CDS-PP: Concelhia de Lisboa

11-07-2018
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O CDS-PP exigiu hoje que o ministro da Saúde explique "de forma cabal" a exoneração da directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, considerando a situação demonstrativa de um "clima muitíssimo grave" em que "a delação é premiada"."Estamos a assistir a uma sucessão de casos que causam mau-estar na administração pública e são demonstrativos de um clima muitíssimo grave", disse o deputado do CDS-PP Diogo Feio, em declarações à agência Lusa.A directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, Maria Celeste Cardoso, foi exonerada a 05 de Janeiro pelo ministro da Saúde por não ter retirado um cartaz das instalações do Centro contendo declarações de Correia de Campos "em termos jocosos".O despacho de exoneração da licenciada Maria Celeste Vilela Fernandes Cardoso foi publicado quinta-feira em Diário da República, cuja cópia foi fornecida à agência Lusa por deputados socialistas que se manifestaram "incomodados com a situação".Exigindo que o ministro da Saúde, Correia de Campos, "explique de forma cabal" a situação, Diogo Feio considerou que o caso é demonstrativo de um "clima muitíssimo grave", em que "a delação é premiada e se persegue aparentemente por motivos políticos"."Isso não é admissível de um Estado de Direito", acrescentou o deputado democrata-cristão.Questionado sobre se o CDS-PP irá requerer a ida do ministro da Saúde ao Parlamento para explicar este caso, Diogo Feio não colocou a hipótese de lado."Mas, para já, vamos esperar pelas explicações do senhor ministro", acrescentou, considerando que tais explicações são "essenciais para se poder confiar no funcionamento da administração".No despacho de exoneração de Maria Celeste Cardoso pode ler-se o seguinte: "Pelo despacho (...) do Ministro da Saúde, de 05 de Janeiro, foi exonerada do cargo de directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho a licenciada Maria Celeste Vilela Fernandes Cardoso, com efeitos à data do despacho, por não ter tomado medidas relativas à afixação, nas instalações daquele Centro de Saúde, de um cartaz que utilizava declarações do Ministro da Saúde em termos jocosos, procurando atingi-lo".Perante este caso, considera-se demonstrada a situação de Maria Celeste Cardoso "não reunir as condições para garantir a observação das orientações superiormente fixadas para a prossecução e implementação das políticas desenvolvidas pelo Ministério da Saúde".O despacho está datado de 01 de Junho.Em declarações à Lusa, o assessor de imprensa da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) disse que Maria Celeste Cardoso, foi demitida porque "quebrou o dever de lealdade" com o ministro da Saúde.in Lusa

O CDS-PP exigiu hoje que o ministro da Saúde explique "de forma cabal" a exoneração da directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, considerando a situação demonstrativa de um "clima muitíssimo grave" em que "a delação é premiada"."Estamos a assistir a uma sucessão de casos que causam mau-estar na administração pública e são demonstrativos de um clima muitíssimo grave", disse o deputado do CDS-PP Diogo Feio, em declarações à agência Lusa.A directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, Maria Celeste Cardoso, foi exonerada a 05 de Janeiro pelo ministro da Saúde por não ter retirado um cartaz das instalações do Centro contendo declarações de Correia de Campos "em termos jocosos".O despacho de exoneração da licenciada Maria Celeste Vilela Fernandes Cardoso foi publicado quinta-feira em Diário da República, cuja cópia foi fornecida à agência Lusa por deputados socialistas que se manifestaram "incomodados com a situação".Exigindo que o ministro da Saúde, Correia de Campos, "explique de forma cabal" a situação, Diogo Feio considerou que o caso é demonstrativo de um "clima muitíssimo grave", em que "a delação é premiada e se persegue aparentemente por motivos políticos"."Isso não é admissível de um Estado de Direito", acrescentou o deputado democrata-cristão.Questionado sobre se o CDS-PP irá requerer a ida do ministro da Saúde ao Parlamento para explicar este caso, Diogo Feio não colocou a hipótese de lado."Mas, para já, vamos esperar pelas explicações do senhor ministro", acrescentou, considerando que tais explicações são "essenciais para se poder confiar no funcionamento da administração".No despacho de exoneração de Maria Celeste Cardoso pode ler-se o seguinte: "Pelo despacho (...) do Ministro da Saúde, de 05 de Janeiro, foi exonerada do cargo de directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho a licenciada Maria Celeste Vilela Fernandes Cardoso, com efeitos à data do despacho, por não ter tomado medidas relativas à afixação, nas instalações daquele Centro de Saúde, de um cartaz que utilizava declarações do Ministro da Saúde em termos jocosos, procurando atingi-lo".Perante este caso, considera-se demonstrada a situação de Maria Celeste Cardoso "não reunir as condições para garantir a observação das orientações superiormente fixadas para a prossecução e implementação das políticas desenvolvidas pelo Ministério da Saúde".O despacho está datado de 01 de Junho.Em declarações à Lusa, o assessor de imprensa da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) disse que Maria Celeste Cardoso, foi demitida porque "quebrou o dever de lealdade" com o ministro da Saúde.in Lusa

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