Coliseu do Porto > História

25-12-2017
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Início da Polémica

Foi em 1995, que a batalha contra a venda do Coliseu do Porto à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), em nome da preservação da maior sala de espectáculos da cidade, fez nascer a Associação Amigos do Coliseu do Porto (AACP). A 14 de Fevereiro, a Empresa Artística SA, pertencente ao Grupo Aliança - UAP, ao tempo proprietária do Coliseu, apresentou na Câmara Municipal do Porto um requerimento a solicitar o alargamento das actividades desta sala a conferências, festas, palestras, sermões, culto religioso e actividades de acção social.

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Fernando Gomes, indeferiu o requerimento alegando que o Coliseu do Porto “reúne condições ímpares que o tornam o único espaço cultural e artístico de que dispomos para a realização de certo tipo de eventos que exigem grandes espaços e audiências significativas. Constitui também, enquanto edifício construído, uma obra marcante da sua época, que já se tornou património colectivo da cidade e da sua população…”

O Sub-Secretário de Estado da Cultura, Manuel Frexes, veio a público garantir que o Coliseu do Porto nunca seria “desviado das actividades e fins culturais para que se encontra vocacionado.”

Entretanto, contactados pela imprensa, os responsáveis pela Aliança - UAP afirmaram que “O Coliseu não está à venda”, mas, no dia seguinte, foi publicado nos jornais o montante de avaliação do Coliseu: 810 mil contos.

A 2 de Agosto, a comunicação social anunciou a venda do Coliseu à IURD, instituição que apelava à sua congregação para assistir, no dia 5 de Agosto, à inauguração da sua nova Igreja Matriz: o Coliseu do Porto.

Início da Polémica

Foi em 1995, que a batalha contra a venda do Coliseu do Porto à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), em nome da preservação da maior sala de espectáculos da cidade, fez nascer a Associação Amigos do Coliseu do Porto (AACP). A 14 de Fevereiro, a Empresa Artística SA, pertencente ao Grupo Aliança - UAP, ao tempo proprietária do Coliseu, apresentou na Câmara Municipal do Porto um requerimento a solicitar o alargamento das actividades desta sala a conferências, festas, palestras, sermões, culto religioso e actividades de acção social.

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Fernando Gomes, indeferiu o requerimento alegando que o Coliseu do Porto “reúne condições ímpares que o tornam o único espaço cultural e artístico de que dispomos para a realização de certo tipo de eventos que exigem grandes espaços e audiências significativas. Constitui também, enquanto edifício construído, uma obra marcante da sua época, que já se tornou património colectivo da cidade e da sua população…”

O Sub-Secretário de Estado da Cultura, Manuel Frexes, veio a público garantir que o Coliseu do Porto nunca seria “desviado das actividades e fins culturais para que se encontra vocacionado.”

Entretanto, contactados pela imprensa, os responsáveis pela Aliança - UAP afirmaram que “O Coliseu não está à venda”, mas, no dia seguinte, foi publicado nos jornais o montante de avaliação do Coliseu: 810 mil contos.

A 2 de Agosto, a comunicação social anunciou a venda do Coliseu à IURD, instituição que apelava à sua congregação para assistir, no dia 5 de Agosto, à inauguração da sua nova Igreja Matriz: o Coliseu do Porto.

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