PS: Pedro Marques poupa palavras no metro de Lisboa mas reforça convicção na vitória

22-05-2019
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A terça-feira de Pedro Marques começa com uma mudança de planos. Em vez da anunciada viagem de metro de Moscavide para o Cais do Sodré, a comitiva do PS decide inverter o trajeto e a ação de campanha começa no Cais do Sodré. Como destino mantém-se Moscavide, no concelho de Loures. Pedro Marques chega ao Cais do Sodré pouco depois das 8h00, forjando um sorriso de quem tem as sondagens a seu favor e está em terreno que lhe é tanto familiar como amigo.

O número um do PS chega acompanhado por Margarida Marques, que ocupa o quarto lugar na lista do partido às europeias, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, e o vice-presidente da bancada do PS Pedro Delgado Alves. Na mão traz um molho de flyers que se apressa a distribuir, dizendo “não se esqueça de ir votar no domingo; é muito importante”. Sorri e fica-se por poucas palavras. Vai entregando beijinhos e não encontra grande hostilidade.

A distribuição de folhetos prolonga-se por cerca de 20 minutos. Há quem se detenha para ouvir o candidato e aqueles que se apressam para apanhar transporte para mais um dia de trabalho. “Não se esqueça de ir votar”, vai repetindo. Junto à estação de autocarros, Pedro Marques detém-se para falar com um homem que questiona, num tom cético, para quando está programada a subida do preço dos passes sociais. “É uma medida que veio para ficar”, garante. E segue a campanha.

Pelo caminho, é confrontado por uma senhora que ao apelo “veja se não se esquece de votar no dia 26”, lhe responde: “Não se esqueça também dos professores, porque esqueceram-se deles quase dez anos”. A reação surpreende Pedro Marques, habituado à empatia dos lisboetas com os ideais socialistas, que se limita a não estender o assunto e voltar à distribuição de folhetos.

Sobre o descontentamento dos professores, Pedro Marques desabafa depois junto dos jornalistas: “Há muitos professores com quem temos contactado que também nos têm dito que compreendem o facto de termos ido até ao limite do que era possível em termos de responsabilidade orçamental. Isso foi algo que o Governo nunca abdicou”, salienta. E volta ao discurso político em que se sente confortável.

“O que me importa mais é que esta nossa mensagem de criar emprego, reduzir a pobreza e manter as contas em ordem, esta mensagem de clara responsabilidade orçamental, seja uma compreendida em todo o país e faça a diferença também na Europa”, sublinha.

Segue-se uma viagem de 30 minutos de metro até Moscavide. A comitiva percorre a linha verde até à Alameda. Durante o percurso, Pedro Marques viaja com os folhetos na mão, mas não distribui. Opta por conversar apenas com o “núcleo duro” com que chegou ao Cais do Sodré e dá a campanha como terminada. Na carruagem em que viaja são poucos os que manifestam interesse pelo aparato em torno do candidato. Troca de linha para a vermelha e ruma ao destino final deste início de dia de campanha. Mas a postura de Pedro Marques não se altera. Conversa, só com os que lhe são próximos.

A falta de empatia com o eleitorado é também notória à chegada a Moscavide. Pedro Marques concentra-se em distribuir os folhetos que trouxe para a ação de campanha desta manhã e vai repetindo “não se esqueça de ir votar no domingo”, “é muito importante”, “veja se não se esquece de votar no dia 26”. O discurso sai-lhe de forma automática e quase mecânica, seja para o eleitorado mais jovem ou mais velho. Ou mesmo para imigrantes. “Vai votar?”, insiste, sem parar para pensar que, mesmo que quisessem, não podem votar na sua lista. E lá vai mais um folheto.

O movimento padronizado repete-se por uns meros 10 minutos. Pedro Marques entra em ourivesarias, frutarias, talhos e imobiliárias. Em todos os estabelecimentos deixa o folheto com as principais linhas programáticas do PS. Apesar de a junta de freguesia de Moscavide e Portela ser socialista, o cabeça de lista do PS encontra resistências. “Olha só para essa cara. Parece a minha. Encanta”, diz uma senhora idosa, em tom de escárnio. Pedro Marques não se detém e continua em passo confiante, mas não deixa folheto.

“Tem o meu voto, mas é para fazer alguma coisa por nós”, diz outra senhora, após receber um folheto da mão de Pedro Marques. E eis que surge uma resposta do candidato: “Passei a minha vida cá a fazer pelos portugueses e agora quero ir para Bruxelas fazer lá”, afirma. E prossegue o caminho.

Destino: café do lado. A curta caminhada abriu o apetite do candidato. Servido com um café e metade de um bolo, aí fica até os ponteiros tocarem perto das 10h00. Entretanto é hora de abandonar Moscavide e ir conversar com estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. O dia termina com um comício em Aveiro, onde Pedro Marques conta com a presença da secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes.

A terça-feira de Pedro Marques começa com uma mudança de planos. Em vez da anunciada viagem de metro de Moscavide para o Cais do Sodré, a comitiva do PS decide inverter o trajeto e a ação de campanha começa no Cais do Sodré. Como destino mantém-se Moscavide, no concelho de Loures. Pedro Marques chega ao Cais do Sodré pouco depois das 8h00, forjando um sorriso de quem tem as sondagens a seu favor e está em terreno que lhe é tanto familiar como amigo.

O número um do PS chega acompanhado por Margarida Marques, que ocupa o quarto lugar na lista do partido às europeias, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, e o vice-presidente da bancada do PS Pedro Delgado Alves. Na mão traz um molho de flyers que se apressa a distribuir, dizendo “não se esqueça de ir votar no domingo; é muito importante”. Sorri e fica-se por poucas palavras. Vai entregando beijinhos e não encontra grande hostilidade.

A distribuição de folhetos prolonga-se por cerca de 20 minutos. Há quem se detenha para ouvir o candidato e aqueles que se apressam para apanhar transporte para mais um dia de trabalho. “Não se esqueça de ir votar”, vai repetindo. Junto à estação de autocarros, Pedro Marques detém-se para falar com um homem que questiona, num tom cético, para quando está programada a subida do preço dos passes sociais. “É uma medida que veio para ficar”, garante. E segue a campanha.

Pelo caminho, é confrontado por uma senhora que ao apelo “veja se não se esquece de votar no dia 26”, lhe responde: “Não se esqueça também dos professores, porque esqueceram-se deles quase dez anos”. A reação surpreende Pedro Marques, habituado à empatia dos lisboetas com os ideais socialistas, que se limita a não estender o assunto e voltar à distribuição de folhetos.

Sobre o descontentamento dos professores, Pedro Marques desabafa depois junto dos jornalistas: “Há muitos professores com quem temos contactado que também nos têm dito que compreendem o facto de termos ido até ao limite do que era possível em termos de responsabilidade orçamental. Isso foi algo que o Governo nunca abdicou”, salienta. E volta ao discurso político em que se sente confortável.

“O que me importa mais é que esta nossa mensagem de criar emprego, reduzir a pobreza e manter as contas em ordem, esta mensagem de clara responsabilidade orçamental, seja uma compreendida em todo o país e faça a diferença também na Europa”, sublinha.

Segue-se uma viagem de 30 minutos de metro até Moscavide. A comitiva percorre a linha verde até à Alameda. Durante o percurso, Pedro Marques viaja com os folhetos na mão, mas não distribui. Opta por conversar apenas com o “núcleo duro” com que chegou ao Cais do Sodré e dá a campanha como terminada. Na carruagem em que viaja são poucos os que manifestam interesse pelo aparato em torno do candidato. Troca de linha para a vermelha e ruma ao destino final deste início de dia de campanha. Mas a postura de Pedro Marques não se altera. Conversa, só com os que lhe são próximos.

A falta de empatia com o eleitorado é também notória à chegada a Moscavide. Pedro Marques concentra-se em distribuir os folhetos que trouxe para a ação de campanha desta manhã e vai repetindo “não se esqueça de ir votar no domingo”, “é muito importante”, “veja se não se esquece de votar no dia 26”. O discurso sai-lhe de forma automática e quase mecânica, seja para o eleitorado mais jovem ou mais velho. Ou mesmo para imigrantes. “Vai votar?”, insiste, sem parar para pensar que, mesmo que quisessem, não podem votar na sua lista. E lá vai mais um folheto.

O movimento padronizado repete-se por uns meros 10 minutos. Pedro Marques entra em ourivesarias, frutarias, talhos e imobiliárias. Em todos os estabelecimentos deixa o folheto com as principais linhas programáticas do PS. Apesar de a junta de freguesia de Moscavide e Portela ser socialista, o cabeça de lista do PS encontra resistências. “Olha só para essa cara. Parece a minha. Encanta”, diz uma senhora idosa, em tom de escárnio. Pedro Marques não se detém e continua em passo confiante, mas não deixa folheto.

“Tem o meu voto, mas é para fazer alguma coisa por nós”, diz outra senhora, após receber um folheto da mão de Pedro Marques. E eis que surge uma resposta do candidato: “Passei a minha vida cá a fazer pelos portugueses e agora quero ir para Bruxelas fazer lá”, afirma. E prossegue o caminho.

Destino: café do lado. A curta caminhada abriu o apetite do candidato. Servido com um café e metade de um bolo, aí fica até os ponteiros tocarem perto das 10h00. Entretanto é hora de abandonar Moscavide e ir conversar com estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. O dia termina com um comício em Aveiro, onde Pedro Marques conta com a presença da secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes.

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