Pedro Marques entra na guerra Rangel-Melo: “Voto útil é no PS”

22-05-2019
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O que melhor podia acontecer à campanha de Pedro Marques? Ter Paulo Rangel e Nuno Melo a disputarem o voto útil à direita. Aconteceu? Sim. O candidato do PSD provocou, o democrata-cristão foi atrás e disparou contra o antigo parceiro de coligação. “Não vejo utilidade nenhuma num voto em quem durante legislaturas celebra acordos com António Costa”, sugeriu Melo. Confortavelmente à frente nas sondagens, a lutar para que a abstenção não traga amargos de boca, a segunda e última semana do candidato socialista começou assim, onde os estrategos do PS sempre a quiseram ter: acima de qualquer polémica, acima da disputa pela disputa, como única alternativa credível, insistem.

Esta manhã, em Sintra, o socialista aproveitou a deixa dos adversários de direita para repetir os argumentos que vem repetindo ao longo dos últimos dias. “Se esse é um voto útil, é um voto útil nas sanções, é um voto útil nos cortes aqui em Portugal. Votar no PS é o voto das pessoas para o avanço no projeto europeu”, argumentou o socialista.

Em dia de debate a seis na televisão, a campanha foi feita de toque e foge, entre a reunião com Basílio Horta na Câmara de Sintra, uma pausa no café Saudade, onde teve um nada encenado encontro com Ana Gomes, e uma visita a uma empresa de horticultura, sempre acompanhado por Maria Manuel Leitão Marques e Margarida Marques, número dois e quatro da lista, respetivamente.

E nem os encontros com Basílio Horta, que ainda há cinco dias disse ser intolerável a supressão de 70 comboios na linha de Sintra (herança de Pedro Marques, ex-ministro das Infraestruturas), e de Ana Gomes, voz muito crítica da relação que o PS vai mantendo com os partidos irmãos na Roménia, Malta e Eslováquia (de quem Marques tem sentido dificuldade em distanciar-se), agita o dia do candidato. O presidente da Câmara de Sintra, tão duro na última quarta-feira, acabou por poupar o antigo ministro. “O senhor ministro foi um grande ministro e conseguiu fazer o que fez sem dinheiro. [Atribuir responsabilidades] é um julgamento errado e muito tendencioso”.

E Ana Gomes? Tanto quanto foi possível ouvir da conversa informal entre a comitiva, o autarca e a ainda eurodeputada, o tema foi… o problema dos tuk-tuk. A Europa ficou de fora do café Saudade. Pedro Marques, esse, quase nem entrou na Estevão Luís Salvador: em modo relâmpago, o socialista visitou as instalações, inspecionou os brócolos e arrancou. Nem sequer ficou para o almoço, ao contrário da restante comitiva. Já só tem cabeça para o último debate a seis.

Outra nota: da manhã ficou ainda um pequeno arranhão na campanha socialista, resolvido (para já) por Pedro Marques. Segundo uma notícia avançada esta segunda-feira pelo "Público", existem dúvidas quanto à utilização de fundos comunitários em projetos de turismo já concluídos, por parte de Hortense Martins, líder da federação de Castelo Branco do PS e coordenadora do PS para a área do Turismo. O socialista ainda lembrou que os projetos têm "muitos anos", mas lá deixou uma certeza: "Tudo tem de estar sempre em pratos limpos quanto à utilização regular dos fundos europeus". Resta saber se o tema voltará para o assombrar.

O que melhor podia acontecer à campanha de Pedro Marques? Ter Paulo Rangel e Nuno Melo a disputarem o voto útil à direita. Aconteceu? Sim. O candidato do PSD provocou, o democrata-cristão foi atrás e disparou contra o antigo parceiro de coligação. “Não vejo utilidade nenhuma num voto em quem durante legislaturas celebra acordos com António Costa”, sugeriu Melo. Confortavelmente à frente nas sondagens, a lutar para que a abstenção não traga amargos de boca, a segunda e última semana do candidato socialista começou assim, onde os estrategos do PS sempre a quiseram ter: acima de qualquer polémica, acima da disputa pela disputa, como única alternativa credível, insistem.

Esta manhã, em Sintra, o socialista aproveitou a deixa dos adversários de direita para repetir os argumentos que vem repetindo ao longo dos últimos dias. “Se esse é um voto útil, é um voto útil nas sanções, é um voto útil nos cortes aqui em Portugal. Votar no PS é o voto das pessoas para o avanço no projeto europeu”, argumentou o socialista.

Em dia de debate a seis na televisão, a campanha foi feita de toque e foge, entre a reunião com Basílio Horta na Câmara de Sintra, uma pausa no café Saudade, onde teve um nada encenado encontro com Ana Gomes, e uma visita a uma empresa de horticultura, sempre acompanhado por Maria Manuel Leitão Marques e Margarida Marques, número dois e quatro da lista, respetivamente.

E nem os encontros com Basílio Horta, que ainda há cinco dias disse ser intolerável a supressão de 70 comboios na linha de Sintra (herança de Pedro Marques, ex-ministro das Infraestruturas), e de Ana Gomes, voz muito crítica da relação que o PS vai mantendo com os partidos irmãos na Roménia, Malta e Eslováquia (de quem Marques tem sentido dificuldade em distanciar-se), agita o dia do candidato. O presidente da Câmara de Sintra, tão duro na última quarta-feira, acabou por poupar o antigo ministro. “O senhor ministro foi um grande ministro e conseguiu fazer o que fez sem dinheiro. [Atribuir responsabilidades] é um julgamento errado e muito tendencioso”.

E Ana Gomes? Tanto quanto foi possível ouvir da conversa informal entre a comitiva, o autarca e a ainda eurodeputada, o tema foi… o problema dos tuk-tuk. A Europa ficou de fora do café Saudade. Pedro Marques, esse, quase nem entrou na Estevão Luís Salvador: em modo relâmpago, o socialista visitou as instalações, inspecionou os brócolos e arrancou. Nem sequer ficou para o almoço, ao contrário da restante comitiva. Já só tem cabeça para o último debate a seis.

Outra nota: da manhã ficou ainda um pequeno arranhão na campanha socialista, resolvido (para já) por Pedro Marques. Segundo uma notícia avançada esta segunda-feira pelo "Público", existem dúvidas quanto à utilização de fundos comunitários em projetos de turismo já concluídos, por parte de Hortense Martins, líder da federação de Castelo Branco do PS e coordenadora do PS para a área do Turismo. O socialista ainda lembrou que os projetos têm "muitos anos", mas lá deixou uma certeza: "Tudo tem de estar sempre em pratos limpos quanto à utilização regular dos fundos europeus". Resta saber se o tema voltará para o assombrar.

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