Ministro da Cultura justifica-se com as "dificuldades" que sobram no "pós-austeridade"

06-04-2018
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O ministro da Cultura, Castro Mendes, disse, esta sexta-feira, no parlamento, que "o Governo virou a página da austeridade, mas não a página das dificuldades"

Luís Castro Mendes justifica assim as dificuldades orçamentais no sector, durante um debate de atualidade, no parlamento, pedido pelo CDS-PP para discutir a situação que se vive no setor da Cultura.

Castro Mendes sublinhou que existe convergência entre o Governo e os partidos de esquerda, mas escusou-se a assumir um compromisso com um aumento do orçamento para a Cultura: “Ouvimos o setor e o Governo vai continuar a ouvir e vai continuar a convergir com os partidos que apoiam esta solução governativa."

Durante cerca de uma hora, o debate serviu, sobretudo, para os partidos esgrimirem argumentos e trocarem acusações sobre política cultural, numa semana de contestação dos agentes culturais por causa do novo modelo de apoio às artes e dos concursos de apoio sustentado para 2018-2021, que levou o Governo a anunciar sucessivos reforços das verbas para a Direção-Geral das Artes.

“Na cultura têm de esperar, desesperar ou gritar para ver se o Governo acorda e abre os olhos para a sua responsabilidade”, afirmou a deputada Teresa Caeiro, na abertura do debate. No final da discussão, a deputada popular Vânia Dias da Silva acusou o ministro da Cultura de não ter “peso, força e presença”, declarando que a “cultura continua em estado de emergência”.

Na quinta-feira, o Governo anunciou que o programa de apoio sustentado às artes 2018-2021 será reforçado para um total de 81,5 milhões de euros para apoiar 183 candidaturas, incluindo as estruturas culturais elegíveis que tinham sido deixadas de fora, segundo os resultados provisórios revelados na sexta-feira passada.

O programa de apoio sustentado às artes 2018-2021, feito à luz de um novo modelo, tinha uma dotação inicial de 64,5 milhões de euros, que os agentes culturais e os partidos de esquerda consideraram insuficiente para apoiar o setor.

O ministro da Cultura, Castro Mendes, disse, esta sexta-feira, no parlamento, que "o Governo virou a página da austeridade, mas não a página das dificuldades"

Luís Castro Mendes justifica assim as dificuldades orçamentais no sector, durante um debate de atualidade, no parlamento, pedido pelo CDS-PP para discutir a situação que se vive no setor da Cultura.

Castro Mendes sublinhou que existe convergência entre o Governo e os partidos de esquerda, mas escusou-se a assumir um compromisso com um aumento do orçamento para a Cultura: “Ouvimos o setor e o Governo vai continuar a ouvir e vai continuar a convergir com os partidos que apoiam esta solução governativa."

Durante cerca de uma hora, o debate serviu, sobretudo, para os partidos esgrimirem argumentos e trocarem acusações sobre política cultural, numa semana de contestação dos agentes culturais por causa do novo modelo de apoio às artes e dos concursos de apoio sustentado para 2018-2021, que levou o Governo a anunciar sucessivos reforços das verbas para a Direção-Geral das Artes.

“Na cultura têm de esperar, desesperar ou gritar para ver se o Governo acorda e abre os olhos para a sua responsabilidade”, afirmou a deputada Teresa Caeiro, na abertura do debate. No final da discussão, a deputada popular Vânia Dias da Silva acusou o ministro da Cultura de não ter “peso, força e presença”, declarando que a “cultura continua em estado de emergência”.

Na quinta-feira, o Governo anunciou que o programa de apoio sustentado às artes 2018-2021 será reforçado para um total de 81,5 milhões de euros para apoiar 183 candidaturas, incluindo as estruturas culturais elegíveis que tinham sido deixadas de fora, segundo os resultados provisórios revelados na sexta-feira passada.

O programa de apoio sustentado às artes 2018-2021, feito à luz de um novo modelo, tinha uma dotação inicial de 64,5 milhões de euros, que os agentes culturais e os partidos de esquerda consideraram insuficiente para apoiar o setor.

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