“Inovação está a fazer o país mudar radicalmente”, diz ministro da Economia

11-09-2018
marcar artigo

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou esta terça-feira que empresas que até há poucos anos eram vistas como “engraçadas” hoje valem vários milhares de milhões de euros — como é o caso da Farfetch, que está prestes a lançar-se na bolsa de Nova Iorque com uma avaliação que deverá rondar os quatro mil milhões. Esse é um dos vários exemplos que levam o ministro a argumentar que “o país está a mudar — e não é a mudar ligeiramente, está a mudar radicalmente”, e não foi “à custa de políticas de baixos salários”.

As declarações foram proferidas numa conferência organizada pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP), para discutir o próximo Orçamento do Estado. Caldeira Cabral defendeu que o Governo está “a fazer uma reforma estrutural muito importante a nível da inovação”. “A inovação é onde Portugal tem maior potencial de crescimento, a inovação é a oportunidade que estamos já a aproveitar mas que tem muito mais potencial por aproveitar”.

O ministro da Economia defendeu que, “neste momento, em termos de jovens qualificados estamos em níveis muito próximos dos níveis da União Europeia, quando há 10 ou 15 anos estávamos muito atrás”.

Isto significa que há um potencial muito grande de crescimento, um potencial que está ligado a transformar conhecimento em inovação.”

“Nós hoje temos cinco universidades entre as 500 melhores do mundo, há 10 anos não tínhamos nenhuma”, salientou Manuel Caldeira Cabral, acrescentando que “este é o potencial, mas ou transformamos mais em inovação — e inovação que crie valor nas empresas — ou será apenas um potencial”.

Caldeira Cabral diz que houve uma geração que não aceitou “caridade e baixos salários” e “votou com os pés”. Agora, o objetivo do Governo, diz o ministro, é persuadi-los a voltar — com medidas que, de resto, já foram anunciadas pelo primeiro-ministro nas últimas semanas.

“Nós hoje temos uma geração de empreendedores que quer andar em frente”: basta ver o que está a acontecer com as startups portuguesas. “Nós apostámos em medidas, não de forma avulsa, mas um conjunto de novas medidas fiscais, de apoio ao financiamento, de apoio ao empreendedorismo nas fases iniciais, com o programa Startup Lisboa” para ajudar empresas que há uns anos eram vistas como “empresas engraçadas” mas, hoje, têm avaliações expressivas.

Quando vemos empresas como a Farfetch [com sede em Londres mas fundada por um português e com operações em Portugal] que há um ano e pouco falávamos de uma avaliação de cerca de mil milhões de euros, agora falamos de uma avaliação próxima dos três ou quatro mil milhões de euros, vemos que esta empresa já se situaria entre as maiores que temos na bolsa. Quando olhamos para a Feedzai, com investimentos na ordem dos 50 milhões de euros, são investimentos que já se comparam com os maiores investimentos que temos nos principais setores industriais.”

“Quando vemos, ao mesmo tempo, os grandes grupos da área da tecnologia e a criarem aqui centros de competência, percebemos que o País está a mudar — e não é ligeiramente, está a mudar radicalmente”, concluiu o ministro da Economia.

Continuar a ler

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou esta terça-feira que empresas que até há poucos anos eram vistas como “engraçadas” hoje valem vários milhares de milhões de euros — como é o caso da Farfetch, que está prestes a lançar-se na bolsa de Nova Iorque com uma avaliação que deverá rondar os quatro mil milhões. Esse é um dos vários exemplos que levam o ministro a argumentar que “o país está a mudar — e não é a mudar ligeiramente, está a mudar radicalmente”, e não foi “à custa de políticas de baixos salários”.

As declarações foram proferidas numa conferência organizada pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP), para discutir o próximo Orçamento do Estado. Caldeira Cabral defendeu que o Governo está “a fazer uma reforma estrutural muito importante a nível da inovação”. “A inovação é onde Portugal tem maior potencial de crescimento, a inovação é a oportunidade que estamos já a aproveitar mas que tem muito mais potencial por aproveitar”.

O ministro da Economia defendeu que, “neste momento, em termos de jovens qualificados estamos em níveis muito próximos dos níveis da União Europeia, quando há 10 ou 15 anos estávamos muito atrás”.

Isto significa que há um potencial muito grande de crescimento, um potencial que está ligado a transformar conhecimento em inovação.”

“Nós hoje temos cinco universidades entre as 500 melhores do mundo, há 10 anos não tínhamos nenhuma”, salientou Manuel Caldeira Cabral, acrescentando que “este é o potencial, mas ou transformamos mais em inovação — e inovação que crie valor nas empresas — ou será apenas um potencial”.

Caldeira Cabral diz que houve uma geração que não aceitou “caridade e baixos salários” e “votou com os pés”. Agora, o objetivo do Governo, diz o ministro, é persuadi-los a voltar — com medidas que, de resto, já foram anunciadas pelo primeiro-ministro nas últimas semanas.

“Nós hoje temos uma geração de empreendedores que quer andar em frente”: basta ver o que está a acontecer com as startups portuguesas. “Nós apostámos em medidas, não de forma avulsa, mas um conjunto de novas medidas fiscais, de apoio ao financiamento, de apoio ao empreendedorismo nas fases iniciais, com o programa Startup Lisboa” para ajudar empresas que há uns anos eram vistas como “empresas engraçadas” mas, hoje, têm avaliações expressivas.

Quando vemos empresas como a Farfetch [com sede em Londres mas fundada por um português e com operações em Portugal] que há um ano e pouco falávamos de uma avaliação de cerca de mil milhões de euros, agora falamos de uma avaliação próxima dos três ou quatro mil milhões de euros, vemos que esta empresa já se situaria entre as maiores que temos na bolsa. Quando olhamos para a Feedzai, com investimentos na ordem dos 50 milhões de euros, são investimentos que já se comparam com os maiores investimentos que temos nos principais setores industriais.”

“Quando vemos, ao mesmo tempo, os grandes grupos da área da tecnologia e a criarem aqui centros de competência, percebemos que o País está a mudar — e não é ligeiramente, está a mudar radicalmente”, concluiu o ministro da Economia.

Continuar a ler

marcar artigo