“É urgente criar mais e melhor emprego e acelerar crescimento” - IV Aniversário - Dinheiro Vivo

14-02-2017
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“É urgente criar mais e melhor emprego e acelerar crescimento”

Manuel Caldeira Cabral e João Vasconcelos dizem que as empresas estão no centro do programa do governo de António Costa.

Manuel Caldeira Cabral, que se estreou nesta semana como ministro da Economia, não tem dúvidas: a economia portuguesa continua frágil e é nas empresas que está a solução para o país. Nas grandes e nas pequenas porque, como afirmou na Conferência do quarto aniversário do Dinheiro Vivo, não é tempo para os grandes e pequenos negócios ficarem de costas voltadas. “Não queremos que a economia digital seja uma alternativa aos sectores tradicionais, mas queremos que possam fazer a diferença. Não queremos as grandes empresas contra as pequenas empresas, mas que a colaboração entre ambas permita criar mais valor.”

Esta aposta no fortalecimento do tecido empresarial português é uma das grandes apostas do novo governo, de António Costa, e foi reforçada por João Vasconcelos, que tomou posse como secretário de Estado da Indústria depois de vários anos à frente da Startup Lisboa e fez o encerramento da conferência. “Este governo tem como principal prioridade a criação de emprego. E quando 50% do emprego é criado pelas novas empresas, estas passam a ser a prioridade”, garantiu, lembrando que o modelo conquistado pelas startups deve ser transversal à economia.

Para Sérgio Monteiro, que se manteve no Ministério da Economia durante os últimos quatro anos, “não há nenhuma mudança de visão do ponto de vista do papel das empresas”. Mas garantiu que “será verdadeiramente preocupante se houver uma desaceleração económica por muito tempo”, o que pode minar a confiança dos empresários e investidores. Deixa, assim, um recado aos novos governantes: “Não há nada melhor para a confiança do que a previsibilidade na mensagem e na ação dos governos.”

Ainda que de outra cor política, Caldeira Cabral não podia estar mais de acordo: “Governo e empresas estão no mesmo barco. É preciso que cada um faça bem o seu papel. É preciso que remem na mesma direção.”

Em mais uma conferência de aniversário do Dinheiro Vivo, em parceria com a PwC e a EDP, Daniel Proença de Carvalho, CEO do Global Media Group, lembrou também que as empresas precisam de “estabilidade na legislação económica e previsibilidade fiscal” para que haja sucesso. Em dia de estreia para o novo ministro, o CEO do GMGroup desejou ainda “o maior sucesso ao ministro, porque o seu sucesso será também o das empresas e dos agentes económicos”.

“É urgente criar mais e melhor emprego e acelerar crescimento”

Manuel Caldeira Cabral e João Vasconcelos dizem que as empresas estão no centro do programa do governo de António Costa.

Manuel Caldeira Cabral, que se estreou nesta semana como ministro da Economia, não tem dúvidas: a economia portuguesa continua frágil e é nas empresas que está a solução para o país. Nas grandes e nas pequenas porque, como afirmou na Conferência do quarto aniversário do Dinheiro Vivo, não é tempo para os grandes e pequenos negócios ficarem de costas voltadas. “Não queremos que a economia digital seja uma alternativa aos sectores tradicionais, mas queremos que possam fazer a diferença. Não queremos as grandes empresas contra as pequenas empresas, mas que a colaboração entre ambas permita criar mais valor.”

Esta aposta no fortalecimento do tecido empresarial português é uma das grandes apostas do novo governo, de António Costa, e foi reforçada por João Vasconcelos, que tomou posse como secretário de Estado da Indústria depois de vários anos à frente da Startup Lisboa e fez o encerramento da conferência. “Este governo tem como principal prioridade a criação de emprego. E quando 50% do emprego é criado pelas novas empresas, estas passam a ser a prioridade”, garantiu, lembrando que o modelo conquistado pelas startups deve ser transversal à economia.

Para Sérgio Monteiro, que se manteve no Ministério da Economia durante os últimos quatro anos, “não há nenhuma mudança de visão do ponto de vista do papel das empresas”. Mas garantiu que “será verdadeiramente preocupante se houver uma desaceleração económica por muito tempo”, o que pode minar a confiança dos empresários e investidores. Deixa, assim, um recado aos novos governantes: “Não há nada melhor para a confiança do que a previsibilidade na mensagem e na ação dos governos.”

Ainda que de outra cor política, Caldeira Cabral não podia estar mais de acordo: “Governo e empresas estão no mesmo barco. É preciso que cada um faça bem o seu papel. É preciso que remem na mesma direção.”

Em mais uma conferência de aniversário do Dinheiro Vivo, em parceria com a PwC e a EDP, Daniel Proença de Carvalho, CEO do Global Media Group, lembrou também que as empresas precisam de “estabilidade na legislação económica e previsibilidade fiscal” para que haja sucesso. Em dia de estreia para o novo ministro, o CEO do GMGroup desejou ainda “o maior sucesso ao ministro, porque o seu sucesso será também o das empresas e dos agentes económicos”.

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