TASCA DA ESTAÇÃO: Chave de ouro?

20-03-2019
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No Jornal do Fundão leio que a Câmara - presidida por esse santanista convicto que atende pelo nome de Manuel Frexes - decidiu, por unanimidade, atribuir a chave de ouro da cidade a Santana Lopes.
Leio e não acredito. Não é possível. Atribuir a chave de ouro da cidade a um primeiro-ministro cuja (única) contribuição para o desenvolvimento da Beira Interior em geral, e do Fundão em particular, foi querer introduzir portagens na A23! Já estou como o outro: MAS O QUE É ISTO?
Dantes - e este "dantes" não chega exactamente aos tempos da outra senhora, não vá tal pensamento perpassar pela mente de alguma alma caridosa que, por qualquer bambúrrio, tombe nesta reles tasca - dantes, dizia, havia decoro. Hoje ninguém tem pudor em passar graxa, puxar o saco, lamber botas, passar por cima de tudo - dos interesses de uma cidade ou de uma região, por exemplo -, só para manter o amigo que, espera-se, nos dê a mão quando, espera-se também, regressar à mó de cima.
Frexes acautela o futuro, certamente convicto que a memória do povo é curta e que actos como este ou como o apoio descarado às portagens na A23 já estarão esquecidos quando as autárquicas chegarem, permitindo-lhe mais um mandato na Câmara enquanto aguarda que o seu amigalhaço Santana faça a sua travessia do deserto.
E o pior é que acho que se vai safar. Merda de país este!!


No Jornal do Fundão leio que a Câmara - presidida por esse santanista convicto que atende pelo nome de Manuel Frexes - decidiu, por unanimidade, atribuir a chave de ouro da cidade a Santana Lopes.
Leio e não acredito. Não é possível. Atribuir a chave de ouro da cidade a um primeiro-ministro cuja (única) contribuição para o desenvolvimento da Beira Interior em geral, e do Fundão em particular, foi querer introduzir portagens na A23! Já estou como o outro: MAS O QUE É ISTO?
Dantes - e este "dantes" não chega exactamente aos tempos da outra senhora, não vá tal pensamento perpassar pela mente de alguma alma caridosa que, por qualquer bambúrrio, tombe nesta reles tasca - dantes, dizia, havia decoro. Hoje ninguém tem pudor em passar graxa, puxar o saco, lamber botas, passar por cima de tudo - dos interesses de uma cidade ou de uma região, por exemplo -, só para manter o amigo que, espera-se, nos dê a mão quando, espera-se também, regressar à mó de cima.
Frexes acautela o futuro, certamente convicto que a memória do povo é curta e que actos como este ou como o apoio descarado às portagens na A23 já estarão esquecidos quando as autárquicas chegarem, permitindo-lhe mais um mandato na Câmara enquanto aguarda que o seu amigalhaço Santana faça a sua travessia do deserto.
E o pior é que acho que se vai safar. Merda de país este!!

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