Margarida Marques não sabe por que foi demitida

23-05-2019
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Leia Também Quem são os novos secretários de Estado?

Confrontada com o

atraso na transposição de directivas comunitárias

, Margarida Marques diz que não é uma responsabilidade sua, mas colectiva de todos os ministros.

"Não sou eu que transponho directivas"

, afirma, para admitir que é "objectivamente verdade" que há um atraso.

"O que é fundamental é que fiz o mandato que me foi pedido. Ao fim de dois anos de trabalho verifico que há uma forma diferente de relação do Governo com as instituições europeias. Acho que tive um trabalho significativo para evitar sanções a Portugal e a suspensão de fundos comunitários", avalia. Quanto à sua sucessora, Ana Paula Zacarias, acredita ser "uma boa escolha ".

Margarida Marques garante que não pediu a demissão, que não sabe por que está a ser demitida, mas confirma que está de saída da secretaria de Estado dos Assuntos Europeus.Em declarações ao Observador, a socialista diz que foi "surpreendida" pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, ainda antes de se saber desta remodelação, quando este lhe disse que ia deixar de fazer parte do Executivo quando houvesse uma alteração do elenco governativo."Não pedi para sair. Não pedi a demissão" Foi surpreendida? "Fui. Não fui hoje, mas fui surpreendida com a decisão", responde ao jornal online, a quem garante ter "uma óptima relação de trabalho" com Augusto Santos Silva. Sobre António Costa, diz que "compete ao primeiro-ministro escolher o seu Governo". "Entendeu que já não precisava de mim".

Formada em Antropologia Cultural pela Universidade Nova, a nova secretária de Estado do ministro Augusto Santos Silva conhece bem o Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde ocupou vários cargos desde 1984, designadamente o de directora do departamento de imprensa e informação. Aos 58 anos, a diplomata de longa carreira vai instalar-se no Palácio da Cova da Moura vinda de Bogotá, na Colômbia, onde até agora dirigia a representação da União Europeia, tendo antes exercido o mesmo cargo no Brasil.

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"O que é fundamental é que fiz o mandato que me foi pedido. Ao fim de dois anos de trabalho verifico que há uma forma diferente de relação do Governo com as instituições europeias. Acho que tive um trabalho significativo para evitar sanções a Portugal e a suspensão de fundos comunitários", avalia. Quanto à sua sucessora, Ana Paula Zacarias, acredita ser "uma boa escolha ".

Margarida Marques garante que não pediu a demissão, que não sabe por que está a ser demitida, mas confirma que está de saída da secretaria de Estado dos Assuntos Europeus.Em declarações ao Observador, a socialista diz que foi "surpreendida" pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, ainda antes de se saber desta remodelação, quando este lhe disse que ia deixar de fazer parte do Executivo quando houvesse uma alteração do elenco governativo."Não pedi para sair. Não pedi a demissão" Foi surpreendida? "Fui. Não fui hoje, mas fui surpreendida com a decisão", responde ao jornal online, a quem garante ter "uma óptima relação de trabalho" com Augusto Santos Silva. Sobre António Costa, diz que "compete ao primeiro-ministro escolher o seu Governo". "Entendeu que já não precisava de mim".

Formada em Antropologia Cultural pela Universidade Nova, a nova secretária de Estado do ministro Augusto Santos Silva conhece bem o Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde ocupou vários cargos desde 1984, designadamente o de directora do departamento de imprensa e informação. Aos 58 anos, a diplomata de longa carreira vai instalar-se no Palácio da Cova da Moura vinda de Bogotá, na Colômbia, onde até agora dirigia a representação da União Europeia, tendo antes exercido o mesmo cargo no Brasil.

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