Montenegro: esquerda foi “incompetente” e não conseguiu aprovar o próprio relatório à Caixa

22-01-2019
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Os partidos de esquerda foram “displicentes, incompetentes e não conseguiram aprovar o relatório que apresentaram” na comissão parlamentar de inquérito (CPI) à Caixa Geral de Depósitos (CGD), apontou esta terça-feira Luís Montenegro, o líder cessante da bancada parlamentar do PSD, no tradicional jantar do grupo parlamentar social-democrata.

Numa intervenção emocionada que encerrou os seis anos como líder parlamentar – cargo que entregará esta quarta-feira a Hugo Soares, único candidato à sucessão – Montenegro recordou os casos polémicos das últimas semanas, incluindo o da CPI à recapitalização e gestão da CGD nos últimos anos. Acusou os partidos de esquerda de quererem “branquear e esconder a verdade”, depois de dois deputados do PS não terem comparecido esta terça-feira na reunião final da Comissão e impedido assim a votação do relatório, redigido pelo deputado socialista Carlos Pereira.

“Começámos por ter problemas logo na constituição da CPI. Por não termos deputados suficientes? Não. Por não cumprirmos obrigações legais? Não. Não queriam que se discutisse, à época, o processo de recapitalização”, declarou Montenegro, que também lembrou o pedido do PSD para que os trabalhos fossem suspensos para aguardar a receção de documentos considerados essenciais para perceber o que aconteceu no banco – um pedido que foi recusado pelos partidos de esquerda.

“Como se costuma dizer, Deus escreve direito por linhas torras, e tanto obstaculizaram a possibilidade de descobrirmos a verdade que foram displicentes e incompetentes e nem sequer conseguiram aprovar o relatório que eles próprios apresentaram", lembrou. Branquearam a verdade, mas não branqueiam a sua responsabilidade de terem uma postura que é o contrário do que durante anos andaram a reclamar”.

tiago miranda

Falando do Executivo, que acusou de considerar “o que uma sondagem disser lei, até para medir os níveis de popularidade dos seus membros”, Montenegro relembrou de novo os casos mais polémicos das últimas semanas. “Está ainda a decorrer uma reunião da Comissão de Agricultura e ainda não sabemos se vai ser possível votar amanhã [quarta-feira] o nosso projeto, para termos um mecanismo indemnizatório que possa reparar os danos mais significativos para aquelas famílias”, referiu nesta terça-feira. “Ainda estamos para saber se os partidos da maioria vão ter ou não o discernimento de poder ao menos no Parlamento resolver o drama de muitos nossos concidadãos”.

“O que fizemos com a nossa intervenção depois da tragédia de Pedrógão não foi oportunismo político. Não fomos nós que nos fomos passear para Pedrógão. Estivemos lá, mas não estivemos à frente das câmaras”, referiu Montenegro, garantindo que a comissão técnica independente para os incêndios, proposta pelo PSD, pede respostas básicas para que mais ninguém “seja abandonado como aqueles outros foram, há um mês”.

Ao longo de um longo discurso, Montenegro teve ainda tempo de questionar “a forma como as forças políticas da tal esquerda democrática e patriótica bloqueiam tudo o que é o cumprimento do trabalho dos partidos da oposição”. “ Este Governo, e os líderes políticos destes partidos, em conluio, em cumplicidade absoluta, têm mostrado que convivem mal com a oposição”, concluiu.

E assim se despediu de uma liderança que durou seis anos, já emocionado, elogiando a atuação do líder Passos e oferecendo uma obra de um artista seu amigo, natural de Espinho, chamado Diogo Lacerda - um nome que logo provocou gargalhadas pelas semelhanças com o nome de Diogo Lacerda Machado, advogado e amigo de António Costa recentemente nomeado para a administração da TAP.

Os partidos de esquerda foram “displicentes, incompetentes e não conseguiram aprovar o relatório que apresentaram” na comissão parlamentar de inquérito (CPI) à Caixa Geral de Depósitos (CGD), apontou esta terça-feira Luís Montenegro, o líder cessante da bancada parlamentar do PSD, no tradicional jantar do grupo parlamentar social-democrata.

Numa intervenção emocionada que encerrou os seis anos como líder parlamentar – cargo que entregará esta quarta-feira a Hugo Soares, único candidato à sucessão – Montenegro recordou os casos polémicos das últimas semanas, incluindo o da CPI à recapitalização e gestão da CGD nos últimos anos. Acusou os partidos de esquerda de quererem “branquear e esconder a verdade”, depois de dois deputados do PS não terem comparecido esta terça-feira na reunião final da Comissão e impedido assim a votação do relatório, redigido pelo deputado socialista Carlos Pereira.

“Começámos por ter problemas logo na constituição da CPI. Por não termos deputados suficientes? Não. Por não cumprirmos obrigações legais? Não. Não queriam que se discutisse, à época, o processo de recapitalização”, declarou Montenegro, que também lembrou o pedido do PSD para que os trabalhos fossem suspensos para aguardar a receção de documentos considerados essenciais para perceber o que aconteceu no banco – um pedido que foi recusado pelos partidos de esquerda.

“Como se costuma dizer, Deus escreve direito por linhas torras, e tanto obstaculizaram a possibilidade de descobrirmos a verdade que foram displicentes e incompetentes e nem sequer conseguiram aprovar o relatório que eles próprios apresentaram", lembrou. Branquearam a verdade, mas não branqueiam a sua responsabilidade de terem uma postura que é o contrário do que durante anos andaram a reclamar”.

tiago miranda

Falando do Executivo, que acusou de considerar “o que uma sondagem disser lei, até para medir os níveis de popularidade dos seus membros”, Montenegro relembrou de novo os casos mais polémicos das últimas semanas. “Está ainda a decorrer uma reunião da Comissão de Agricultura e ainda não sabemos se vai ser possível votar amanhã [quarta-feira] o nosso projeto, para termos um mecanismo indemnizatório que possa reparar os danos mais significativos para aquelas famílias”, referiu nesta terça-feira. “Ainda estamos para saber se os partidos da maioria vão ter ou não o discernimento de poder ao menos no Parlamento resolver o drama de muitos nossos concidadãos”.

“O que fizemos com a nossa intervenção depois da tragédia de Pedrógão não foi oportunismo político. Não fomos nós que nos fomos passear para Pedrógão. Estivemos lá, mas não estivemos à frente das câmaras”, referiu Montenegro, garantindo que a comissão técnica independente para os incêndios, proposta pelo PSD, pede respostas básicas para que mais ninguém “seja abandonado como aqueles outros foram, há um mês”.

Ao longo de um longo discurso, Montenegro teve ainda tempo de questionar “a forma como as forças políticas da tal esquerda democrática e patriótica bloqueiam tudo o que é o cumprimento do trabalho dos partidos da oposição”. “ Este Governo, e os líderes políticos destes partidos, em conluio, em cumplicidade absoluta, têm mostrado que convivem mal com a oposição”, concluiu.

E assim se despediu de uma liderança que durou seis anos, já emocionado, elogiando a atuação do líder Passos e oferecendo uma obra de um artista seu amigo, natural de Espinho, chamado Diogo Lacerda - um nome que logo provocou gargalhadas pelas semelhanças com o nome de Diogo Lacerda Machado, advogado e amigo de António Costa recentemente nomeado para a administração da TAP.

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