia feita desta forma não sei se terá grande futuro. Etiquetas: União Europeia

:: enviado por :: enviado por U18 Team :: 6/25/2007 03:31:00 da tarde :: início ::

Geografias Esta manhã andei num afã a arrumar o sótão, à procura dos velhos instrumentais da música portuguesa com o fito de preparar uma compilação para ouvir no carro. Encontrei os velhinhos "Fado Bailado" (1983) e "Estrada da Luz" (1984) do Rão Kyao, "Cores e Aromas" (1985) do António Pinho Vargas, "Cavaquinho" (1981), "Braguesa" (1983) e "O meu bandolim" (1992) do Júlio Pereira...

Depois lembrei-me do grande acontecimento musical desta semana, que foi o regresso de Júlio Pereira como instrumentista com o seu novo álbum "Geografias". Mais um primor de raiz popular portuguesa com tonalidades e cheiros de paragens longínquas.

Ainda não comprei, mas a minha compilação vai ter que esperar por ele. Esta manhã andei num afã a arrumar o sótão, à procura dos velhos instrumentais da música portuguesa com o fito de preparar uma compilação para ouvir no carro. Encontrei os velhinhos "Fado Bailado" (1983) e "Estrada da Luz" (1984) do Rão Kyao, "Cores e Aromas" (1985) do António Pinho Vargas, "Cavaquinho" (1981), "Braguesa" (1983) e "O meu bandolim" (1992) do Júlio Pereira...Depois lembrei-me do grande acontecimento musical desta semana, que foi o regresso de Júlio Pereira como instrumentista com o seu novo álbum "Geografias". Mais um primor de raiz popular portuguesa com tonalidades e cheiros de paragens longínquas.Ainda não comprei, mas a minha compilação vai ter que esperar por ele.

:: enviado por :: enviado por JAM :: 6/24/2007 05:11:00 da tarde :: início ::

Uma curiosidade deveras interessante... O Público de hoje lança nas suas páginas mais umas "pequenas" achas para a fogueira das situações complicadas que parecem ser atraídas pelo ex-professor de quatro cadeiras da licenciatura do sr. Pinto de Sousa na Universidade Independente. Eu, que até nem sou de intrigas e não acredito em bruxas (mas que as há, lá isso há), acho muito estranhas tantas coincidências em torno da mesma pessoa? Porque será? O Público de hoje lança nas suas páginas mais umas "pequenas" achas para a fogueira das situações complicadas que parecem ser atraídas pelo ex-professor de quatro cadeiras da licenciatura do sr. Pinto de Sousa na Universidade Independente. Eu, que até nem sou de intrigas e não acredito em bruxas (mas que as há, lá isso há), acho muito estranhas tantas coincidências em torno da mesma pessoa? Porque será? Etiquetas: política, Sociedade

:: enviado por :: enviado por touaki :: 6/24/2007 04:49:00 da tarde :: início ::

sábado, junho 23, 2007 Noite de S. João S. João, meu S. João

Meu santo tão prazenteiro

Peço-te de todo o coração

Livra-nos já do engenheiro.

............................................

S. João das Fontaínhas

Meu santinho folião,

Se correres com a lurdinhas

Eu dou-te um xi-coração.

.......................................

Leva também o campos

Juntinho na mesma remessa; Se ouvires os nossos prantos Eu cumpro a minha promessa. ........................................ Enquanto existires S. João Sardinha não irá faltar; E não haverá aldrabão Que nos consiga calar!!!

:: enviado por :: enviado por ja :: 6/23/2007 10:21:00 da tarde :: início ::

S. João, meu S. JoãoMeu santo tão prazenteiroPeço-te de todo o coraçãoLivra-nos já do engenheiro.............................................S. João das FontaínhasMeu santinho folião,Se correres com a lurdinhasEu dou-te um xi-coração........................................Leva também o camposJuntinho na mesma remessa;

Caso Charrua : "O cidadão José Sócrates, enquanto primeiro-ministro, tinha o dever de impedir que uma zelosa subordinada sua (a directora da DREN) procedesse disciplinarmente contra um funcionário que alegadamente o ofendera numa conversa privada. Já que recusa a tutela penal, deveria igualmente recusar a disciplinar.

O direito disciplinar existe para punir infracções disciplinares, ou seja, as que são cometidas por funcionários no exercício das respectivas funções. Mais. A CRP não prevê (portanto, não permite) que as infracções cometidas no exercício do direito de expressão (enquanto direito fundamental) sejam apreciadas em sede do direito disciplinar. Isso foi expresso de forma bem clara pelo legislador constituinte.

Aliás, ainda não há muitos anos, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesse sentido, num caso formalmente idêntico a este. Um juiz desembargador, dirigindo-se a um colega, disse que todos os membros do Conselho Superior da Magistratura eram uns filhos da puta. O interlocutor, que era membro do CSM, participou a este órgão, que deliberou punir o primeiro com uma sanção disciplinar. O visado recorreu para o STJ, que anulou a sanção e absolveu o arguido, justamente por considerar que um acto da vida particular de um magistrado judicial só constituirá uma infracção disciplinar, se, por um lado, se repercutir na sua vida pública e, por outro, se revelar incompatível com a dignidade indispensável ao exercício das suas funções. E o STJ acrescentou: "Não o será um acto da vida particular que não seja de molde a causar perturbação no exercício das funções ou de nele se repercutir de forma incompatível com a dignidade que lhe é exigível." Este é, pois, um regime que, por maioria de razão, se deveria estender a todos os funcionários do Estado."

A ler na íntegra Macroscopio: O caso Fernando Charrua - por António Marinho Pinto - : "O cidadão José Sócrates, enquanto primeiro-ministro, tinha o dever de impedir que uma zelosa subordinada sua (a directora da DREN) procedesse disciplinarmente contra um funcionário que alegadamente o ofendera numa conversa privada. Já que recusa a tutela penal, deveria igualmente recusar a disciplinar.O direito disciplinar existe para punir infracções disciplinares, ou seja, as que são cometidas por funcionários no exercício das respectivas funções. Mais. A CRP não prevê (portanto, não permite) que as infracções cometidas no exercício do direito de expressão (enquanto direito fundamental) sejam apreciadas em sede do direito disciplinar. Isso foi expresso de forma bem clara pelo legislador constituinte.A ler na íntegra Etiquetas: Democracia, Fernando Charrua, José Sócrates

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/23/2007 10:15:00 da tarde :: início ::

Bota-abaixo Quando se bota-abaixo os que botam acima, isso é mau.

Quando se bota-abaixo os que botam abaixo, isso é bom. N'est-ce pas?

Botar acima os que botam abaixo o que nos é querido, só porque queremos ser botados acima pelos que estão a botar abaixo, isso é muito mau.

Quem bota acima porque não tem os "balls" para botar abaixo os que nos botam abaixo, isso é uma coisa que não se diz porque é feio.

Sugiro que se bote acima quem bota acima os valores que nos são caros.

Botemos sempre abaixo os que, dizendo que botam acima, na realidade vão a pouco e pouco botando abaixo o que tanto nos custou botar acima. Se o país se afunda, será por haver os que, devendo botá-lo acima, o vão na realidade botando abaixo sem que ninguém os abaixo bote? Etiquetas: política, Portugal

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/23/2007 09:57:00 da tarde :: início ::

Não há mesmo mais ninguém? PortugalDiário

"A ministra da Educação afirmou hoje em Seia que voltaria a permitir a repetição dos exames de Química e Física do secundário , mas «evitando os efeitos perversos da medida», este mês declarada inconstitucional pelo Tribunal Constitucional (TC), noticia a Lusa.

Maria de Lurdes Rodrigues lamentou ainda as reacções surgidas após as suas afirmações, reafirmando que, «se fosse possível regressar ao passado», teria tido o cuidado de «evitar os efeitos perversos» da medida referidos no acórdão do TC.

Em causa estão os exames de física e química do 12º ano do ano do ano lectivo transacto que foram repetidos por alguns alunos, gerando novas situações de desigualdade.

O TC considerou «insconstitucionais» as normas que, no final do ano lectivo 2005/2006 permitiram repetir, apenas aos alunos que compareceram à 1ª chamada, os exames de Física e de Química do 12º ano, necessários para o ingresso ao ensino superior.

A decisão veio contrariar as posições da ministra da Educação, que garantia estar a cumprir a lei, mas que colocou em desvantagem os 10 mil alunos que compareceram à 2ª chamada, e que assim não tiveram direito a uma hipótese suplementar de acesso ao Ensino Superior." "A ministra da Educação afirmou hoje em Seia, mas «evitando os efeitos perversos da medida», este mês declarada inconstitucional pelo Tribunal Constitucional (TC), noticia a Lusa.Maria de Lurdes Rodrigues lamentou ainda as reacções surgidas após as suas afirmações, reafirmando que, «se fosse possível regressar ao passado», teria tido o cuidado de «evitar os efeitos perversos» da medida referidos no acórdão do TC.Em causa estão os exames de física e química do 12º ano do ano do ano lectivo transacto que foram repetidos por alguns alunos, gerando novas situações de desigualdade.A decisão veio contrariar as posições da ministra da Educação, que garantia estar a cumprir a lei, mas que colocou em desvantagem os 10 mil alunos que compareceram à 2ª chamada, e que assim não tiveram direito a uma hipótese suplementar de acesso ao Ensino Superior."

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/22/2007 08:49:00 da tarde :: início ::

quinta-feira, junho 21, 2007 Ao que isto chegou!!!

Portugal acaba de ser eliminado pela Suiça, no Campeonato Mundial de Hoquei em patins. É a primeira vez que a equipa portuguesa não chega às meias-finais num Campeonato do Mundo. Sinais dos tempos!!!

:: enviado por :: enviado por ja :: 6/21/2007 09:09:00 da tarde :: início ::

Coisas que nos entram nas caixas Mas será mesmo difícil encontrar um homem no café?

:: enviado por :: enviado por RC :: 6/21/2007 06:19:00 da tarde :: início ::

A coragem de homens livres

... porque é tempo de cerejas, não resisto e transcrevo.

..........................................................

align="justify">"Na sua evocação diária de uma efeméride, a P2 do Público de hoje evoca o dia 21 de Junho de 1957 como a data em que o dramaturgo norte-americano Arthur Miller compareceu perante a Comissão de «Actividades Anti-americanas» presidida pelo sinistro e miserável senador Joseph McCarthy (então assessorado por Richard Nixon) e aí dignamente se recusou de forma peremptória a denunciar os nomes de comunistas (ou supostos comunistas) com que teria reunido uns anos antes.Cinquenta anos depois, continua a ser justo dizer que merecem eterno respeito e admiração todas as mulheres e homens que, como Arthur Miller e tantos outros, enfrentaram com firmeza, coragem e verticalidade o odioso processo da «caça às bruxas» que, entre 1947 e 1956, destroçou dramaticamente a vida e a carreira de centenas de intelectuais e artistas norte-americanos, designadamente na área do cinema.E cinquenta anos depois, continua a ser igualmente justo dizer que merecem duradoura desonra e opróbio os que, mentindo ou falando verdade, traíram companheiros, camaradas e amigos, mesmo que, entre os denunciantes, se encontrassem pessoas de inegável valor artístico, como foi o caso de Elia Kazan que, ainda por isso, quarenta e tal anos depois foi fortemente assobiado numa cerimónia dos Óscares, quando a Academia resolveu atribui-lhe um prémio pelo conjunto da sua ecepcional carreira de realizador.Ressalvadas todas as enormes diferenças de gravidade, de tempo, de lugar e de contexto histórico, creio que todos os leitores perceberão que este «post», embora secundariamente, também é escrito hoje por causa de um recente «caso» nacional que, por desprezo, me dispenso de identificar." ... porque é tempo de cerejas, não resisto e transcrevo.align="justify">"Na sua evocação diária de uma efeméride, a P2 do Público de hoje evoca o dia 21 de Junho de 1957 como a data em que o dramaturgo norte-americano Arthur Miller compareceu perante a Comissão de «Actividades Anti-americanas» presidida pelo sinistro e miserável senador Joseph McCarthy (então assessorado por Richard Nixon) e aí dignamente se recusou de forma peremptória a denunciar os nomes de comunistas (ou supostos comunistas) com que teria reunido uns anos antes.Cinquenta anos depois, continua a ser justo dizer que merecem eterno respeito e admiração todas as mulheres e homens que, como Arthur Miller e tantos outros, enfrentaram com firmeza, coragem e verticalidade o odioso processo da «caça às bruxas» que, entre 1947 e 1956, destroçou dramaticamente a vida e a carreira de centenas de intelectuais e artistas norte-americanos, designadamente na área do cinema.E cinquenta anos depois, continua a ser igualmente justo dizer que merecem duradoura desonra e opróbio os que, mentindo ou falando verdade, traíram companheiros, camaradas e amigos, mesmo que, entre os denunciantes, se encontrassem pessoas de inegável valor artístico, como foi o caso de Elia Kazan que, ainda por isso, quarenta e tal anos depois foi fortemente assobiado numa cerimónia dos Óscares, quando a Academia resolveu atribui-lhe um prémio pelo conjunto da sua ecepcional carreira de realizador.Ressalvadas todas as enormes diferenças de gravidade, de tempo, de lugar e de contexto histórico, creio que todos os leitores perceberão que este «post», embora secundariamente, também é escrito hoje por causa de um recente «caso» nacional que, por desprezo, me dispenso de identificar."

Espero que o Victor Dias me desculpe.

Pela sua actualidade ... tinha de ser!!!

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