De Faro a Braga. Quantos autarcas e ex-autarcas foram constituídos arguidos este ano?

10-07-2019
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Nos últimos meses sucedem-se as notícias sobre autarcas e ex-autarcas sobre quem recaem suspeitas de prática de vários crimes. Desde janeiro, pelo menos 13 presidentes de câmara e antigos presidentes de câmara foram constituídos arguidos no âmbito de diferentes processos – a maioria relacionados com corrupção.

O caso mais recente foi o do vice-presidente da câmara de Faro, Paulo Santos, que foi constituído arguido na terça-feira por suspeitas de corrupção em contratos entre a autarquia e a Ambifaro, uma empresa detida pela ex-mulher do número dois da autarquia algarvia.

Em causa está o facto de a câmara ter dado luz verde à transferência dos contratos dos parquímetros para a empresa de Sandra Ramos, mulher do vice-presidente da câmara que foi também constituída arguido.

Também Duarte Novo, presidente da Câmara de Oliveira do Bairro, e o seu vice Jorge Ferreira Pato, foram constituídos arguidos na terça-feira por alegadamente terem empolado receitas da autarquia em quase 1,5 milhões de euros.

Na segunda-feira foi o autarca da Câmara de Vila Verde, António Vilela, que foi constituído arguido também por suspeitas de corrupção no âmbito do caso da venda da Escola Profissional Amar Terra Verde a uma empresa privada.

Já no âmbito da operação Rota Final, que investiga um esquema de viciação de procedimentos de contratação pública, foram constituídos cinco arguidos em junho, três deles ex-autarcas, Álvaro Amaro, eurodeputado do PSD e antigo presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, Francisco Lopes, ex-autarca de Lamego, e Hernâni Almeida, ex-autarca de Armamar. Todos são suspeitos também da prática dos crimes de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio.

Também o autarca da câmara de Vila Verde, António Vilela, foi constituído arguido em junho no âmbito de um processo onde é suspeito do crime de prevaricação por ter supostamente beneficiado uma candidata a chefe da divisão financeira da câmara.

Já o presidente da autarquia de Pedrogão Grande, Valdemar Alves, foi constituído arguido em junho devido à reconstrução das casas após os incêndios de 2017.

Miguel Costa Gomes, presidente da câmara de Barcelos, foi também constituído arguido no âmbito da Operação Teia, em suspeito da prática dos crimes de corrupção passiva e prevaricação.

No final de maio foi o então presidente de câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, que entretanto renunciou ao cargo, após ser suspeito de ter favorecido empresas da mulher, Manuel Couto, que foi constituído arguido.

O antigo presidente da câmara do Fundão, Manuel Frexes, foi dconstituído arguido em março por suspeitas da prática dos crimes de corrupção e de prevaricação.

O autarca de Oleiros, Fernando Jorge, foi por sua vez constituído arguido em janeiro por ter alegadamente liderado um grupo de médicos e farmacêuticos que terão lesado o Estado em quase três milhões de euros.

Nos últimos dois anos, a maioria dos autarcas que foram constituídos arguidos são socialistas, como o Expresso avançou na sua edição impressa de 7 de junho. A direção do PS está a avaliar a situação, de forma a não manchar a imagem do partido.

Nos últimos meses sucedem-se as notícias sobre autarcas e ex-autarcas sobre quem recaem suspeitas de prática de vários crimes. Desde janeiro, pelo menos 13 presidentes de câmara e antigos presidentes de câmara foram constituídos arguidos no âmbito de diferentes processos – a maioria relacionados com corrupção.

O caso mais recente foi o do vice-presidente da câmara de Faro, Paulo Santos, que foi constituído arguido na terça-feira por suspeitas de corrupção em contratos entre a autarquia e a Ambifaro, uma empresa detida pela ex-mulher do número dois da autarquia algarvia.

Em causa está o facto de a câmara ter dado luz verde à transferência dos contratos dos parquímetros para a empresa de Sandra Ramos, mulher do vice-presidente da câmara que foi também constituída arguido.

Também Duarte Novo, presidente da Câmara de Oliveira do Bairro, e o seu vice Jorge Ferreira Pato, foram constituídos arguidos na terça-feira por alegadamente terem empolado receitas da autarquia em quase 1,5 milhões de euros.

Na segunda-feira foi o autarca da Câmara de Vila Verde, António Vilela, que foi constituído arguido também por suspeitas de corrupção no âmbito do caso da venda da Escola Profissional Amar Terra Verde a uma empresa privada.

Já no âmbito da operação Rota Final, que investiga um esquema de viciação de procedimentos de contratação pública, foram constituídos cinco arguidos em junho, três deles ex-autarcas, Álvaro Amaro, eurodeputado do PSD e antigo presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, Francisco Lopes, ex-autarca de Lamego, e Hernâni Almeida, ex-autarca de Armamar. Todos são suspeitos também da prática dos crimes de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio.

Também o autarca da câmara de Vila Verde, António Vilela, foi constituído arguido em junho no âmbito de um processo onde é suspeito do crime de prevaricação por ter supostamente beneficiado uma candidata a chefe da divisão financeira da câmara.

Já o presidente da autarquia de Pedrogão Grande, Valdemar Alves, foi constituído arguido em junho devido à reconstrução das casas após os incêndios de 2017.

Miguel Costa Gomes, presidente da câmara de Barcelos, foi também constituído arguido no âmbito da Operação Teia, em suspeito da prática dos crimes de corrupção passiva e prevaricação.

No final de maio foi o então presidente de câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, que entretanto renunciou ao cargo, após ser suspeito de ter favorecido empresas da mulher, Manuel Couto, que foi constituído arguido.

O antigo presidente da câmara do Fundão, Manuel Frexes, foi dconstituído arguido em março por suspeitas da prática dos crimes de corrupção e de prevaricação.

O autarca de Oleiros, Fernando Jorge, foi por sua vez constituído arguido em janeiro por ter alegadamente liderado um grupo de médicos e farmacêuticos que terão lesado o Estado em quase três milhões de euros.

Nos últimos dois anos, a maioria dos autarcas que foram constituídos arguidos são socialistas, como o Expresso avançou na sua edição impressa de 7 de junho. A direção do PS está a avaliar a situação, de forma a não manchar a imagem do partido.

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