As aranhas podem ajudar a vender sapatos para a Austrália? O ministro da economia acredita que sim

16-02-2017
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O que é que as aranhas ou os crocodilos têm a ver com a intemacionalização dos sapatos portugueses? Muito mais do que se poderia pensar, pelo menos na opinião do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, numa das etapas pelos standes dos sapatos Made in Portugal na Micam, a maior feira de calçado do mundo, a decorrer em Milão até quarta-feira. É uma visita que pode ficar a conhecer em sete etapas:

1) 2016 foi um bom ano? Começou por perguntar o ministro da economia no stand da lbershoes, de Santa Maria da Feira, a primeira etapa da sua terceira visita à Micam como ministro. E a resposta foi positiva: "Deu luta, mas correu bem", respondeu Pedro Ferreira, que se apresenta com a marca própria Creator, em conjunto com a marca Relance para "obter sinergias" para a empresa.

2) "Vir à feira faz a diferença?", perguntou Caldeira Cabral no segundo stand, da Step 5, uma empresa de Guimarães que trabalha apenas para marcas de clientes internacionais, já há 9 anos. Começou a marcar presença na MICAM há três e reconhece que essa aposta tem feito a diferença na capacidade de abrir portas para conquistar novos clientes de diferentes países.

3) "Vou ficar com o seu contacto e vou convidá-Io depois para uma coisa", promete Caldeira Cabral uma pouco mais à frente, na Hemisfério Verde, onde Paulo Ribeiro trabalha com sapatos personalizados, criando cada par a partir do scanner do pé do cliente e arranca um comentário entusiasmado a Caldeira Cabral: "é girissimo. É muito indústria 4.0". "É uma forma de criar valor", explica o empresário.

4) "É muito giro", volta a elogiar Caldeira Cabral, desta vez no stand da Wolf&Son, marca da empresa Jovan, de Felgueiras, onde Cristiano Lopes apresenta sapatos iguais para pais e filhos.

5) Na Pinto di Blu, marca da Costa Costa e Oliveira chega finalmente o momento das aranhas e dos crocodilos. Tudo porque a empresa, a exportar mais de 90% da produção, tem na Austrália um dos seus mercados e o ministro, que já viajou naquela parte do mundo, gosta de saber que os sapatos portugueses também estão a conquistar a Austrália. "EIes têm de andar bem calçados. Lá há muitas aranhas e crocodilos", comenta Caldeira Cabral, dando um novo argumento à campanha de promoção internacional da fileira.

6) Na Exceed Desing & Craft, com uma produção de 900 pares dia, encontra a segunda e terceira geração da empresa lado a lado e mostra o seu cariz mais comercial. Pai e filho, ambos Agostinho Marques, apresentam ao ministro um par de sapatos azuis com preço de venda ao público de 180 euros. Caldeira Cabral não hesita em elogiar a "qualidade fantástica" e, perante as câmaras de televisão aceita dizer que não só podia comprar, como até recomenda aquele par.

7) Na Eureka, de Caldas de Vizela, o ministro quer cumprimentar os clientes da empresa. O improviso corre bem. Encontra um comprador irlandês que diz já ter ouvido falar do ministro português e ainda junta um elogio aos sapatos made in Portugal, porque faz questão de garantir que gosta muito deles: "l like it very much".

8) Agitada foi a passagem pelo stand de Fátima Lopes, a apresentar a sua sexta coleção de sapatos, pela segunda vez na Micam. A estilista falou do seu entusiasmo pela aventura que está a viver no mundo dos sapatos, apresentou modelos "100% originais, até nos saltos, 100% exclusivos, 100% nacionais". Fátima Lopes diz que apesar de a feira ter aberto há apenas duas horas já vendeu para a Turquia e tem no stand clientes dos EUA e de Bruxelas e não deixa Caldeira Cabral sair sem antes tirar uma selfie com o ministro. E ainda há um cliente americano, nascido na Índia, que faz questão de cumprimentar o ministro e tirar uma fotografia com Caldeira Cabral e Fátima Lopes.

O que é que as aranhas ou os crocodilos têm a ver com a intemacionalização dos sapatos portugueses? Muito mais do que se poderia pensar, pelo menos na opinião do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, numa das etapas pelos standes dos sapatos Made in Portugal na Micam, a maior feira de calçado do mundo, a decorrer em Milão até quarta-feira. É uma visita que pode ficar a conhecer em sete etapas:

1) 2016 foi um bom ano? Começou por perguntar o ministro da economia no stand da lbershoes, de Santa Maria da Feira, a primeira etapa da sua terceira visita à Micam como ministro. E a resposta foi positiva: "Deu luta, mas correu bem", respondeu Pedro Ferreira, que se apresenta com a marca própria Creator, em conjunto com a marca Relance para "obter sinergias" para a empresa.

2) "Vir à feira faz a diferença?", perguntou Caldeira Cabral no segundo stand, da Step 5, uma empresa de Guimarães que trabalha apenas para marcas de clientes internacionais, já há 9 anos. Começou a marcar presença na MICAM há três e reconhece que essa aposta tem feito a diferença na capacidade de abrir portas para conquistar novos clientes de diferentes países.

3) "Vou ficar com o seu contacto e vou convidá-Io depois para uma coisa", promete Caldeira Cabral uma pouco mais à frente, na Hemisfério Verde, onde Paulo Ribeiro trabalha com sapatos personalizados, criando cada par a partir do scanner do pé do cliente e arranca um comentário entusiasmado a Caldeira Cabral: "é girissimo. É muito indústria 4.0". "É uma forma de criar valor", explica o empresário.

4) "É muito giro", volta a elogiar Caldeira Cabral, desta vez no stand da Wolf&Son, marca da empresa Jovan, de Felgueiras, onde Cristiano Lopes apresenta sapatos iguais para pais e filhos.

5) Na Pinto di Blu, marca da Costa Costa e Oliveira chega finalmente o momento das aranhas e dos crocodilos. Tudo porque a empresa, a exportar mais de 90% da produção, tem na Austrália um dos seus mercados e o ministro, que já viajou naquela parte do mundo, gosta de saber que os sapatos portugueses também estão a conquistar a Austrália. "EIes têm de andar bem calçados. Lá há muitas aranhas e crocodilos", comenta Caldeira Cabral, dando um novo argumento à campanha de promoção internacional da fileira.

6) Na Exceed Desing & Craft, com uma produção de 900 pares dia, encontra a segunda e terceira geração da empresa lado a lado e mostra o seu cariz mais comercial. Pai e filho, ambos Agostinho Marques, apresentam ao ministro um par de sapatos azuis com preço de venda ao público de 180 euros. Caldeira Cabral não hesita em elogiar a "qualidade fantástica" e, perante as câmaras de televisão aceita dizer que não só podia comprar, como até recomenda aquele par.

7) Na Eureka, de Caldas de Vizela, o ministro quer cumprimentar os clientes da empresa. O improviso corre bem. Encontra um comprador irlandês que diz já ter ouvido falar do ministro português e ainda junta um elogio aos sapatos made in Portugal, porque faz questão de garantir que gosta muito deles: "l like it very much".

8) Agitada foi a passagem pelo stand de Fátima Lopes, a apresentar a sua sexta coleção de sapatos, pela segunda vez na Micam. A estilista falou do seu entusiasmo pela aventura que está a viver no mundo dos sapatos, apresentou modelos "100% originais, até nos saltos, 100% exclusivos, 100% nacionais". Fátima Lopes diz que apesar de a feira ter aberto há apenas duas horas já vendeu para a Turquia e tem no stand clientes dos EUA e de Bruxelas e não deixa Caldeira Cabral sair sem antes tirar uma selfie com o ministro. E ainda há um cliente americano, nascido na Índia, que faz questão de cumprimentar o ministro e tirar uma fotografia com Caldeira Cabral e Fátima Lopes.

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