Montenegro acusa PCP e BE de “tirarem o tapete ao Governo”

06-02-2017
marcar artigo

O líder da bancada do PSD, Luís Montenegro, acusou o PCP e o Bloco de Esquerda de "tirarem o tapete ao Governo" no momento em que se afirmaram contra a descida da TSU para as empresas. "É legítimo discordar do Governo. Mas isto não é divergir, é tirar o tapete ao Governo. Desistiram do Governo?", afirmou o deputado esta quarta-feira, no debate sobre a taxa social única, na Assembleia da República.

"A geringonça é vossa. E vocês é que têm de a pôr a mexer." Luís Montenegro apontou o dedo à esquerda e à sua posição, defendendo que tanto o PS, como o PCP e BE, "devem explicações aos portugueses". E questionou por que razão é que o primeiro-ministro tomou uma decisão sabendo que não contava com a concordância da esquerda. "Foi para abrir uma guerra dentro da geringonça? Que respeito tem o primeiro-ministro pelos parceiros sociais? Quem explica esta ligeireza?".

Montenegro sublinhou ainda que quando o seu governo atualizou o salário mínimo em 2014, foram "claros, verdadeiros e consequentes, estabelecendo um acordo na concertação social". "Nenhum dos parceiros veio colocar em causa o acordo que tínhamos formulado e tirar o tapete ao governo."

"É coerente que o BE e PCP tirem o tapete ao Governo?", questionou. "O Governo é vosso e o compromisso também é vosso. Até podem, e por ventura devem, reclamar as vossas identidades próprias, é legítimo e saudável. Mas poupem tempo e esforço aos portugueses. Não brinquem com a governação do país e aquilo que é o nosso futuro."

O líder da bancada do PSD disse também ser um "argumento infantil" quando o partido é acusado de estar contra o aumento do salário mínimo. "Alguém pensa que algum político ou partido não gostaria de propor uma atualização ainda maior do salário mínimo? Se estivesse na nossa esfera de intevrneção aumentar o salário para 1000 ou 1500 euros, é claro que sim."

O líder da bancada do CDS, Nuno Magalhães, declarou estar de acordo com a visão de Luís Montenegro, criticando a atitude do PCP e BE ao mostrarem-se contra uma posição do Governo. "Quando é bom estão, quando não é bom não estão. Não existe a tão apregoada maioria que estes partidos vêm dizendo. Estes partidos dizem que ganharam as eleições porque tinham maioria. Onde é que ela está?", questionou.

[notícia atualizada às 16h55]

O líder da bancada do PSD, Luís Montenegro, acusou o PCP e o Bloco de Esquerda de "tirarem o tapete ao Governo" no momento em que se afirmaram contra a descida da TSU para as empresas. "É legítimo discordar do Governo. Mas isto não é divergir, é tirar o tapete ao Governo. Desistiram do Governo?", afirmou o deputado esta quarta-feira, no debate sobre a taxa social única, na Assembleia da República.

"A geringonça é vossa. E vocês é que têm de a pôr a mexer." Luís Montenegro apontou o dedo à esquerda e à sua posição, defendendo que tanto o PS, como o PCP e BE, "devem explicações aos portugueses". E questionou por que razão é que o primeiro-ministro tomou uma decisão sabendo que não contava com a concordância da esquerda. "Foi para abrir uma guerra dentro da geringonça? Que respeito tem o primeiro-ministro pelos parceiros sociais? Quem explica esta ligeireza?".

Montenegro sublinhou ainda que quando o seu governo atualizou o salário mínimo em 2014, foram "claros, verdadeiros e consequentes, estabelecendo um acordo na concertação social". "Nenhum dos parceiros veio colocar em causa o acordo que tínhamos formulado e tirar o tapete ao governo."

"É coerente que o BE e PCP tirem o tapete ao Governo?", questionou. "O Governo é vosso e o compromisso também é vosso. Até podem, e por ventura devem, reclamar as vossas identidades próprias, é legítimo e saudável. Mas poupem tempo e esforço aos portugueses. Não brinquem com a governação do país e aquilo que é o nosso futuro."

O líder da bancada do PSD disse também ser um "argumento infantil" quando o partido é acusado de estar contra o aumento do salário mínimo. "Alguém pensa que algum político ou partido não gostaria de propor uma atualização ainda maior do salário mínimo? Se estivesse na nossa esfera de intevrneção aumentar o salário para 1000 ou 1500 euros, é claro que sim."

O líder da bancada do CDS, Nuno Magalhães, declarou estar de acordo com a visão de Luís Montenegro, criticando a atitude do PCP e BE ao mostrarem-se contra uma posição do Governo. "Quando é bom estão, quando não é bom não estão. Não existe a tão apregoada maioria que estes partidos vêm dizendo. Estes partidos dizem que ganharam as eleições porque tinham maioria. Onde é que ela está?", questionou.

[notícia atualizada às 16h55]

marcar artigo