É FARTAR, VILANAGEM: June 2007

16-04-2019
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Depois do caso do Prof. Charrua, que deve estar para decisão no Largo do Rato, surge agora o caso de Vieira do Minho. Em ambas as situações teve papel de relevo uma figura - O BUFO - que julgávamos arredada do nosso dia-a-dia. A situação é fácil de resumir:Um médico do SAP local tirou cópia duma notícia de Jornal de Notícias que relatava "tout court" uma afirmação do Ministro da Saúde, acrescentou-lhe um comentário e afixou no espaço, creio eu, habitualmente usado para informar as pessoas de notícias do dia-a-dia do Centro de Saúde. O citado médico assumiu desde o princípio a autoria da brincadeira, saliente-se.Entretanto surge a figura do citado "bufo", eventualmente do círculo socialista da área, que tirou cópia do material afixado e que "relatou o seu mais veemente repúdio" no livro de reclamações. Claro que até o assunto chegar às Avenidas Novas de Lisboa ao Ministério da Saúde foi uma questão de poucos dias.Os serviços ainda demoraram a actuar mas, a 5 de Janeiro de 2007 o despacho de Correia de Campos não teve contemplações: Maria Celeste Cardoso era exonerada " por não ter tomado medidas relativas à afixação nas instalações daquele centro de saúde, de um cartaz que utilizava declarações do Ministro da Saúde em termos jocosos, procurando atingi-lo".Ricardo Almada, vereador dum concelho próximo e eleito pelo PS nas últimas eleições, foi o substituto nomeado por Correia de Campos que, em relação ao assunto disse que " estes lugares são de confiança política, toda a gente sabe disso. Não acredito que o ministro a tenha exonerado só por causa do cartaz".Os partidos da oposição fazem muito bem em pedir a presença do ministro no hemiciclo de S.Bento, até porque toda a gente sabe que o partido do governo é useiro e vezeiro em colocar os seus militantes em tudo o que é Estado de modo a manipular e controlar o aparelho do Estado sem grandes escândalos.Mas tudo tem um limite e nem a maioria absoluta pode converter-se em poder absoluto. Espero que os eleitores portugueses daqui a dois anos tenham mais cuidado: maiorias absolutas nunca mais!

Depois do caso do Prof. Charrua, que deve estar para decisão no Largo do Rato, surge agora o caso de Vieira do Minho. Em ambas as situações teve papel de relevo uma figura - O BUFO - que julgávamos arredada do nosso dia-a-dia. A situação é fácil de resumir:Um médico do SAP local tirou cópia duma notícia de Jornal de Notícias que relatava "tout court" uma afirmação do Ministro da Saúde, acrescentou-lhe um comentário e afixou no espaço, creio eu, habitualmente usado para informar as pessoas de notícias do dia-a-dia do Centro de Saúde. O citado médico assumiu desde o princípio a autoria da brincadeira, saliente-se.Entretanto surge a figura do citado "bufo", eventualmente do círculo socialista da área, que tirou cópia do material afixado e que "relatou o seu mais veemente repúdio" no livro de reclamações. Claro que até o assunto chegar às Avenidas Novas de Lisboa ao Ministério da Saúde foi uma questão de poucos dias.Os serviços ainda demoraram a actuar mas, a 5 de Janeiro de 2007 o despacho de Correia de Campos não teve contemplações: Maria Celeste Cardoso era exonerada " por não ter tomado medidas relativas à afixação nas instalações daquele centro de saúde, de um cartaz que utilizava declarações do Ministro da Saúde em termos jocosos, procurando atingi-lo".Ricardo Almada, vereador dum concelho próximo e eleito pelo PS nas últimas eleições, foi o substituto nomeado por Correia de Campos que, em relação ao assunto disse que " estes lugares são de confiança política, toda a gente sabe disso. Não acredito que o ministro a tenha exonerado só por causa do cartaz".Os partidos da oposição fazem muito bem em pedir a presença do ministro no hemiciclo de S.Bento, até porque toda a gente sabe que o partido do governo é useiro e vezeiro em colocar os seus militantes em tudo o que é Estado de modo a manipular e controlar o aparelho do Estado sem grandes escândalos.Mas tudo tem um limite e nem a maioria absoluta pode converter-se em poder absoluto. Espero que os eleitores portugueses daqui a dois anos tenham mais cuidado: maiorias absolutas nunca mais!

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