Líder da JSD já tem um esboço da intervenção, mas conversa com líder da bancada social-democrata deverá servir para articular o teor do discurso
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Nasceu 16 anos depois do 25 de Abril, é da Marinha Grande e, por isso, a data da revolução é especial. Margarida Balseiro Lopes acabou de ser eleita líder da JSD e foi a escolhida para fazer o discurso em representação do PSD na sessão solene que assinala os 44 anos do 25 de Abril na Assembleia da República.
Nasceu 16 anos depois do 25 de Abril, é da Marinha Grande e, por isso, a data da revolução é especial. Margarida Balseiro Lopes acabou de ser eleita líder da JSD e foi a escolhida para fazer o discurso em representação do PSD na sessão solene que assinala os 44 anos do 25 de Abril na Assembleia da República.
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Assumindo que ficou “muito emocionada” quando foi convidada a discursar, a deputada social-democrata lembra as suas origens – Marinha Grande – uma terra de luta operária. “Tinha um sonho grande de fazer este discurso”, afirma ao PÚBLICO. A líder da JSD – eleita para o cargo no passado domingo dia 15 – diz ter a “noção clara” de que é preciso sublinhar o que “outros fizeram por nós” até porque a noção de liberdade “não fica enterrada num dia, tem de ser conquistada diariamente”.
A deputada foi desafiada a fazer a intervenção pelo PSD pelo líder da bancada, Fernando Negrão, e é com ele que vai articular o teor do discurso. “Vou conversar com o líder parlamentar”, afirma, assegurando que nada lhe foi imposto nem ninguém a condicionou sobre a intervenção.
“O esboço já está feito”, garante a deputada, que falou “com duas ou três pessoas” mais próximas para se preparar. Uma delas foi o seu pai, antigo jornalista. Sem querer desvendar o teor do discurso, Margarida Balseiro Lopes adianta que gostava de falar na democracia participativa e na transparência porque “estão intrinsecamente ligadas, uma não se faz sem a outra”.
Desde que foi eleita deputada, em Outubro de 2015, a social-democrata só assistiu pessoalmente a duas sessões comemorativas do 25 de Abril na Assembleia da República.
Para discursar na sessão desta quarta-feira, perante o Presidente da República, o Presidente da Assembleia da República e de outros convidados, o PS escolheu Elza Pais (ex-secretária de Estado da Igualdade), o BE convidou Isabel Pires (que é coordenadora da comissão de Assuntos Europeus), o CDS indicou Ana Rita Bessa (que faz parte da equipa que está a preparar o programa eleitoral) e o PCP apontou Paulo Sá (deputado que faz parte da comissão de Orçamento e Finanças).
Considerada uma das intervenções mais importantes de cada sessão legislativa, a sessão do 25 de Abril é normalmente aproveitada pelos partidos para darem destaque a um dos seus deputados, umas vezes por serem jovens e já terem nascido depois da revolução e outras vezes como sinal de prestígio para um político em fim de carreira parlamentar.
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Líder da JSD já tem um esboço da intervenção, mas conversa com líder da bancada social-democrata deverá servir para articular o teor do discurso
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Nasceu 16 anos depois do 25 de Abril, é da Marinha Grande e, por isso, a data da revolução é especial. Margarida Balseiro Lopes acabou de ser eleita líder da JSD e foi a escolhida para fazer o discurso em representação do PSD na sessão solene que assinala os 44 anos do 25 de Abril na Assembleia da República.
Nasceu 16 anos depois do 25 de Abril, é da Marinha Grande e, por isso, a data da revolução é especial. Margarida Balseiro Lopes acabou de ser eleita líder da JSD e foi a escolhida para fazer o discurso em representação do PSD na sessão solene que assinala os 44 anos do 25 de Abril na Assembleia da República.
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Assumindo que ficou “muito emocionada” quando foi convidada a discursar, a deputada social-democrata lembra as suas origens – Marinha Grande – uma terra de luta operária. “Tinha um sonho grande de fazer este discurso”, afirma ao PÚBLICO. A líder da JSD – eleita para o cargo no passado domingo dia 15 – diz ter a “noção clara” de que é preciso sublinhar o que “outros fizeram por nós” até porque a noção de liberdade “não fica enterrada num dia, tem de ser conquistada diariamente”.
A deputada foi desafiada a fazer a intervenção pelo PSD pelo líder da bancada, Fernando Negrão, e é com ele que vai articular o teor do discurso. “Vou conversar com o líder parlamentar”, afirma, assegurando que nada lhe foi imposto nem ninguém a condicionou sobre a intervenção.
“O esboço já está feito”, garante a deputada, que falou “com duas ou três pessoas” mais próximas para se preparar. Uma delas foi o seu pai, antigo jornalista. Sem querer desvendar o teor do discurso, Margarida Balseiro Lopes adianta que gostava de falar na democracia participativa e na transparência porque “estão intrinsecamente ligadas, uma não se faz sem a outra”.
Desde que foi eleita deputada, em Outubro de 2015, a social-democrata só assistiu pessoalmente a duas sessões comemorativas do 25 de Abril na Assembleia da República.
Para discursar na sessão desta quarta-feira, perante o Presidente da República, o Presidente da Assembleia da República e de outros convidados, o PS escolheu Elza Pais (ex-secretária de Estado da Igualdade), o BE convidou Isabel Pires (que é coordenadora da comissão de Assuntos Europeus), o CDS indicou Ana Rita Bessa (que faz parte da equipa que está a preparar o programa eleitoral) e o PCP apontou Paulo Sá (deputado que faz parte da comissão de Orçamento e Finanças).
Considerada uma das intervenções mais importantes de cada sessão legislativa, a sessão do 25 de Abril é normalmente aproveitada pelos partidos para darem destaque a um dos seus deputados, umas vezes por serem jovens e já terem nascido depois da revolução e outras vezes como sinal de prestígio para um político em fim de carreira parlamentar.