Graças a uma pertinente e oportuna nota de Franscisco José Viegas fui parar a um blog anti-semita, extremista e neo-salazarento (!). Quanto à substância do mesmo não vale a pena falar muito - é trash puro e duro. Mas um post em particular que não deixou de me chamar a atenção ...
A posse
O meu amigo Paulo Rangel foi ontem empossado como Secretário de Estado da Justiça . Rapazinho de 35 anos, sentou-se nos anfiteatros de Direito ao lado deste que se assina BOS (viva o curso de 86/91 da Católica!) É um dos poucos com quem mantenho contacto — ele, o Paulo Torres, a Luísa Salgueiro, a Milita, o Carlos Jorge de Oliveira. Todos juristas: advogados, juízes, assistentes universitários.
Ainda há pouco, há poucochinho, ouvi o Rangel dissertar sobre o estado da nossa Justiça. Fê-lo numa tertúlia portuense — e decerto estava longe de imaginar que, alguns meses depois, seria governante. Se levar à prática o que então expôs e defendeu, temos revolução na Justiça. E eu rirei desalmadamente por ver o Rangel investido no papel de revolucionário. Oxalá não desmereça. Ele sabe que, para uns, a política é um modo de ganhar a vida; para outros, um modo de perdê-la. Que não o movem interesses pessoais, sei-o eu bem que o conheço. Espero, entrementes, que se não perca nos labirintos obscuros da governação.
Paulo Rangel
revolucionário
amigos
elogios
amigos
calibre
inimigos
É verdade que, o(!), não pode escolher osmas eu comdestes vindos dedesteno lugar dele não precisaria de...
Publicado por Manuel
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Graças a uma pertinente e oportuna nota de Franscisco José Viegas fui parar a um blog anti-semita, extremista e neo-salazarento (!). Quanto à substância do mesmo não vale a pena falar muito - é trash puro e duro. Mas um post em particular que não deixou de me chamar a atenção ...
A posse
O meu amigo Paulo Rangel foi ontem empossado como Secretário de Estado da Justiça . Rapazinho de 35 anos, sentou-se nos anfiteatros de Direito ao lado deste que se assina BOS (viva o curso de 86/91 da Católica!) É um dos poucos com quem mantenho contacto — ele, o Paulo Torres, a Luísa Salgueiro, a Milita, o Carlos Jorge de Oliveira. Todos juristas: advogados, juízes, assistentes universitários.
Ainda há pouco, há poucochinho, ouvi o Rangel dissertar sobre o estado da nossa Justiça. Fê-lo numa tertúlia portuense — e decerto estava longe de imaginar que, alguns meses depois, seria governante. Se levar à prática o que então expôs e defendeu, temos revolução na Justiça. E eu rirei desalmadamente por ver o Rangel investido no papel de revolucionário. Oxalá não desmereça. Ele sabe que, para uns, a política é um modo de ganhar a vida; para outros, um modo de perdê-la. Que não o movem interesses pessoais, sei-o eu bem que o conheço. Espero, entrementes, que se não perca nos labirintos obscuros da governação.
Paulo Rangel
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