Portugal vai continuar a procurar “valorizar os méritos” de Guterres

13-09-2017
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O ministro dos Negócios Estrangeiros português afirmou esta quarta-feira que as diligências diplomáticas vão prosseguir “para valorizar os méritos” da candidatura de António Guterres à liderança das Nações Unidas, que terá como nova concorrente a búlgara Kristalina Georgieva.

A Bulgária mudou esta quarta-feira a sua candidata ao cargo de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), substituindo Irina Bokova pela vice-presidente da Comissão Europeia Kristalina Georgieva.

Questionado sobre se a diplomacia portuguesa vai reforçar os esforços para promover a candidatura do antigo primeiro-ministro português, Augusto Santos Silva negou. “As diligências continuarão no sentido de valorizar os méritos da nossa candidatura. Essa é a única coisa que nos interessa”, garante.

O ministro comentou que, concluída a primeira fase de seleção, que implicou cinco votações do Conselho de Segurança, todas vencidas por António Guterres, se entrará agora "noutra fase do processo". “Esta nova fase é de natureza ligeiramente diferente, mas inscreve-se na continuidade da primeira”, diz.

Na próxima votação, prevista para a próxima semana, serão diferenciados os votos dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança – Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, com direito de veto – dos votos dos restantes dez membros não permanentes.

Santos Silva falava aos jornalistas à entrada para a comissão de Assuntos Europeus, onde a deputada do PSD Rubina Berardo reiterou o apoio da bancada social-democrata à candidatura de Guterres, que durante dez anos foi alto-comissário da ONU para os Refugiados.

O PSD foi o único partido que manifestou, esta quarta-feira, apoio a Guterres, no âmbito da reunião da comissão parlamentar de Assuntos Europeus.

Na resposta à posição do PSD, Santos Silva assinalou o apoio dos partidos na campanha para o cargo de secretário-geral da ONU.

“Conheço bem, agradeço e saliento o apoio das forças políticas e o empenhamento de todos os órgãos de soberania, incluindo esta Assembleia, na promoção da candidatura do engenheiro António Guterres”, disse.

O ministro apontou que a candidatura de Guterres tem “quatro forças essenciais: as qualidades pessoais do candidato, a posição portuguesa e a diplomacia portuguesa, a transparência com que a candidatura foi apresentada e o apoio unânime de que beneficia em Portugal”.

Antes, em declarações aos jornalistas, o governante sublinhou que “se tem formado um consenso no Conselho de Segurança” sobre os méritos da candidatura de António Guterres, recordando que, à quinta votação, é o único que tem mais do que os nove votos necessários para ser eleito.

Na última votação, na passada segunda-feira, obteve 12 votos “encoraja”, dois “desencoraja” e um “sem opinião”, uma repetição dos resultados da votação anterior.

A vice-presidente da Comissão Europeia Kristalina Georgieva, candidata apoiada pela chanceler alemã, Angela Merkel, é considerada a mais difícil adversária do ex-primeiro-ministro português.

O Governo português tem destacado a transparência do processo de candidatura de Portugal, apresentada em fevereiro passado, e a participação de Guterres nos vários processos, como debates e audições na ONU.

“Temos uma personalidade com qualidades pessoais, com experiência política, com conhecimento sobre a cena internacional e com experiência no âmbito das Nações Unidas, que representa a melhor escolha possível, do nosso ponto de vista, para o cargo de secretário-geral da ONU”, destacou.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português afirmou esta quarta-feira que as diligências diplomáticas vão prosseguir “para valorizar os méritos” da candidatura de António Guterres à liderança das Nações Unidas, que terá como nova concorrente a búlgara Kristalina Georgieva.

A Bulgária mudou esta quarta-feira a sua candidata ao cargo de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), substituindo Irina Bokova pela vice-presidente da Comissão Europeia Kristalina Georgieva.

Questionado sobre se a diplomacia portuguesa vai reforçar os esforços para promover a candidatura do antigo primeiro-ministro português, Augusto Santos Silva negou. “As diligências continuarão no sentido de valorizar os méritos da nossa candidatura. Essa é a única coisa que nos interessa”, garante.

O ministro comentou que, concluída a primeira fase de seleção, que implicou cinco votações do Conselho de Segurança, todas vencidas por António Guterres, se entrará agora "noutra fase do processo". “Esta nova fase é de natureza ligeiramente diferente, mas inscreve-se na continuidade da primeira”, diz.

Na próxima votação, prevista para a próxima semana, serão diferenciados os votos dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança – Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, com direito de veto – dos votos dos restantes dez membros não permanentes.

Santos Silva falava aos jornalistas à entrada para a comissão de Assuntos Europeus, onde a deputada do PSD Rubina Berardo reiterou o apoio da bancada social-democrata à candidatura de Guterres, que durante dez anos foi alto-comissário da ONU para os Refugiados.

O PSD foi o único partido que manifestou, esta quarta-feira, apoio a Guterres, no âmbito da reunião da comissão parlamentar de Assuntos Europeus.

Na resposta à posição do PSD, Santos Silva assinalou o apoio dos partidos na campanha para o cargo de secretário-geral da ONU.

“Conheço bem, agradeço e saliento o apoio das forças políticas e o empenhamento de todos os órgãos de soberania, incluindo esta Assembleia, na promoção da candidatura do engenheiro António Guterres”, disse.

O ministro apontou que a candidatura de Guterres tem “quatro forças essenciais: as qualidades pessoais do candidato, a posição portuguesa e a diplomacia portuguesa, a transparência com que a candidatura foi apresentada e o apoio unânime de que beneficia em Portugal”.

Antes, em declarações aos jornalistas, o governante sublinhou que “se tem formado um consenso no Conselho de Segurança” sobre os méritos da candidatura de António Guterres, recordando que, à quinta votação, é o único que tem mais do que os nove votos necessários para ser eleito.

Na última votação, na passada segunda-feira, obteve 12 votos “encoraja”, dois “desencoraja” e um “sem opinião”, uma repetição dos resultados da votação anterior.

A vice-presidente da Comissão Europeia Kristalina Georgieva, candidata apoiada pela chanceler alemã, Angela Merkel, é considerada a mais difícil adversária do ex-primeiro-ministro português.

O Governo português tem destacado a transparência do processo de candidatura de Portugal, apresentada em fevereiro passado, e a participação de Guterres nos vários processos, como debates e audições na ONU.

“Temos uma personalidade com qualidades pessoais, com experiência política, com conhecimento sobre a cena internacional e com experiência no âmbito das Nações Unidas, que representa a melhor escolha possível, do nosso ponto de vista, para o cargo de secretário-geral da ONU”, destacou.

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