CDS-PP: Concelhia de Lisboa

16-07-2018
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O CDS-PP afirmou hoje que o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, foi hoje desautorizado e sujeito ao ridículo com a decisão anunciada pelo governo de construir o novo aeroporto internacional de Lisboa em Alcochete.«O primeiro-ministro deu mais uma vez o dito pelo não dito e Mário Lino fez a confrangedora figura de assistir à desautorização da sua política sem ter a decência de dizer ao chefe de Governo: 'Para isto não sirvo, vou-me embora'», afirmou o deputado democrata-cristão Nuno Melo numa intervenção na Assembleia da República.O CDS-PP pediu já a realização de um debate de actualidade sexta-feira no Parlamento, com a presença de Mário Lino, onde espera que o ministro explique «como é que vai continuar no Governo a apoiar um projecto que é o contrário daquilo que sempre defendeu».O deputado do PSD Luís Montenegro questionou Nuno Melo sobre se José Sócrates não deveria estar também no debate, ao que o parlamentar do CDS-PP respondeu não acreditar que o primeiro-ministro se disponibilizasse a isso, por querer «salvaguardar a sua imagem».Recordando a defesa que Mário Lino fez da opção Ota nos últimos meses, o deputado do CDS-PP afirmou que o ministro se limitou a um «mimetismo seguidista» do primeiro-ministro , que «durante todo este tempo, foi quem sempre marcou o tom».«O ministro das Obras Públicas copiando-o apenas deu a cara, e sujeitou-se depois nas contradições ao ridículo«, argumentou.Nuno Melo acusou o Governo de decidir projectos de »milhares de milhões de euros« como o novo aeroporto »por intuição, em cima do joelho«, prejudicando o interesse público e assinalou »a dificuldade que o país justificadamente tem em poder confiar na palavra do primeiro-ministro«.«Jurava pela Ota e meteu-a na gaveta, como jurava pelo referendo e não o fez ou garantiu que não aumentava impostos e aumentou. Ou que criava empregos mas o desemprego sobe», afirmou Nuno Melo.O deputado afirmou que a defesa da opção Ota feita por Mário Lino e por José Sócrates, hoje esvaziada pelo anúncio de Alcochete como a melhor escolha para a localização do aeroporto, «abonou muito pouco em favor dos estadistas que nos governam».in Lusa

O CDS-PP afirmou hoje que o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, foi hoje desautorizado e sujeito ao ridículo com a decisão anunciada pelo governo de construir o novo aeroporto internacional de Lisboa em Alcochete.«O primeiro-ministro deu mais uma vez o dito pelo não dito e Mário Lino fez a confrangedora figura de assistir à desautorização da sua política sem ter a decência de dizer ao chefe de Governo: 'Para isto não sirvo, vou-me embora'», afirmou o deputado democrata-cristão Nuno Melo numa intervenção na Assembleia da República.O CDS-PP pediu já a realização de um debate de actualidade sexta-feira no Parlamento, com a presença de Mário Lino, onde espera que o ministro explique «como é que vai continuar no Governo a apoiar um projecto que é o contrário daquilo que sempre defendeu».O deputado do PSD Luís Montenegro questionou Nuno Melo sobre se José Sócrates não deveria estar também no debate, ao que o parlamentar do CDS-PP respondeu não acreditar que o primeiro-ministro se disponibilizasse a isso, por querer «salvaguardar a sua imagem».Recordando a defesa que Mário Lino fez da opção Ota nos últimos meses, o deputado do CDS-PP afirmou que o ministro se limitou a um «mimetismo seguidista» do primeiro-ministro , que «durante todo este tempo, foi quem sempre marcou o tom».«O ministro das Obras Públicas copiando-o apenas deu a cara, e sujeitou-se depois nas contradições ao ridículo«, argumentou.Nuno Melo acusou o Governo de decidir projectos de »milhares de milhões de euros« como o novo aeroporto »por intuição, em cima do joelho«, prejudicando o interesse público e assinalou »a dificuldade que o país justificadamente tem em poder confiar na palavra do primeiro-ministro«.«Jurava pela Ota e meteu-a na gaveta, como jurava pelo referendo e não o fez ou garantiu que não aumentava impostos e aumentou. Ou que criava empregos mas o desemprego sobe», afirmou Nuno Melo.O deputado afirmou que a defesa da opção Ota feita por Mário Lino e por José Sócrates, hoje esvaziada pelo anúncio de Alcochete como a melhor escolha para a localização do aeroporto, «abonou muito pouco em favor dos estadistas que nos governam».in Lusa

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