CLUBE DOS PENSADORES: Marco António Costa

01-11-2018
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Marco António Costa (MAC) acusou o FMI de hipocrisia institucional - dizer uma coisa em relatórios e outra publicamente à imprensa . Esta opinião causou mal-estar no PSD e o Ministro Moreira da Silva que ocupava anteriormente o lugar de MAC, porta-voz do PSD, veio a terreiro dizer não ser sensato fazer comentários sobre instituições enquanto decorrem avaliações.

MAC teve toda a razão no que disse, pois no dia anterior às suas declarações, o FMI, em relatório, fez mea culpa em relação a Portugal em que defendeu que a austeridade deve ter limites de velocidade e reconheceu risco auto-destrutivo de politicas impostas.

O MAC quando era secretário de Estado nunca interferiu ou discordou publicamente das opiniões de Moreira da Silva .  Afinal quem manda no PSD? Quem é o porta-voz? Qual é a opinião do PSD? O PSD é o Governo e vice-versa, ou não?

Temos que nos deixar de ser os bons rapazes bem comportados e chamar à atenção e alertar para a realidade portuguesa, as naturais dificuldades de cumprimento do défice e da imposição de mais austeridade. Podemos e devemos chegar lá, mas com mais tempo e de forma gradual.

JJ


Marco António Costa (MAC) acusou o FMI de hipocrisia institucional - dizer uma coisa em relatórios e outra publicamente à imprensa . Esta opinião causou mal-estar no PSD e o Ministro Moreira da Silva que ocupava anteriormente o lugar de MAC, porta-voz do PSD, veio a terreiro dizer não ser sensato fazer comentários sobre instituições enquanto decorrem avaliações.

MAC teve toda a razão no que disse, pois no dia anterior às suas declarações, o FMI, em relatório, fez mea culpa em relação a Portugal em que defendeu que a austeridade deve ter limites de velocidade e reconheceu risco auto-destrutivo de politicas impostas.

O MAC quando era secretário de Estado nunca interferiu ou discordou publicamente das opiniões de Moreira da Silva .  Afinal quem manda no PSD? Quem é o porta-voz? Qual é a opinião do PSD? O PSD é o Governo e vice-versa, ou não?

Temos que nos deixar de ser os bons rapazes bem comportados e chamar à atenção e alertar para a realidade portuguesa, as naturais dificuldades de cumprimento do défice e da imposição de mais austeridade. Podemos e devemos chegar lá, mas com mais tempo e de forma gradual.

JJ

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