Fundo Social vai compensar vitaliciamente bombeiro de Pedrógão que ia ficar com pensão de €267

27-02-2019
marcar artigo

Rui Rosinha vai ter pensão de invalidez compensada pelo Fundo Social do Bombeiro, garante Jaime Marta Soares

Texto Carla Tomás e Christiana Martins Fotos Ana Baião

Apanhado pelo fogo de Pedrógão Grande a 17 de junho de 2017, Rui Rosinha ficou desfigurado, esteve em coma dois meses e meio e mantém-se de baixa médica com uma incapacidade de 85%. Por agora é a Segurança Social e o seguro que lhe mantêm o sustento, mas no futuro deverá ser a pensão que vier a auferir (e o que a complementar) que garantirá a sua sobrevivência.

O presidente da Liga Portuguesa de Bombeiros, Jaime Marta Soares, garante ao Expresso que o Fundo de Proteção Social do Bombeiro “vai garantir a diferença” entre o valor da pensão que vier a ser atribuída ao bombeiro de 40 anos e o seu antigo salário.

Uma simulação feita pela Câmara Municipal de Castanheira de Pêra, tendo em conta uma incapacidade por invalidez de 85%, atribui a Rui Rosinha uma pensão de invalidez de €267. São perto de €500 euros abaixo do seu salário mensal de funcionário público antes do acidente (cerca de €762). Durante 18 meses − prolongáveis por 36, se a junta médica assim decidir − o salário está coberto, descontado o subsídio de alimentação. Depois, o ex-fiscal camarário e bombeiro terá de optar se pede uma licença sem vencimento ou a aposentação por invalidez.

Aos 40 anos e com o futuro em suspenso, Rui Rosinha quer “mostrar a realidade destas pensões por invalidez” e chamar a atenção para casos como o seu. Acredita que “de uma forma ou de outra” o seu caso será resolvido.

Duas deputadas do PSD, Teresa Morais e Margarida Balseiro Lopes, interpelaram o ministro da Segurança Social sobre as alternativas possíveis. E, por sua vez, o Governo pressionou a Liga de Bombeiros Portugueses para acionar o Fundo de Proteção Social do Bombeiro, que recebe cerca de meio milhões de euros do Estado anualmente.

Rui Rosinha vai ter pensão de invalidez compensada pelo Fundo Social do Bombeiro, garante Jaime Marta Soares

Texto Carla Tomás e Christiana Martins Fotos Ana Baião

Apanhado pelo fogo de Pedrógão Grande a 17 de junho de 2017, Rui Rosinha ficou desfigurado, esteve em coma dois meses e meio e mantém-se de baixa médica com uma incapacidade de 85%. Por agora é a Segurança Social e o seguro que lhe mantêm o sustento, mas no futuro deverá ser a pensão que vier a auferir (e o que a complementar) que garantirá a sua sobrevivência.

O presidente da Liga Portuguesa de Bombeiros, Jaime Marta Soares, garante ao Expresso que o Fundo de Proteção Social do Bombeiro “vai garantir a diferença” entre o valor da pensão que vier a ser atribuída ao bombeiro de 40 anos e o seu antigo salário.

Uma simulação feita pela Câmara Municipal de Castanheira de Pêra, tendo em conta uma incapacidade por invalidez de 85%, atribui a Rui Rosinha uma pensão de invalidez de €267. São perto de €500 euros abaixo do seu salário mensal de funcionário público antes do acidente (cerca de €762). Durante 18 meses − prolongáveis por 36, se a junta médica assim decidir − o salário está coberto, descontado o subsídio de alimentação. Depois, o ex-fiscal camarário e bombeiro terá de optar se pede uma licença sem vencimento ou a aposentação por invalidez.

Aos 40 anos e com o futuro em suspenso, Rui Rosinha quer “mostrar a realidade destas pensões por invalidez” e chamar a atenção para casos como o seu. Acredita que “de uma forma ou de outra” o seu caso será resolvido.

Duas deputadas do PSD, Teresa Morais e Margarida Balseiro Lopes, interpelaram o ministro da Segurança Social sobre as alternativas possíveis. E, por sua vez, o Governo pressionou a Liga de Bombeiros Portugueses para acionar o Fundo de Proteção Social do Bombeiro, que recebe cerca de meio milhões de euros do Estado anualmente.

marcar artigo