MP investiga deputado Manuel Frexes por alegados crimes na câmara do Fundão – Observador

01-11-2018
marcar artigo

Ministério Público pediu levantamento da imunidade ao Parlamento para interrogar o deputado Manuel Frexes sobre alegados crimes económicos relacionados com o tempo em que dirigia a câmara do Fundão.

O Ministério Público (MP) quer interrogar o deputado social-democrata Manuel Frexes na qualidade de arguido, por alegados crimes económico-financeiros relacionados com negócios feitos durante o tempo em que presidia à câmara do Fundão, noticia o jornal Público. Frexes é atualmente deputado e líder da distrital do PSD de Castelo Branco, tendo sido presidente da câmara do Fundão entre 2002 e 2012. As buscas à autarquia só tiveram lugar em setembro deste ano.

Para ser interrogado, quer como arguido quer como testemunha, o MP tem de pedir o levantamento da imunidade do deputado ao Parlamento — pedido esse que já foi feito. Na origem da investigação, segundo o Público, está a suspeita da existência de um contrato fictício feito com um empreiteiro e indícios de sobrefaturação de serviços. No limite, os indícios podem apontar para crimes de favorecimento pessoal, participação económica em negócio ou corrupção.

Questionado por aquele jornal, o deputado social-democrata disse que iria colaborar com a justiça, embora se mostre surpreendido. “Nunca fiz nada de errado, nunca prevariquei. Tudo o que fiz foi na defesa do município”, disse, acrescentando que “quando há dúvidas, desfazem-se”.

Ministério Público pediu levantamento da imunidade ao Parlamento para interrogar o deputado Manuel Frexes sobre alegados crimes económicos relacionados com o tempo em que dirigia a câmara do Fundão.

O Ministério Público (MP) quer interrogar o deputado social-democrata Manuel Frexes na qualidade de arguido, por alegados crimes económico-financeiros relacionados com negócios feitos durante o tempo em que presidia à câmara do Fundão, noticia o jornal Público. Frexes é atualmente deputado e líder da distrital do PSD de Castelo Branco, tendo sido presidente da câmara do Fundão entre 2002 e 2012. As buscas à autarquia só tiveram lugar em setembro deste ano.

Para ser interrogado, quer como arguido quer como testemunha, o MP tem de pedir o levantamento da imunidade do deputado ao Parlamento — pedido esse que já foi feito. Na origem da investigação, segundo o Público, está a suspeita da existência de um contrato fictício feito com um empreiteiro e indícios de sobrefaturação de serviços. No limite, os indícios podem apontar para crimes de favorecimento pessoal, participação económica em negócio ou corrupção.

Questionado por aquele jornal, o deputado social-democrata disse que iria colaborar com a justiça, embora se mostre surpreendido. “Nunca fiz nada de errado, nunca prevariquei. Tudo o que fiz foi na defesa do município”, disse, acrescentando que “quando há dúvidas, desfazem-se”.

marcar artigo