Social Laranjinha: E quer esta gente ser governo XXXII

04-09-2019
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"O PS tem revelado um certo irrealismo e uma ligeireza nas propostas que apresenta".

Depois de António Costa ter sugerido que fosse criado um fundo de capitalização de empresas endividadas através, por exemplo do investimento proveniente de vistos Gold, os socialistas apresentam mais uma medida no debate da tarde: que até 10% das aplicações do Fundo de Estabilização da Segurança Social sirva para comprar casas devolutas ou de famílias em risco de insolvência. Pires de Lima ironizou com a primeira proposta: “Viva o socialismo”, respondeu o ministro da Economia.

Quanto à segunda, Marco António Costa, denunciou as verdadeiras intenções por detrás desta proposta - "O Partido Socialista quer usar parte dos dinheiros do Fundo de Estabilização da Segurança Social, que deve estar guardado para uma situação de emergência para assegurar o pagamento das responsabilidades sociais do Estado, para apoiar obras de construção civil, no âmbito da renovação urbana", algo que o PS e António Costa foram incapazes de fazer em Lisboa, apesar de o actual Governo ter assumido 43% da dívida da Câmara de Lisboa (responsabilizando-se dessa forma  pelo pagamento da dívida de médio e longo prazo do município, no valor de 286 milhões de euros).

O vice-presidente social-democrata criticou, por outro lado, a proposta do PS "de reduzir em oito pontos percentuais a receita da TSU", o que, assinalou, "pode ter um impacto até 14.000 milhões de euros, se for incluída também a Caixa Geral de Aposentações.

João Galamba pode vir agora criticar o PSD de “distorcer” de forma “grosseira e desonesta” a proposta do PS, mas a verdade é que o PS propõe uma descida da TSU, colocando em causa, como é fácil de prever, os compromissos da segurança social para com os seus beneficiários, ao mesmo tempo que quer utilizar dinheiro da segurança social para promover a renovação urbana.

Como se isto só por si não fosse já grave, António Costa veio ainda esta semana propor o financiamento da segurança social com receitas das portagens, porque ao contrário de outros países não temos petróleo. Ideia marciana com a qual nem o génio Centeno se quis comprometer, não a tendo conseguido sequer explicar (se é que a percebeu), como é bem visível na resposta que tentou dar à SIC, onde balbuciou apenas uma série de frases desarticuladas e sem nexo.  

A verdade é que António Costa não faz a minima ideia de como financiaria as suas propostas se ganhasse as eleições, pois só assim se compreende esta diarreia de propostas inexplicáveis, com que diariamente nos vai brindando. Até seria para rir, se não fosse trágico.

E quer esta gente ser governo!!

"O PS tem revelado um certo irrealismo e uma ligeireza nas propostas que apresenta".

Depois de António Costa ter sugerido que fosse criado um fundo de capitalização de empresas endividadas através, por exemplo do investimento proveniente de vistos Gold, os socialistas apresentam mais uma medida no debate da tarde: que até 10% das aplicações do Fundo de Estabilização da Segurança Social sirva para comprar casas devolutas ou de famílias em risco de insolvência. Pires de Lima ironizou com a primeira proposta: “Viva o socialismo”, respondeu o ministro da Economia.

Quanto à segunda, Marco António Costa, denunciou as verdadeiras intenções por detrás desta proposta - "O Partido Socialista quer usar parte dos dinheiros do Fundo de Estabilização da Segurança Social, que deve estar guardado para uma situação de emergência para assegurar o pagamento das responsabilidades sociais do Estado, para apoiar obras de construção civil, no âmbito da renovação urbana", algo que o PS e António Costa foram incapazes de fazer em Lisboa, apesar de o actual Governo ter assumido 43% da dívida da Câmara de Lisboa (responsabilizando-se dessa forma  pelo pagamento da dívida de médio e longo prazo do município, no valor de 286 milhões de euros).

O vice-presidente social-democrata criticou, por outro lado, a proposta do PS "de reduzir em oito pontos percentuais a receita da TSU", o que, assinalou, "pode ter um impacto até 14.000 milhões de euros, se for incluída também a Caixa Geral de Aposentações.

João Galamba pode vir agora criticar o PSD de “distorcer” de forma “grosseira e desonesta” a proposta do PS, mas a verdade é que o PS propõe uma descida da TSU, colocando em causa, como é fácil de prever, os compromissos da segurança social para com os seus beneficiários, ao mesmo tempo que quer utilizar dinheiro da segurança social para promover a renovação urbana.

Como se isto só por si não fosse já grave, António Costa veio ainda esta semana propor o financiamento da segurança social com receitas das portagens, porque ao contrário de outros países não temos petróleo. Ideia marciana com a qual nem o génio Centeno se quis comprometer, não a tendo conseguido sequer explicar (se é que a percebeu), como é bem visível na resposta que tentou dar à SIC, onde balbuciou apenas uma série de frases desarticuladas e sem nexo.  

A verdade é que António Costa não faz a minima ideia de como financiaria as suas propostas se ganhasse as eleições, pois só assim se compreende esta diarreia de propostas inexplicáveis, com que diariamente nos vai brindando. Até seria para rir, se não fosse trágico.

E quer esta gente ser governo!!

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