Debate do socialismo democrático aberto a não socialistas

31-05-2017
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Congresso mais aberto ao exterior. Convidados estrangeiros são Schulz, Stanishev e Pedro Sánchez

Um debate aberto sobre o “socialismo democrático — que futuro”, no qual participarão Pacheco Pereira, Ana Drago e Pedro Silva Pereira vai marcar a manhã do primeiro dia de trabalhos do Congresso socialista, a 4 de junho, nas instalações da FIL, em Lisboa, numa iniciativa com a qual nem todos se mostram agradados. A importância do tema para os socialistas não é de somenos, tendo em vista a discussão atual em Portugal e não só sobre os caminhos da esquerda. Pelo menos dois socialistas publicaram livros sobre o tema (Porfírio Silva e Augusto Santos Silva) e outros dois (António Gameiro e João Almeida Santos) preparam-se para fazer o mesmo.

A participação de não socialistas num debate na presença de todos os delegados é sem dúvida uma novidade. Na véspera, na sexta-feira, realizar-se-ão outros debates, cinco conferências, abertas tanto a membros do partido como simpatizantes, mas num hotel próximo. Os temas serão em torno da Educação, Governo de esquerdas, Território, Economia e Cultura e serão respetivamente coordenados por Ana Maria Bettencourt, André Freire, Miguel Cabrita e Mariana Vieira da Silva, Sónia Fertuzinhos e António Pinto Ribeiro.

Convidados estrangeiros com direito ao uso da palavra apenas três: o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, do partido Socialista Europeu, Serguei Stanishev, e o secretário-geral do Partido Socialista da vizinha Espanha. Schulz intervirá de manhã logo após o presidente do partido, Carlos César, Stanishev à tarde e Sánchez no domingo, antes do encerramento por António Costa. Sábado de manhã, também está previsto que intervenham Marcos Perestrello (presidente da Federação de Lisboa) e Fernando Medina, presidente da Câmara.

O debate a sério sobre as duas moções de estratégia (a de António Costa e de Daniel Adrião) mais a apresentação das 10 moções sectoriais e outros que queiram apresentar-se a falar (e os críticos Francisco Assis e Sérgio Sousa Pinto já demonstraram essa vontade) será curto. Decorrerá só durante a tarde, já que os organizadores marcaram as 21h como hora limite para os trabalhos.

Das 10 moções, três são sobre temas fraturantes — a despenalização da eutanásia, a legalização das drogas leves e a regulação da prostituição — e uma outra “sensível”, a limitação do salário dos gestores. Os textos seguirão para a Comissão Nacional, que será eleita no domingo, bem como a Comissão de Fiscalização e a de Jurisdição. A primeira elegerá mais tarde a Comissão Política e o Secretariado Nacional.

Congresso mais aberto ao exterior. Convidados estrangeiros são Schulz, Stanishev e Pedro Sánchez

Um debate aberto sobre o “socialismo democrático — que futuro”, no qual participarão Pacheco Pereira, Ana Drago e Pedro Silva Pereira vai marcar a manhã do primeiro dia de trabalhos do Congresso socialista, a 4 de junho, nas instalações da FIL, em Lisboa, numa iniciativa com a qual nem todos se mostram agradados. A importância do tema para os socialistas não é de somenos, tendo em vista a discussão atual em Portugal e não só sobre os caminhos da esquerda. Pelo menos dois socialistas publicaram livros sobre o tema (Porfírio Silva e Augusto Santos Silva) e outros dois (António Gameiro e João Almeida Santos) preparam-se para fazer o mesmo.

A participação de não socialistas num debate na presença de todos os delegados é sem dúvida uma novidade. Na véspera, na sexta-feira, realizar-se-ão outros debates, cinco conferências, abertas tanto a membros do partido como simpatizantes, mas num hotel próximo. Os temas serão em torno da Educação, Governo de esquerdas, Território, Economia e Cultura e serão respetivamente coordenados por Ana Maria Bettencourt, André Freire, Miguel Cabrita e Mariana Vieira da Silva, Sónia Fertuzinhos e António Pinto Ribeiro.

Convidados estrangeiros com direito ao uso da palavra apenas três: o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, do partido Socialista Europeu, Serguei Stanishev, e o secretário-geral do Partido Socialista da vizinha Espanha. Schulz intervirá de manhã logo após o presidente do partido, Carlos César, Stanishev à tarde e Sánchez no domingo, antes do encerramento por António Costa. Sábado de manhã, também está previsto que intervenham Marcos Perestrello (presidente da Federação de Lisboa) e Fernando Medina, presidente da Câmara.

O debate a sério sobre as duas moções de estratégia (a de António Costa e de Daniel Adrião) mais a apresentação das 10 moções sectoriais e outros que queiram apresentar-se a falar (e os críticos Francisco Assis e Sérgio Sousa Pinto já demonstraram essa vontade) será curto. Decorrerá só durante a tarde, já que os organizadores marcaram as 21h como hora limite para os trabalhos.

Das 10 moções, três são sobre temas fraturantes — a despenalização da eutanásia, a legalização das drogas leves e a regulação da prostituição — e uma outra “sensível”, a limitação do salário dos gestores. Os textos seguirão para a Comissão Nacional, que será eleita no domingo, bem como a Comissão de Fiscalização e a de Jurisdição. A primeira elegerá mais tarde a Comissão Política e o Secretariado Nacional.

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