CDS-PP: Concelhia de Lisboa

16-07-2018
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Afinal, ainda não é desta que os automóveis menos poluentes vão ter descontos no estacionamento em Lisboa.Uma proposta camarária nesse sentido foi ontem chumbada na Assembleia Municipal de Lisboa, porque os deputados que entenderam que as promessas do vereador da Mobilidade, Marcos Perestrello, são insuficientes e demasiado vagas.O assunto originou uma acalorada discussão, com o social-democrata Victor Gonçalves a acusar Marcos Perestrello de tomar os deputados municipais por "uma cambada de totós", ao deixar por definir quais os veículos que poderão vir a ter direito a usar o chamado dístico verde.Por outro lado, e segundo uma deliberação da comissão de urbanismo e mobilidade da assembleia, a meia hora de estacionamento gratuito proposta pelo vereador socialista para os veículos menos poluentes representa "apenas uma espécie de tolerância da fiscalização, e não um verdadeiro incentivo à utilização de veículos amigos do ambiente".De nada valeu a Marcos Perestrello dizer que é muito difícil definir com maior rigor em que consiste a eficácia energética, por se tratar de um conceito "que está constantemente a evoluir". Ou que caberia à agência municipal de energia e ambiente e-Nova definir os parâmetros mediante os quais os automóveis poderiam usar o dístico verde. Os deputados insistiram em que reformulasse a proposta, coisa que o vereador se recusou a fazer.Marcos Perestrello preferiu contra-atacar, classificando como ridícula a intervenção do deputado Carlos Barroso (PP), que lhe sugeriu que apresentasse um documento "com pés e cabeça". Mais tarde, na resposta, o autarca do PP ainda havia de observar que a proposta saída das mãos do vereador revelava incompetência. Os socialistas acabaram por ser os únicos a votar favoravelmente o sistema, vencidos por todas as restantes forças políticas."Dar meia hora é o mesmo que não dar nada", resumiu Carlos Barroso, numa posição também partilhada pelo BE.in Público

Afinal, ainda não é desta que os automóveis menos poluentes vão ter descontos no estacionamento em Lisboa.Uma proposta camarária nesse sentido foi ontem chumbada na Assembleia Municipal de Lisboa, porque os deputados que entenderam que as promessas do vereador da Mobilidade, Marcos Perestrello, são insuficientes e demasiado vagas.O assunto originou uma acalorada discussão, com o social-democrata Victor Gonçalves a acusar Marcos Perestrello de tomar os deputados municipais por "uma cambada de totós", ao deixar por definir quais os veículos que poderão vir a ter direito a usar o chamado dístico verde.Por outro lado, e segundo uma deliberação da comissão de urbanismo e mobilidade da assembleia, a meia hora de estacionamento gratuito proposta pelo vereador socialista para os veículos menos poluentes representa "apenas uma espécie de tolerância da fiscalização, e não um verdadeiro incentivo à utilização de veículos amigos do ambiente".De nada valeu a Marcos Perestrello dizer que é muito difícil definir com maior rigor em que consiste a eficácia energética, por se tratar de um conceito "que está constantemente a evoluir". Ou que caberia à agência municipal de energia e ambiente e-Nova definir os parâmetros mediante os quais os automóveis poderiam usar o dístico verde. Os deputados insistiram em que reformulasse a proposta, coisa que o vereador se recusou a fazer.Marcos Perestrello preferiu contra-atacar, classificando como ridícula a intervenção do deputado Carlos Barroso (PP), que lhe sugeriu que apresentasse um documento "com pés e cabeça". Mais tarde, na resposta, o autarca do PP ainda havia de observar que a proposta saída das mãos do vereador revelava incompetência. Os socialistas acabaram por ser os únicos a votar favoravelmente o sistema, vencidos por todas as restantes forças políticas."Dar meia hora é o mesmo que não dar nada", resumiu Carlos Barroso, numa posição também partilhada pelo BE.in Público

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