Mário Centeno ordena auditoria a créditos tóxicos do Novo Banco

02-06-2019
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O Ministério das Finanças vai ordenar uma auditoria à concessão de créditos problemáticos do Novo Banco que estão a obrigar à injeção de capital pelo Fundo de Resolução e, por essa via, do Estado.

“O Ministério das Finanças, em conjugação com o Fundo de Resolução, considera indispensável a realização de uma auditoria para o escrutínio do processo de concessão dos créditos incluídos no mecanismo de capital contingente”, anuncia um comunicado emitido pelo gabinete de imprensa de Mário Centeno.

A auditoria é determinada devido “ao valor expressivo das chamadas de capital em 2018 e 2019”.

Depois dos 792 milhões colocados no ano passado, relativamente às contas do ano anterior, este ano o Fundo será chamado em 1.149 milhões de euros, devido aos resultados de 2018. E, para isso, pedirá um máximo de 850 milhões de euros ao Estado.

Esta colocação é possível através do mecanismo de capital contingente que foi acordado em 2017 entre o Fundo de Resolução e a Lone Star quando da venda de 75% da instituição aos americanos, já com o atual Executivo em funções. Um mecanismo que já custou 1,9 mil milhões, mas que, até 2025, poderá custar até 3,89 mil milhões.

Sob este mecanismo encontram-se créditos problemáticos e outros ativos vistos como tóxicos (imóveis por exemplo), que terão sido concedidos sobretudo antes da constituição do Novo Banco, ou seja, quando ainda era o Banco Espírito Santo que, por 22 anos, foi presidido por Ricardo Salgado.

“O Ministério das Finanças continuará a acompanhar regularmente o processo de validação, pelo Fundo de Resolução, do montante solicitado pelo Novo Banco, de forma a assegurar a defesa do interesse público”, indica o comunicado enviado ainda durante a apresentação de resultados de 2018, onde foi anunciada a nova chamada do Fundo de Resolução.

Instado a comentar, António Ramalho, presidente executivo do Novo Banco, afirmou apenas que “todas as auditorias são bem-vindas”.

Esta é uma nova auditoria anunciada pelo Ministério das Finanças, que também promoveu a auditoria aos atos de gestão da Caixa Geral de Depósitos, que acabou feita pela EY, e cujos contornos serão agora revelados à comissão parlamentar de inquérito ao banco público.

A auditoria à entidade que resultou da resolução do Banco Espírito Santo tem de ser pedida formalmente pelo Fundo de Resolução ao Novo Banco. Só que os acionistas do banco têm de aprovar em assembleia-geral, ou seja, a realização da auditoria também dependerá da vontade da Lone Star, já que é a acionista maioritária. Segundo apurou o Expresso, deverá haver entendimento acionista para a iniciativa se concretizar.

O Ministério das Finanças vai ordenar uma auditoria à concessão de créditos problemáticos do Novo Banco que estão a obrigar à injeção de capital pelo Fundo de Resolução e, por essa via, do Estado.

“O Ministério das Finanças, em conjugação com o Fundo de Resolução, considera indispensável a realização de uma auditoria para o escrutínio do processo de concessão dos créditos incluídos no mecanismo de capital contingente”, anuncia um comunicado emitido pelo gabinete de imprensa de Mário Centeno.

A auditoria é determinada devido “ao valor expressivo das chamadas de capital em 2018 e 2019”.

Depois dos 792 milhões colocados no ano passado, relativamente às contas do ano anterior, este ano o Fundo será chamado em 1.149 milhões de euros, devido aos resultados de 2018. E, para isso, pedirá um máximo de 850 milhões de euros ao Estado.

Esta colocação é possível através do mecanismo de capital contingente que foi acordado em 2017 entre o Fundo de Resolução e a Lone Star quando da venda de 75% da instituição aos americanos, já com o atual Executivo em funções. Um mecanismo que já custou 1,9 mil milhões, mas que, até 2025, poderá custar até 3,89 mil milhões.

Sob este mecanismo encontram-se créditos problemáticos e outros ativos vistos como tóxicos (imóveis por exemplo), que terão sido concedidos sobretudo antes da constituição do Novo Banco, ou seja, quando ainda era o Banco Espírito Santo que, por 22 anos, foi presidido por Ricardo Salgado.

“O Ministério das Finanças continuará a acompanhar regularmente o processo de validação, pelo Fundo de Resolução, do montante solicitado pelo Novo Banco, de forma a assegurar a defesa do interesse público”, indica o comunicado enviado ainda durante a apresentação de resultados de 2018, onde foi anunciada a nova chamada do Fundo de Resolução.

Instado a comentar, António Ramalho, presidente executivo do Novo Banco, afirmou apenas que “todas as auditorias são bem-vindas”.

Esta é uma nova auditoria anunciada pelo Ministério das Finanças, que também promoveu a auditoria aos atos de gestão da Caixa Geral de Depósitos, que acabou feita pela EY, e cujos contornos serão agora revelados à comissão parlamentar de inquérito ao banco público.

A auditoria à entidade que resultou da resolução do Banco Espírito Santo tem de ser pedida formalmente pelo Fundo de Resolução ao Novo Banco. Só que os acionistas do banco têm de aprovar em assembleia-geral, ou seja, a realização da auditoria também dependerá da vontade da Lone Star, já que é a acionista maioritária. Segundo apurou o Expresso, deverá haver entendimento acionista para a iniciativa se concretizar.

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