Centeno, Trigo, Mendes, Fonseca, Galamba... Costa já tem ministeriáveis

10-11-2015
marcar artigo

O governo de Passos Coelho tomou posse ontem mas é já no governo de António Costa que estão todos os olhos. A decisão de Cavaco Silva depois da anunciada rejeição ao programa do governo PSC/CDS não é conhecida, mas o cenário tido como mais provável é o de dar posse a um governo PS viabilizado pelo BE e PCP, partidos entre os quais decorrem negociações nesse sentido.

Nos últimos dias, António Costa tem tido vários encontros, recolhendo conselhos e opiniões para a formação de um governo que, ao que tudo indica, não integrará elementos nem do BE nem do PCP.

Na semana passada, o líder socialista esteve em Sintra, onde reside, a conversar com o seu presidente de Câmara e amigo Basílio Horta. Entretanto, almoçou com Freitas do Amaral, que lhe declarou apoio durante a campanha, e com António Capucho, com quem esteve esta semana na cafetaria do hotel Altis em Belém.

Capucho garante ao Expresso que “não foi sondado” para o governo e que “também lhe disse que não queria lugar nenhum”. O mesmo se passou com Freitas, que já fez saber que não tinha sido convidado.

Mas no PS há quem olhe para os nomes de Freitas e Capucho como peças importantes para os sinais que Costa quererá dar ao centro: “Ele pode nomeá-los para cargos importantes do Estado para mostrar essa abertura”, explica um destacado socialista. Aliás, é seguindo esta lógica, que outros dirigentes consideram também muito importante que “nas pastas económicas e nas da estrutura do Estado Costa jogue ao centro... para compensar”.

Neste quadro, Mário Centeno, que é muito bem cotado junto do BCE e do FMI, é tido como essencial: “É um sinal de garantia de que não haverá mais radicalismos.”

A lista dos ministeriáveis socialistas vai beber muito aos independentes que Costa foi buscar para as listas de deputados. Seguindo este raciocínio, economistas como Paulo Trigo Pereira ou Manuel Caldeira Cabral podem vir a ter lugar no Executivo (outro economista, que não foi candidato pelo PS, Ricardo Paes Mamede, também tem sido referido); assim como os académicos Tiago Brandão Rodrigues, Alexandre Quintanilha ou Helena Freitas. Mas também Margarida Marques e Maria Manuel Leitão Marques são faladas. De Bruxelas poderão vir Elisa Ferreira e Carlos Zorrinho. Ninguém se surpreenderia com os regressos de Capoulas Santos ou Vieira da Silva. Graça Fonseca, um dos braços-direitos de Costa desde sempre, é tida como certa, assim como Rocha Andrade, outro dos “indispensáveis” do líder socialista, ou Adalberto Campos Fernandes. Ana Catarina Mendes, Pedro Nuno Santos e João Galamba também integram a lista dos potenciais governantes.

O governo de Passos Coelho tomou posse ontem mas é já no governo de António Costa que estão todos os olhos. A decisão de Cavaco Silva depois da anunciada rejeição ao programa do governo PSC/CDS não é conhecida, mas o cenário tido como mais provável é o de dar posse a um governo PS viabilizado pelo BE e PCP, partidos entre os quais decorrem negociações nesse sentido.

Nos últimos dias, António Costa tem tido vários encontros, recolhendo conselhos e opiniões para a formação de um governo que, ao que tudo indica, não integrará elementos nem do BE nem do PCP.

Na semana passada, o líder socialista esteve em Sintra, onde reside, a conversar com o seu presidente de Câmara e amigo Basílio Horta. Entretanto, almoçou com Freitas do Amaral, que lhe declarou apoio durante a campanha, e com António Capucho, com quem esteve esta semana na cafetaria do hotel Altis em Belém.

Capucho garante ao Expresso que “não foi sondado” para o governo e que “também lhe disse que não queria lugar nenhum”. O mesmo se passou com Freitas, que já fez saber que não tinha sido convidado.

Mas no PS há quem olhe para os nomes de Freitas e Capucho como peças importantes para os sinais que Costa quererá dar ao centro: “Ele pode nomeá-los para cargos importantes do Estado para mostrar essa abertura”, explica um destacado socialista. Aliás, é seguindo esta lógica, que outros dirigentes consideram também muito importante que “nas pastas económicas e nas da estrutura do Estado Costa jogue ao centro... para compensar”.

Neste quadro, Mário Centeno, que é muito bem cotado junto do BCE e do FMI, é tido como essencial: “É um sinal de garantia de que não haverá mais radicalismos.”

A lista dos ministeriáveis socialistas vai beber muito aos independentes que Costa foi buscar para as listas de deputados. Seguindo este raciocínio, economistas como Paulo Trigo Pereira ou Manuel Caldeira Cabral podem vir a ter lugar no Executivo (outro economista, que não foi candidato pelo PS, Ricardo Paes Mamede, também tem sido referido); assim como os académicos Tiago Brandão Rodrigues, Alexandre Quintanilha ou Helena Freitas. Mas também Margarida Marques e Maria Manuel Leitão Marques são faladas. De Bruxelas poderão vir Elisa Ferreira e Carlos Zorrinho. Ninguém se surpreenderia com os regressos de Capoulas Santos ou Vieira da Silva. Graça Fonseca, um dos braços-direitos de Costa desde sempre, é tida como certa, assim como Rocha Andrade, outro dos “indispensáveis” do líder socialista, ou Adalberto Campos Fernandes. Ana Catarina Mendes, Pedro Nuno Santos e João Galamba também integram a lista dos potenciais governantes.

marcar artigo