António Filipe do PCP: “A eutanásia nem sequer constava dos programas eleitorais apresentados em 2015”

08-09-2018
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António Filipe do PCP: “A eutanásia nem sequer constava dos programas eleitorais apresentados em 2015” Gustavo Sampaio 29 Mai 2018 "A posição do PCP não radica em considerações morais ou religiosas. Radica na consideração de que o que deve prevalecer nas opções do legislador é o valor intrínseco da vida e não a valorização da vida humana em função da sua utilidade, de interesses económicos, ou de discutíveis padrões de dignidade social", afirmou o deputado comunista. Coube ao deputado António Filipe a defesa da posição do PCP que vai votar contra os quatro projetos de lei que visam a despenalização da morte assistida, esta tarde, em reunião plenária da Assembleia da República. “A posição do PCP não radica em considerações morais ou religiosas. Radica na consideração de que o que deve prevalecer nas opções do legislador é o valor intrínseco da vida e não a valorização da vida humana em função da sua utilidade, de interesses económicos, ou de discutíveis padrões de dignidade social”, afirmou o deputado comunista.António Filipe sublinhou também que “a eutanásia nem sequer constava dos programas eleitorais apresentados em 2015” pelos partidos com representação parlamentar. Em alternativa, o deputado do PCP argumentou que a prioridade do legislador deve ser a de capacitar o Serviço Nacional de Saúde dos meios necessários para assegurar os cuidados paliativos.Por outro lado, o deputado comunista invocou estatísticas relativas à Holanda, país onde a eutanásia é legal. “Em 2016, a eutanásia representava 4% dos óbitos na Holanda, incluindo 32 pessoas com demência e 60 pessoas com problemas psiquiátricos”, sublinhou António Filipe, considerando que “a natureza do capitalismo encarrega-se de tornar tudo muito mais fácil. O legislador limitou-se a abrir cautelosamente a porta, mas alguém mais se encarregou de a arrombar”. Continuar a ler

António Filipe do PCP: “A eutanásia nem sequer constava dos programas eleitorais apresentados em 2015” Gustavo Sampaio 29 Mai 2018 "A posição do PCP não radica em considerações morais ou religiosas. Radica na consideração de que o que deve prevalecer nas opções do legislador é o valor intrínseco da vida e não a valorização da vida humana em função da sua utilidade, de interesses económicos, ou de discutíveis padrões de dignidade social", afirmou o deputado comunista. Coube ao deputado António Filipe a defesa da posição do PCP que vai votar contra os quatro projetos de lei que visam a despenalização da morte assistida, esta tarde, em reunião plenária da Assembleia da República. “A posição do PCP não radica em considerações morais ou religiosas. Radica na consideração de que o que deve prevalecer nas opções do legislador é o valor intrínseco da vida e não a valorização da vida humana em função da sua utilidade, de interesses económicos, ou de discutíveis padrões de dignidade social”, afirmou o deputado comunista.António Filipe sublinhou também que “a eutanásia nem sequer constava dos programas eleitorais apresentados em 2015” pelos partidos com representação parlamentar. Em alternativa, o deputado do PCP argumentou que a prioridade do legislador deve ser a de capacitar o Serviço Nacional de Saúde dos meios necessários para assegurar os cuidados paliativos.Por outro lado, o deputado comunista invocou estatísticas relativas à Holanda, país onde a eutanásia é legal. “Em 2016, a eutanásia representava 4% dos óbitos na Holanda, incluindo 32 pessoas com demência e 60 pessoas com problemas psiquiátricos”, sublinhou António Filipe, considerando que “a natureza do capitalismo encarrega-se de tornar tudo muito mais fácil. O legislador limitou-se a abrir cautelosamente a porta, mas alguém mais se encarregou de a arrombar”. Continuar a ler

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