Montenegro: “Só por hipocrisia” Costa voltará a tentar consensos com PSD

10-04-2017
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O líder parlamentar do PSD disse esta tarde que "só por hipocrisia" o primeiro-ministro poderá voltar a procurar consensos com os sociais-democratas, sublinhando que, tal como o país, o Presidente da República poderá tirar as suas ilações.

"Caiu a máscara de facto, só por hipocrisia o primeiro-ministro e secretário-geral do PS pode voltar a colocar em cima da mesa o assunto de aproximar posições com o PSD e procurar consensos", afirmou o presidente da bancada social-democrata, Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas no Parlamento, à saída da sessão plenária onde momento antes foi aprovada em votação final global a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2017.

Assegurando que o PSD partiu de "peito aberto" para a discussão do OE, Montenegro lamentou que os socialistas tenham chumbado todas as propostas apresentadas pelos sociais-democratas, deixando "a nu uma constatação que já vinha de trás".

"É tudo conversa quando toca a falar em consensos e aproximação de posições, porque esses consensos o PS, por vontade própria, voluntária, consciente, quer fazê-los e estabelecê-los com o PCP e o BE", sustentou, retomando o discurso do líder do partido na segunda-feira à noite, quando Pedro Passos Coelho apontou a aprovação do OE como o momento em que "cairá a máscara ao PS" e acusou os socialistas de não quererem qualquer entendimento que não passe pelo PCP e pelo BE.

Questionado sobre qual a posição que o PSD assumirá quando o Presidente da República voltar a falar de consensos, Luís Montenegro considerou que Marcelo Rebelo de Sousa, tal como todo o país, deve tirar as ilações do que se passou no OE para 2017 e verificar "quem está de boa-fé e quem não está de boa-fé a demonstrar e a concretizar a disponibilidade para aproximar posições em questões fundamentais".

Luís Montenegro foi ainda interrogado sobre o caso da Caixa Geral de Depósitos (CGD), adiantando apenas que o Governo continua "silencioso" e que o PSD continua sem perceber porque se demitiu a administração do banco público.

O líder parlamentar social-democrata recusou ainda qualquer responsabilidade do PSD na instabilidade que se vive na CGD, considerando que isso acontece por falta de transparência em todo o processo.

Quanto às críticas do PS ao processo de recapitalização da Caixa feito pelo anterior Governo de maioria PSD/CDS, Luís Montenegro garantiu que a recapitalização foi bem feita e bem sucedida tendo em conta as necessidade que existiam na altura.

O líder parlamentar do PSD disse esta tarde que "só por hipocrisia" o primeiro-ministro poderá voltar a procurar consensos com os sociais-democratas, sublinhando que, tal como o país, o Presidente da República poderá tirar as suas ilações.

"Caiu a máscara de facto, só por hipocrisia o primeiro-ministro e secretário-geral do PS pode voltar a colocar em cima da mesa o assunto de aproximar posições com o PSD e procurar consensos", afirmou o presidente da bancada social-democrata, Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas no Parlamento, à saída da sessão plenária onde momento antes foi aprovada em votação final global a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2017.

Assegurando que o PSD partiu de "peito aberto" para a discussão do OE, Montenegro lamentou que os socialistas tenham chumbado todas as propostas apresentadas pelos sociais-democratas, deixando "a nu uma constatação que já vinha de trás".

"É tudo conversa quando toca a falar em consensos e aproximação de posições, porque esses consensos o PS, por vontade própria, voluntária, consciente, quer fazê-los e estabelecê-los com o PCP e o BE", sustentou, retomando o discurso do líder do partido na segunda-feira à noite, quando Pedro Passos Coelho apontou a aprovação do OE como o momento em que "cairá a máscara ao PS" e acusou os socialistas de não quererem qualquer entendimento que não passe pelo PCP e pelo BE.

Questionado sobre qual a posição que o PSD assumirá quando o Presidente da República voltar a falar de consensos, Luís Montenegro considerou que Marcelo Rebelo de Sousa, tal como todo o país, deve tirar as ilações do que se passou no OE para 2017 e verificar "quem está de boa-fé e quem não está de boa-fé a demonstrar e a concretizar a disponibilidade para aproximar posições em questões fundamentais".

Luís Montenegro foi ainda interrogado sobre o caso da Caixa Geral de Depósitos (CGD), adiantando apenas que o Governo continua "silencioso" e que o PSD continua sem perceber porque se demitiu a administração do banco público.

O líder parlamentar social-democrata recusou ainda qualquer responsabilidade do PSD na instabilidade que se vive na CGD, considerando que isso acontece por falta de transparência em todo o processo.

Quanto às críticas do PS ao processo de recapitalização da Caixa feito pelo anterior Governo de maioria PSD/CDS, Luís Montenegro garantiu que a recapitalização foi bem feita e bem sucedida tendo em conta as necessidade que existiam na altura.

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