Partida: O PSD e a vacuidade de uma oposição trauliteira e miguelista

22-05-2019
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O Curso de Castelo de Vide terminou certamente com a aprovação dos alunos e
a clara reprovação dos professores, sem qualquer utilidade para o País nem para
o próprio PSD.

Do ex-PR, que jamais explicou as relações com o BPN, ao ex-PM que se julga
ungido para governar, à revelia da Assembleia da República, ulularam docentes, alguns
com qualificação
académicos, e que preferiram diatribes comicieiras à docência e à decência.

Quando se
pensava que a revelação das redes de corrupção em autarquias do Norte teria
reflexos no conclave, ecos na comunicação social e um comunicado da PGR, que
viesse tranquilizar os portugueses quanto a investigações sobre 20 (vinte
páginas) de denúncias da revista Visão, reinou o mais sepulcral silêncio,
dentro e fora do conclave.

Que
forças se moveram por trás do silêncio ensurdecedor às acusações a Marco
António Costa, Luís Filipe Meneses, Agostinho Branquinho, Hermínio Loureiro,
Virgílio Macedo e Valentim Loureiro que os próprios deviam estar interessados
em esclarecer para salvaguarda do seu bom nome?

Os
porta-vozes dos interesses desta direita limitaram-se a atenuar os danos para o
PSD da inenarrável homilia de Cavaco Silva que não poupou o sucessor que lhe
outorgou o Grande Colar da Ordem da Liberdade, como se tivesse lutado por ela,
nem o Governo cuja legitimidade só um salazarista poderia pôr em causa.

Cavaco e
Passos Coelho têm o direito de criticar quem os reduziu à sua insignificância,
mas não têm legitimidade para falar de democracia ou de liberdade, quando lhes
falta a credibilidade e a coragem cívica e ética para lutarem por esses
valores.

O maior
partido da AR, incapaz de apresentar um OE para ser confrontado com o que o PS
apresentará, depois de negociado com o BE, PCP e PEV, só respondeu ao repto de
António Costa para o desafiar para eventuais consensos na Justiça, Segurança
Social e Saúde, quando, no Governo, pretendeu respectivamente violar a CRP,
criar um teto aos descontos, para inviabilizar a SS e entregá-la aos privados,
e destruir o SNS.

Este PSD
não está interessado em defender a Constituição e a democracia, quer alterar a
natureza do regime e esvaziar as bases programáticas da CRP que Cavaco Silva e
Passos Coelho abominam.

Foi
deprimente ver o ex-PR no comício partidário como agitprop da direita reaccionária
e vassalo de um líder esgotado, e este a defendê-lo depois.

O Curso de Castelo de Vide terminou certamente com a aprovação dos alunos e
a clara reprovação dos professores, sem qualquer utilidade para o País nem para
o próprio PSD.

Do ex-PR, que jamais explicou as relações com o BPN, ao ex-PM que se julga
ungido para governar, à revelia da Assembleia da República, ulularam docentes, alguns
com qualificação
académicos, e que preferiram diatribes comicieiras à docência e à decência.

Quando se
pensava que a revelação das redes de corrupção em autarquias do Norte teria
reflexos no conclave, ecos na comunicação social e um comunicado da PGR, que
viesse tranquilizar os portugueses quanto a investigações sobre 20 (vinte
páginas) de denúncias da revista Visão, reinou o mais sepulcral silêncio,
dentro e fora do conclave.

Que
forças se moveram por trás do silêncio ensurdecedor às acusações a Marco
António Costa, Luís Filipe Meneses, Agostinho Branquinho, Hermínio Loureiro,
Virgílio Macedo e Valentim Loureiro que os próprios deviam estar interessados
em esclarecer para salvaguarda do seu bom nome?

Os
porta-vozes dos interesses desta direita limitaram-se a atenuar os danos para o
PSD da inenarrável homilia de Cavaco Silva que não poupou o sucessor que lhe
outorgou o Grande Colar da Ordem da Liberdade, como se tivesse lutado por ela,
nem o Governo cuja legitimidade só um salazarista poderia pôr em causa.

Cavaco e
Passos Coelho têm o direito de criticar quem os reduziu à sua insignificância,
mas não têm legitimidade para falar de democracia ou de liberdade, quando lhes
falta a credibilidade e a coragem cívica e ética para lutarem por esses
valores.

O maior
partido da AR, incapaz de apresentar um OE para ser confrontado com o que o PS
apresentará, depois de negociado com o BE, PCP e PEV, só respondeu ao repto de
António Costa para o desafiar para eventuais consensos na Justiça, Segurança
Social e Saúde, quando, no Governo, pretendeu respectivamente violar a CRP,
criar um teto aos descontos, para inviabilizar a SS e entregá-la aos privados,
e destruir o SNS.

Este PSD
não está interessado em defender a Constituição e a democracia, quer alterar a
natureza do regime e esvaziar as bases programáticas da CRP que Cavaco Silva e
Passos Coelho abominam.

Foi
deprimente ver o ex-PR no comício partidário como agitprop da direita reaccionária
e vassalo de um líder esgotado, e este a defendê-lo depois.

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