Marco António Costa diz que comissão de inquérito aos caso de Tancos será “útil”

23-07-2019
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O presidente da comissão de Defesa, o social-democrata Marco António Costa, defendeu ontem que uma comissão de inquérito sobre o processo d...

O presidente da comissão de Defesa, o social-democrata Marco António Costa, defendeu ontem que uma comissão de inquérito sobre o processo de Tancos seria “útil” para se poder “retirar ilações no plano legislativo e no plano político relativamente àquilo que no decorrer de todo este processo possa ter corrido mal”. 
A ideia foi defendida a título pessoal e contrariou a estratégia do PSD, seguida pelo líder parlamentar, de cautela e ponderação sobre a proposta do CDS. A proposta dos centristas ainda não está fechada, mas o partido de Assunção Cristas já sabe que os socialistas não se vão opor à iniciativa. Porém, se o PS se abstiver, tal como o PCP, o PSD passará a ser a força política decisiva para aprovar o inquérito, uma vez que o Bloco de Esquerda sinalizou o voto contra. 
Hoje, a bancada dos sociais-democratas reúne-se para debater a situação política, e alguns deputados, ouvidos pelo i, admitiram que Fernando Negrão possa esclarecer qual será a posição final do partido. Na bancada, há quem defenda, tal como Marco António Costa, que os sociais-democratas devem aprovar o inquérito. Mas a decisão final está nas mãos da direção da bancada do partido e de Rui Rio, líder social-democrata.
O CDS avançou com a proposta cinco horas depois do diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) ter sido detido. Nuno Magalhães realçou que é necessário apurar “responsabilidades políticas” perante as “omissões e contradições do governo”.

by Jornal i via Jornal i

O presidente da comissão de Defesa, o social-democrata Marco António Costa, defendeu ontem que uma comissão de inquérito sobre o processo d...

O presidente da comissão de Defesa, o social-democrata Marco António Costa, defendeu ontem que uma comissão de inquérito sobre o processo de Tancos seria “útil” para se poder “retirar ilações no plano legislativo e no plano político relativamente àquilo que no decorrer de todo este processo possa ter corrido mal”. 
A ideia foi defendida a título pessoal e contrariou a estratégia do PSD, seguida pelo líder parlamentar, de cautela e ponderação sobre a proposta do CDS. A proposta dos centristas ainda não está fechada, mas o partido de Assunção Cristas já sabe que os socialistas não se vão opor à iniciativa. Porém, se o PS se abstiver, tal como o PCP, o PSD passará a ser a força política decisiva para aprovar o inquérito, uma vez que o Bloco de Esquerda sinalizou o voto contra. 
Hoje, a bancada dos sociais-democratas reúne-se para debater a situação política, e alguns deputados, ouvidos pelo i, admitiram que Fernando Negrão possa esclarecer qual será a posição final do partido. Na bancada, há quem defenda, tal como Marco António Costa, que os sociais-democratas devem aprovar o inquérito. Mas a decisão final está nas mãos da direção da bancada do partido e de Rui Rio, líder social-democrata.
O CDS avançou com a proposta cinco horas depois do diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) ter sido detido. Nuno Magalhães realçou que é necessário apurar “responsabilidades políticas” perante as “omissões e contradições do governo”.

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