...bl-g- -x-st-: Bicicletas, contentores e outras paranóias

16-07-2018
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Lisboa tornou-se uma cidade hostil a quem nela vive, mas os seus autarcas distraem-se e distraem-nos com ninharias. Não poderia concordar mais com o que o Maradona escreve acerca do projecto das ciclovias e, sobretudo com esta afirmação, que, a meu ver, resume tudo:"Não há qualquer sinal de que se pense nas pessoas, na vida que as pessoas levam e na relação delas com a cidade, apenas um vago desejo de progresso. O esforço não é no sentido de que o progresso melhore a vida de quem nela vive, mas que se ande por determinado caminho, o que naturalmente elimina qualquer necessidade de se pensar, estudar e testar as merdas."Também sobre esta aflitiva incapacidade de se trabalhar com os habitantes da cidade em mente, não perder "Os conventos e os contentores", de Manuel Caldeira Cabral. Um extracto:"Ao mesmo tempo que se discute acaloradamente o que fazer com uma zona da frente de rio que fica por baixo de uma ponte, há quilómetros de frente de rio e de mar, bem como das zonas históricas de Lisboa, desaproveitados há muitos anos e sobre os quais ninguém fala."


Lisboa tornou-se uma cidade hostil a quem nela vive, mas os seus autarcas distraem-se e distraem-nos com ninharias. Não poderia concordar mais com o que o Maradona escreve acerca do projecto das ciclovias e, sobretudo com esta afirmação, que, a meu ver, resume tudo:"Não há qualquer sinal de que se pense nas pessoas, na vida que as pessoas levam e na relação delas com a cidade, apenas um vago desejo de progresso. O esforço não é no sentido de que o progresso melhore a vida de quem nela vive, mas que se ande por determinado caminho, o que naturalmente elimina qualquer necessidade de se pensar, estudar e testar as merdas."Também sobre esta aflitiva incapacidade de se trabalhar com os habitantes da cidade em mente, não perder "Os conventos e os contentores", de Manuel Caldeira Cabral. Um extracto:"Ao mesmo tempo que se discute acaloradamente o que fazer com uma zona da frente de rio que fica por baixo de uma ponte, há quilómetros de frente de rio e de mar, bem como das zonas históricas de Lisboa, desaproveitados há muitos anos e sobre os quais ninguém fala."

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