Margem Esquerda: O estilo faz a política

16-04-2019
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Num jantar com mais de seis dezenas de comensais, ( entre os quais Jorge Strecht, Maria José Gambôa, Luísa Salgueiro, Narciso Miranda, Joana Lima, Paula Cristina, etc., etc. -- por alguma razão, a pseudo-elite partidária define as “grandes” questões nacionais sempre em comezainas!! ! ), o eurodeputado Manuel dos Santos botou faladura e, depois de acusar de neoliberalismo os critérios da governação, disse:

o Executivo, “ao não explicar aos portugueses as medidas que decide, corre o risco de ser olhado como uma comissão liquidatária ”.

O que ele disse parece a mortais, como o que escreve estas linhas, evidente. E, pelo que se sabe, o Eurodeputado foi muito e efusivamente aplaudido, não surgindo um único comensal a usar o direito ao contraditório.

A notícia veio no “Público”. Hoje, no mesmo jornal, Jorge Strecht declara que discorda, Maria José Gambôa e Luísa Salgueiro afirmam que estão em total sintonia com o Governo, Narciso Miranda afasta qualquer ponto de convergência com M.S., etc., etc., etc.

Espera-se, para sossego de Sócrates (e também porque a vida é difícil), que Manuel dos Santos nos garanta que já não janta há muitos anos.

Entretanto, um tal J. N., muito pródigo na lábia, ex-presidente da Concelhia do PS no Marco de Canaveses, que, como vereador, virava-se para Avelino Ferreira Torres e exclamava -- “o sr. Presidente é que manda!!!”-- também já deve ter retirado da sua memória (se é que alguma vez a teve!) a seguinte parte da sua faladura no jantar (relatada pelo "Públco"): ”No PS-Porto há um grupo de excluídos colocados em prisão preventiva à espera de uma nova oportunidade política”.

Como se vê, o estilo faz a política.

Para tranquilidade dos referidos comensais, nenhuma reforma no sistema político está prevista. Podem, portanto, continuar a promover as suas comezainas.

Num jantar com mais de seis dezenas de comensais, ( entre os quais Jorge Strecht, Maria José Gambôa, Luísa Salgueiro, Narciso Miranda, Joana Lima, Paula Cristina, etc., etc. -- por alguma razão, a pseudo-elite partidária define as “grandes” questões nacionais sempre em comezainas!! ! ), o eurodeputado Manuel dos Santos botou faladura e, depois de acusar de neoliberalismo os critérios da governação, disse:

o Executivo, “ao não explicar aos portugueses as medidas que decide, corre o risco de ser olhado como uma comissão liquidatária ”.

O que ele disse parece a mortais, como o que escreve estas linhas, evidente. E, pelo que se sabe, o Eurodeputado foi muito e efusivamente aplaudido, não surgindo um único comensal a usar o direito ao contraditório.

A notícia veio no “Público”. Hoje, no mesmo jornal, Jorge Strecht declara que discorda, Maria José Gambôa e Luísa Salgueiro afirmam que estão em total sintonia com o Governo, Narciso Miranda afasta qualquer ponto de convergência com M.S., etc., etc., etc.

Espera-se, para sossego de Sócrates (e também porque a vida é difícil), que Manuel dos Santos nos garanta que já não janta há muitos anos.

Entretanto, um tal J. N., muito pródigo na lábia, ex-presidente da Concelhia do PS no Marco de Canaveses, que, como vereador, virava-se para Avelino Ferreira Torres e exclamava -- “o sr. Presidente é que manda!!!”-- também já deve ter retirado da sua memória (se é que alguma vez a teve!) a seguinte parte da sua faladura no jantar (relatada pelo "Públco"): ”No PS-Porto há um grupo de excluídos colocados em prisão preventiva à espera de uma nova oportunidade política”.

Como se vê, o estilo faz a política.

Para tranquilidade dos referidos comensais, nenhuma reforma no sistema político está prevista. Podem, portanto, continuar a promover as suas comezainas.

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