Regionalização

12-07-2018
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Lusa | 2009-02-01 12:11O presidente dos Autarcas Social-Democratas (ASD) defendeu hoje em declarações à Agência Lusa que “a regionalização é precisa mais do que nunca no nosso país”.Segundo Manuel Frexes, presidente da Câmara do Fundão, problemas como a “desertificação, envelhecimento e desequilíbrio na repartição de recursos do país devem-se a uma centralização excessiva”.“A regionalização é uma maneira de transformar Portugal num país harmonioso”, com base no mapa de cinco regiões, reafirmado este mês na moção de José Sócrates enquanto secretário-geral do PS.O social-democrata defende o modelo assente nas cinco regiões plano (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve), ao contrário do que aconteceu em 1998, quando a regionalização foi referendada: “não apoiei aquele modelo”, sublinha.No caso da Beira Interior, Manuel Frexes acredita que a região vai encontrar “mais solidariedade” na distribuição de recursos entre parceiros na Região Centro, “do que a nível nacional, em que não tem existido”.Segundo o presidente dos ASD, os municípios devem encarar o processo “sem receios”.“Há muitos problemas que se colocam ao nível de um governo regional, que não está nas mãos das autarquias resolver”, sublinha.Para além de um investimento adequado em infra-estruturas complementares, Manuel Frexes espera que com uma região seja possível “captar investimento privado e criar emprego através do investimento público regional”.O assunto “podia ser resolvido na Assembleia da República”, refere Manuel Frexes, “mas depois de 1998 e dada a importância da questão, penso que deve haver referendo”.“Devemos ir para a rua, devemos mobilizar-nos para explicar à população os argumentos de cada um, sem dramas nem fantasmas de unidade nacional”, considera.Para o responsável, “devem ser apresentados planos bem claros de poderes e delegação de competências e dizer qual a opção de cada um”..

Lusa | 2009-02-01 12:11O presidente dos Autarcas Social-Democratas (ASD) defendeu hoje em declarações à Agência Lusa que “a regionalização é precisa mais do que nunca no nosso país”.Segundo Manuel Frexes, presidente da Câmara do Fundão, problemas como a “desertificação, envelhecimento e desequilíbrio na repartição de recursos do país devem-se a uma centralização excessiva”.“A regionalização é uma maneira de transformar Portugal num país harmonioso”, com base no mapa de cinco regiões, reafirmado este mês na moção de José Sócrates enquanto secretário-geral do PS.O social-democrata defende o modelo assente nas cinco regiões plano (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve), ao contrário do que aconteceu em 1998, quando a regionalização foi referendada: “não apoiei aquele modelo”, sublinha.No caso da Beira Interior, Manuel Frexes acredita que a região vai encontrar “mais solidariedade” na distribuição de recursos entre parceiros na Região Centro, “do que a nível nacional, em que não tem existido”.Segundo o presidente dos ASD, os municípios devem encarar o processo “sem receios”.“Há muitos problemas que se colocam ao nível de um governo regional, que não está nas mãos das autarquias resolver”, sublinha.Para além de um investimento adequado em infra-estruturas complementares, Manuel Frexes espera que com uma região seja possível “captar investimento privado e criar emprego através do investimento público regional”.O assunto “podia ser resolvido na Assembleia da República”, refere Manuel Frexes, “mas depois de 1998 e dada a importância da questão, penso que deve haver referendo”.“Devemos ir para a rua, devemos mobilizar-nos para explicar à população os argumentos de cada um, sem dramas nem fantasmas de unidade nacional”, considera.Para o responsável, “devem ser apresentados planos bem claros de poderes e delegação de competências e dizer qual a opção de cada um”..

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